quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Oasis of The Seas - Caraibas Orientais - St Maarten

Dia 12 Outubro 2011 – Philipsburg – St Maarten

Finalmente chegava um dos dias mais aguardados no itinerário deste cruzeiro, St Maarten ou St Martin, conforme os holandeses ou os franceses.

Se calhar não interessa a ninguém, mas aqui vai alguma da história da ilha: St Maarten, como quase todas as ilhas das Caraíbas foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1493, mas a verdadeira história da ilha começa em 1648, quando os mercadores franceses e holandeses dividiram a ilha e passaram a conviver pacificamente e tornaram-na na ilha habitada mais pequena dividida por 2 países. St Maarten fez parte das Antilhas Holandesas até 2010, sendo agora membro do Reino da Holanda, conjuntamente com Aruba, Curação e a Holanda, é claro. Já St Martin faz parte das Antilhas Francesas e a capital é Philipsburg geralmente aceite, apesar de estar localizada no lado holandês.

Grande parte do protagonismo da ilha vem do turismo e advém do facto de à semelhança de St Thomas ser dutty-free para os artigos de electrónica e bebidas, sendo inclusive considerados os melhores das Caraíbas.

Mas deixemos de história e falemos do que nos esperava nesta escala. Comecemos pelo Compass e pelas actividades propostas:

Como objectivo principal estava a ida a Maho Beach e ao Aeroporto Internacional Princesa Juliana, conjugando se possível com uma visita à ilha e paragem na praia. Uma vez mais recorrendo ao Cruise Critic verifiquei que era muito elogiado um motorista de táxi, chamado Bernard que possuía uma empresa chamada “Bernards Tours (www.bernardstours.com) e que prestava justamente o que eu procurava: O tour começava às 9:00h no próprio porto, passava pela fronteira franco-holandesa, por Oyster Pond para ver a vista sobre St Barths. Praia em Orient Beach durante 2 horas. De seguida algumas compras em Marigot e de seguida para o Sunset Bar em Maho Beach para ver os aviões durante 40min. No regresso ao porto passagem por Cayhill para avistar a marina de Simpson Bay e vistas sobre a baia de Phillipsburg e do porto. Chegada ao porto após +/- 5 horas de visita. O tour vai custar-nos 40USD (cerca de 28€) por pessoa e tinha incluídas bebidas à descrição (cerveja, refrigerantes, agua e Rum Poncha, sempre geladas!). Outro dos pressupostos que era necessário era o nada pagar antecipadamente, já que o pagamento seria feito na hora, podendo ser feito em dinheiro ou cartão de crédito. A escolha estava mais do que feita e a reserva foi feita online e só posso dizer maravilhas do funcionamento desta empresa, já que após a reserva efectuada cerca de 1 ou 2 dias depois recebi um email a confirmar a reserva e a marcar o ponto de encontro.

O dia começou com a chegada a St Maarten a ser apreciada da varanda pois era o primeiro amanhecer que tínhamos no novo camarote,

Logo de seguida tive esta visão ao olhar para o alto mar, era o Carnival Dream que atracava ao nosso lado.


A saída do Oásis foi feita por escada rolante até à porta para o exterior (um “luxo” a que nunca tive direito noutro navio!) e durante o percurso no molhe fomos tirando umas fotos:

Reparem na diferença de tamanho entre o Oásis e o Dream, que é o maior navio da Carnival! 
 

O nosso ponto de encontro era junto ao balcão do turismo, onde recolhemos uns mapas e aguardamos as indicações do Bernard. O “homem” efectivamente estava lá mas agora não deve conduzir nenhum táxi, limita-se a coordenar a vasta frota de mini autocarros e carrinhas que possui (contei à vontade uma dúzia de viaturas com o seu logótipo no parque de estacionamento).

Fomos apresentados ao nosso motorista “MailMan” e conduzidos a um mini autocarro com uma lotação de 20-30 lugares. O grupo era composto por +/- 20 passageiros do Oásis e do Carnival Dream, numa proporção de 50% cada, todos americanos à excepção do trio vindo “from Portugal!!!”.


Fiquei espantado por 3 americanas do Dream começarem logo nas bejekas fresquinhas, enquanto eu ainda cheirava a leite quente!!!

À saída do porto começou a chover torrencialmente e pensei que tínhamos o dia estragado, mas o MailMan tranquilizou-nos dizendo que seria coisa para 15 min e depois teríamos sol, o que efectivamente aconteceu.

A primeira paragem foi numa quinta onde faziam procriação de iguanas e iríamos alimentá-las (iríamos não, eles iam que eu não tendo medo delas não lhes vou dar bananas à boca!!!). Paragem sem sentido para mim, mas há gostos…

Rum Poncha, há que entrar no espirito!
Seguimos caminho e fomos parando no caminho onde se justificava tirar umas fotos:

Entretanto paramos num local onde um habitante local passa os dias a apanhar ouriços marinhos, estrelas-do-mar, búzios, etc. do mar para os mostrar (vivos!) aos turistas a troco de uma “tip”.

