sábado, 20 de agosto de 2016

Verão 2016 - 20 agosto 2016 – Veneza - Embarque no Ncl Jade



20 agosto 2016 Veneza – Embarque no Ncl Jade


Finalmente chegou o grande dia, um dos dias mais desejados destas férias: o dia de embarque no navio Jade da companhia de cruzeiros Norwegian Cruise Line, que ao contrario do que o nome indica nada tem a ver com a Noruega pois é bem americana. Mas isso são outras contas…

Acordamos um pouco mais tarde que o habitual (pelo menos nos últimos dias!), afinal de contas já estava ligado o modo “cruzeiro”. Depois de um belo pequeno-almoço tratamos do check-out do hotel e uma questão se ponha: o que fazer com as malas até ao embarque no navio? Esta foi uma das questões que deixamos para resolver à última hora. Embarcar o mais cedo possível? Embarcar cedo e voltar a sair? Embarcar o mais tarde possível para aproveitar a cidade?


Decidimos por algo intermédio: embarcar o mais tarde possível mas ainda a tempo de almoçar a bordo! Em face da decisão fomos tratar de deixar as malas no navio para não termos de regressar a Mestre mais tarde. Aproveitando o facto de estarmos de carro fomos com o carro até ao terminal de cruzeiros, deixamos as malas e a família já ficou em Veneza e regressei a Mestre para deixar o carro no estacionamento e voltei de comboio, encontrando o resto da família junto à estação do comboio Sta Lúcia!

Aparentemente pode parecer mais simples ter chamado um táxi desde Mestre até ao terminal de cruzeiros. Era mais simples, mas mais caro! O custo do táxi nunca seriam menos de 40€. Nós devemos ter gasto 1,30€ de gasóleo…


Voltamos a Veneza e fomos caminhando pelas ruas estreitas, sendo atraídos por cada ponte que avistávamos! Acho que a Virgínia a cada ponte que víamos queria tirar uma foto à mesma ou a partir da mesma. Acho que ficamos com uma coleção completa de fotos de pontes..!


Acabamos por vir dar novamente à Piazza de San Marco, onde ficamos imenso tempo sem fazer nada pois já estávamos cansados de tanto caminhar nos dias anteriores e decidimos sentar e praticar um dos desportos preferidos dos italianos (acho que também dos portugueses!): ver as pessoas a passar, tentando imaginar qual a sua nacionalidade, qual o seu destino, etc!



Por volta das 13:00h decidimos que íamos começar a regressar ao ponto de partida, primeiro à Ferrovia e depois até à Piazzale Roma, onde apanharíamos o People Mover até ao terminal de cruzeiros.

O regresso foi novamente de vaporetto, desta vez utilizando outra linha que também parava na Piazzale Roma. Mais uma vez fomos brindados com uma ótima vista a partir do barco. Efetivamente algumas das viagens em vaporetto são autênticas viagens guiadas pela arquitetura da cidade.


Na Piazzale Roma fomos procurar a entrada para a paragem do People Mover, que é nada mais nada menos que um é um sistema de comboio suspenso sem condutor. A linha é composta por 3 estações, uma na ilha de Tronchetto, a estação intermédia, chamada “Marittima”, que fica próxima do terminal de cruzeiros, e, na outra ponta, a estação principal, na Piazzale Roma. O bilhete do People Mover custa 1,30 Euros.


A viagem é curta e após sairmos na estação “Marittima” ainda tivemos de caminhar uns bons minutos até chegarmos ao local onde o Jade estava atracado.


Como já tínhamos “despachado” as malas grandes fomos logo encaminhados para o interior do terminal para fazermos o check-in (apesar do check-in online ter sido já efetuado!). Como já não havia muita gente no terminal fomos rapidamente chamados para tratarmos dos dados para os cartões de embarque e recebemos um número de embarque. Esperamos cerca de 10-15 min até ser chamado o nosso número e, ai sim embarcarmos no navio.


Finalmente estávamos a bordo do Ncl Jade para uma semana de sonho nas ilhas gregas.


Tal como planeado ainda embarcamos a tempo de almoçar no navio, já que o buffet ainda estava a funcionar. E foi mesmo para o buffet que nos dirigimos após deixarmos as mochilas no camarote e tirar as fotografias da praxe.

No camarote já tinhamos o "freestyle daily" para o dia do embarque:


No buffet, o movimento era muito e as mesas disponíveis eram muito poucas. Apesar deste facto, rapidamente encontramos uma mesa livre, num cantinho que normalmente está vocacionado para famílias com crianças.

Face a toda a azáfama do embarque, a fome nem era muita e o almoço foi reduzido. Não faltariam oportunidades para ingerir calorias


Almoçamos e quando olhamos para o relógio eram quase 17:00h, a hora marcada para o simulacro de segurança obrigatório em todos os navios.