 
 

O nosso transporte:
 

outra forma de visitar a ilha

A próxima paragem seria Orient Beach e a oportunidade para tomar um banho naquelas águas cristalinas.


Um resort diferente, onde os hospedes não têm problemas de excesso de bagagem nos aviões

A praia é “semi-nudista” já que num dos lados é nudista, podendo no entanto circular-se sem restrições (com roupa!!!) apenas não sendo permitido tirar fotos.
 

Na outra metade, o nudismo é tolerado, isto é podemos facilmente cruzar-nos com alguém que está a praticar nudismo, mas a generalidade das pessoas não pratica o nudismo ou naturalismo, já que não sei exactamente a diferença!

Aqui alugamos um guarda-sol e 2 espreguiçadeiras por 10 USD e existiam também alguns restaurantes de apoio à praia onde se podia comer a fast-food habitual: pizzas, burgers e sanduíches. Nós como não gostamos da experiência em Magens Bay optamos por levar umas sanduíches do Park Café onde tomamos o pequeno-almoço e compramos uns refrigerantes fresquinhos e fizemos ma refeição mais saudável e muito mais barata!!!
 

Após 2 horas de praia, lá tomamos a direcção de Maho Beach, rumo aos aviões. No entanto ainda havia uma paragem no meio, Marigot no lado francês, acho que é a cidade mais povoada, mais até que Philipsburg. Uma cidade muito comercial, onde se pode comprar um pouco de tudo, mas mais caro que na parte holandesa por isso pouco compramos!
Mais um Rum Poncha após o almoço para ajudar à digestão
E varias fotos de Marigot:

 

Após a pausa para as compras em Marigot, finalmente Maho Beach, um pouco justos de tempo porque na época baixa apenas existem meia dúzia de voos diários com aviões maiores. Logo na chegada saímos apressados por aproximava-se uma A340 da Air France vindo de Paris CDG Roissy. Eis a sequência que consegui apesar de não estar bem colocado pois foi sair, pegar na máquina e fotografar!!!
Uma primeira imagem do aeroporto
e a sequência de chegada do A340 da AF:


Após esta aterragem desloquei-me para o Sunset Bar, o único bar nas redondezas (www.sunsetbeachbar.com/) onde estão afixados numa prancha os horários das descolagens e aterragens e onde as mulheres que mostrarem os peitos bebem à borla! Não estou a brincar!!!!!


Quando consultei a prancha fiquei desolado pois apenas estaríamos ali 40 min e nesse tempo apenas teria direito a mais uma aterragem de um ATR (penso eu!!!). Pensei, então faço eu tantos planos para isto e agora apenas posso fotografar um “autocarro”. Lá dei as explicações à minha mulher Virgínia sobre como tirar uma foto com o “autocarro” como fundo e bebi uma bejeka para afogar as mágoas. Lá veio o Bombardier de Saint Barthelemy , e seria a última oportunidade para ficar com o boneco pensado!. Saiu isto:


A sorte definitivamente não estava do meu lado, pois até as fotos não saiam. Mas o destino ainda não estava definido e fico a saber que o voo da American Airlines de Miami estava atrasado e ainda teria um B757 para fotografar. Com as devidas explicações as fotos já ficaram melhores:


Regresso ao Oásis para umas ultimas fotos:


Já no porto:

A fila para a entrada, rápida para o número de passageiros do Oásis:


Uma rápida subida ao camarote para deixar as toalhas e aproveitar para fotografar os novos aposentos:


Hoje tínhamos a repetição do espectáculo “Oásis of Dreams”, que hoje seria visto do local correcto mas com demasiada luz solar que tirou um pouco de brilho ao espectáculo.

 

Após o espectáculo fomos jantar.


Umas fotos da sala de jantar e do seu enorme candeeiro central.


Um passeio por Central Park enquanto fazíamos horas para o espectáculo seguinte:


Junto à entrada do Studio B, ficava o bar para jazz, Dazzles:


Hoje tínhamos reserva para o espectáculo no gelo “Frozen In Time” inspirado na obra de Hans Cristian Anderson.

Uma senhora que fazia desenhos com as mãos em areia num vidro, fabuloso!!!



Para finalizar um dia preenchidíssimo ainda tivemos direito à parade de homenagem aos anos 70.


O director do cruzeiro, Richard Spacey, um autentico "One Man Show" britanico, de longe o melhor Cruise Director que encontrei até hoje!!!


E era hora de dormir!


Até amanha… em Navegação!

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