Como todos os bares e restaurantes no navio são fechados para o simulacro (e muito tempo antes, pelo menos neste caso!) lá fomos nós até ao restaurante francês “Le Bistro”, o nosso local de reunião.

Confesso que desta vez ficamos um pouco irritados com o funcionamento do simulacro, pois à hora marcada ainda faltavam sentar muitos hospedes. As instruções foram difundidas apenas por altifalante e ninguém mostrou como se coloca o colete salva-vidas. Tudo bem que isto é muito básico para quem está habituado aos cruzeiros, mas também existiriam muitos novatos, certamente. Depois queixam-se quando as coisas correm mal

O simulacro, tal como referimos foi muito rápido e assim que fomos dispensados fomos até ao camarote buscar as maquinas fotográficas para tentar encontrar um bom local para assistir à partida de Veneza, partida essa agendada para as 18:00h.

Conseguimos encontrar, no deck 13 um local livre onde pudemos montar todas as nossas tralhas para a partida.


Ainda antes de zarparmos, ainda podemos assistir à partida do Vision of the Seas, da Royal Caribbean.



A nossa vez estava a chegar, quando vimos os rebocadores, sim eram 2, um à frente do navio (proa) e outro atrás (popa). Suponho que será pelo facto da saída pelos canais de Veneza ser um pouco problemática e a margem de erro ser muito pequena. Ficamos com a sensação que os rebocadores apenas estavam lá para qualquer eventualidade, e não os vimos trabalhar verdadeiramente.

A saída de Veneza é fantástica e, segundo dizem, uma das mais bonitas do mundo inteiro. Não podemos opinar pois não conhecemos todas, mas das que conhecemos podemos confirmar ser uma das mais bonitas, equiparadas a Lisboa e Miami. Claro está que cada uma delas tem as suas atrações e especificidades. Miami e Lisboa serão cidades completamente diferentes, mas ambas muito bonitas, só para exemplificar.


Navegando muito devagarinho fomos serpenteando pela cidade, seguindo o curso do Grande Canal, deixando para trás um a um todos os maiores monumentos da cidade.

A passagem junto à Piazza San Marco tem um simbolismo especial, mas não só, a todo o momento encontramos uma igreja, uma cúpula, um jardim que conhecemos por terra e estamos a observa-los desde uma nova perspetiva, desde o alto do deck 13 de um navio de cruzeiro. Mas será que haverá uma melhor perspetiva que esta?

Tal como referimos a navegação é lenta e como a GoPro estava fixada no navio a tirar as fotos para o timelapse que apresentamos mais adiante, podemos logo ali começar a usufruir do Ultimate Beverage Package, que a Ncl teve a “gentileza” de nos oferecer.



Como estávamos em Veneza nada melhor do que aproveitar para experimentar um aperitivo tradicional desta região, sem pagar nada por ela! Fomos até ao Bali Hai Bar And Gril pedir um Aperol Spritz.


Nesta altura fomos recolher a GoPro que tinha terminado a sua missão e realizado o seguinte timelapse da saída de Veneza:


Com tudo isto eram horas de jantar, pelo que passamos pelo camarote para tomar um banho e preparar-nos para o primeiro jantar a bordo.

Nesta altura já tinham colocado na nossa entrada todas as nossas malas pelo que podíamos mudar de roupa para ir jantar tranquilamente.


O jantar da primeira noite, como quase todas as outras foi no Alizar, um dos restaurantes grátis disponíveis a bordo do Jade. O Alizar tem a particularidade do “dresscode” ser mais casual que para os outros restaurantes à carta.

A ementa do dia:


E as nossas escolhas (podem sempre tentar adivinhar quais foram e colocar nos comentários!):


Após o jantar caminhamos um pouco pela “promenade” do deck 7, uma das atrações do Jade face a outros navios mais recentes. Nem sempre o tempo e a evolução trazem coisas positivas (mesmo dependendo da analise de cada um!) e nós sentíamos falta da possibilidade de caminhar um pouco à noite após o jantar e os navios mais modernos perderam esta ligação ao mar. Não é a mesma coisa caminhar no deck 12,13,ou 14 onde o mar fica lá muito em baixo ou num deck a meio do navio onde ainda conseguimos ouvir as ondas e o casco do navio a cortar a agua enquanto navega. O Jade, talvez por ser um navio com alguns anos mantém esta característica tão do nosso agrado e que visitamos todos os dias religiosamente após o jantar. Talvez uma forma de queimar as calorias ingeridas em excesso ao jantar.

Ainda fomos até ao deck 12, o deck das piscinas exteriores para tirar umas fotos das luzes que a esta hora iluminavam os jacuzzis e as piscinas.



Finalmente recolhemos ao camarote para descansar de um dia já longo. E à nossa chegada tínhamos um intruso na nossa cama.


Amanha temos o primeiro dia de navegação e oportunidade para conhecer melhor o navio.

Até já

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