sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Caraibas Orientais - Nassau

Dia 14 Outubro 2011 – Nassau

A tempestade tropical que nos afectou teve influencia directa com a escala em Nassau, tanto pelo facto de esta deixar de ser a 1ª para passar a ser a ultima como pela hora de chegada e partida. Inicialmente as previsões eram chegar cerca das 7:00h e partir pelas 15:00h e depois com a alteração chegamos cerca das 14:00h e partimos cerca das 19:00h. Ora esta situação faz toda a diferença na hora de planear o que fazer durante o tempo disponivél, mas isso fica mais daqui a pouco.

Como a chegada do Oasis a Nassau iria ser apenas de tarde, e já se instalára a melancolia típica do final de festa, uma vez mais ficamos no camarote até mais tarde. As meninas agradecem, mas já para mim não é bom sinal. Estava, efectivamente, a sentir aquela tristeza do final e já pensava no dia seguinte, nas malas, no desembarque, na viagem de regresso, enfim coisas menos boas!!! Tenho esta característica, nunca aproveito devidamente o ultimo dia, já que nesse dia apenas quero chegar rápido a casa e preparar o regresso ao trabalho e ao stress do dia a dia. Mas mudemos de assunto, tomamos os pequeno-almoço no Windjammer e fomos deambulando pelo convés 14, o das piscinas, apreciando a musica que ia tocando e apesar do tempo não estar muito católico estavam imensas pessoas deitadas ao “sol” ou na piscina.



Fomos ficando até serem horas do almoço, cedo pois tínhamos excursão logo que o Oasis atracasse. Basicamente a minha refeição foram 2 sandwiches pois a má disposição tira-me a fome:

Decidimos vir até ao camarote assistir à chegada a Nassau da varanda. Foi pena a falta de sol pois acho que com mais luz a cidade terá outra aura!







E os navios Disney Dream e Carnival Sensation já atracados no porto de Nassau:



E a cidade mesmo em frente.

Nassau é a capital das Bahamas e a sua maior cidade com 260.000 habitantes e como a população total das Bahamas são cerca de 330.000 em Nassau estão concentrados quase 80%. Situa-se na ilha de New Provedence e como dista apenas 290 kms de Miami é um destino frequente de mini-cruzeiros.

Encontra-se ligada por uma ponte com a Paradise Island onde se encontra a maior das atracções em Nassau, o resort Atlantis (www.atlantis.com/default.aspx) um gigantesco complexo com todo o que se possa imaginar para a diversão.

Quanto ao programa do dia, eis o Compass:

Nós optamos pela interacção com os golfinhos. A ideia inicial era nadar mesmo com eles mas como a Beatriz não podia ir por a idade mínima ser 6 anos e ela não abdicar de estar com os golfinhos, optamos apenas pela interacção, que mais à frente explico com é e como funciona.

Inicialmente escolhemos fazer este programa no resort Atlantis e ficaríamos por ali a aproveitar a praia, já que é aconselhado a todos os visitantes a utilizarem os programas dos diversos hotéis para fazerem praia porque as outras praias não têm grandes condições e têm mais ondas. Tentei fazer a reserva directamente com o resort, mas as companhias de cruzeiros esgotam toda a disponibilidade para os melhores horários, apenas restavam os horários mais apertados para a chegada ao navio. Seria muito fácil fazer esta actividade por nossa iniciativa já que apanhando um táxi por 4USD/pax estaríamos no complexo e pouparíamos uns trocos. Outra alternativa seria o watertaxi que suponho por 6USD/pax permite viajar livremente entre ilhas o dia todo. Faço aqui uma ressalva que como não utilizei estes transportes, os preços indicados são meramente informativos e não os posso garantir já que tive acesso a eles na pesquisa de informação.

Como a diferença não era muita optamos por marcar com a Royal e pagariamos para os 3, a módica quantia de 273€, sim € e não USD. É uma actividade cara mas que é uma experiência de uma vida. Entretanto li que no Atlantis a interacção é feita numa piscina, já que tudo no resort é construído pelo homem e que a “praia” disponibilizada era apenas uma área em cimento junto à piscina onde estão os golfinhos, mas que nem se poderia tomar banho, apenas apanhar sol. Como não me agradou essas condições optei por mudar para a “Blue Lagoon Dolphin Enconteurs” (www.dolphinencounters.com/), que como o nome indica é feito na Blue Lagoon, a mesma onde foi rodado o filme Splash. Pelo menos aqui teríamos uma praia óptima para passar mais algum tempo já que o ferry que faz o percurso entre a ilha e o porto (incluído no programa) parte de 30 em 30 minutos. Felizes da vida lá mudamos o programa, pensando que ainda era capaz de nos dar para comer qualquer coisa no “Senor Frog” (essencialmente para conhecer) tão falado pelos americanos e até fazer um pouco de praia mesmo junto ao porto até à hora de saída. A praia seria a praia publica junkanoo beach, que é grátis e como parece ter alguns vidros (efeito de algumas bebedeiras, digo eu!!!) é recomendável usar sapatilhas de agua, que nós compramos e vieram sem ser usadas. Vendemos se alguém quiser pela melhor oferta!!!!

Mas esta teoria toda foi por agua abaixo quando nos mudaram a data e hora da escala porque passamos de uma escala de 8 horas em horário de praia para uma escala de 5 horas a terminar já de noite cerrada. Ainda bem que marquei os golfinhos pela Royal porque assim foi-me devolvido o dinheiro e dada a possibilidade de marcar qualquer nova excursão, mas por convicção marcamos a mesma, sabendo no entanto que não daria para mais nada pois era à justa. As horas indicadas até ultrapassavam a hora de saída do navio, o que se veio a confirmar já que fui o ultimo passageiro a entrar no Oásis!!!
O navio atraca em Prince George Wharf, mesmo junto ao Ministério do Turismo das Bahamas e mesmo no coração da cidade de Nassau. Quem quiser dar uma volta pelo comércio da cidade não precisa de transporte pois está tudo ali à mão. Nós infelizmente não vimos nada, já que o ferry apanhou-nos junto ao molhe onde estava o Oásis, fizemos uma viagem de cerca de 25 min até à Blue Lagoon e quando regressamos fomos deixados junto à entrada do porto, pois precisamos de passar pela alfandega. Foi alias o único poro onde nos pediram o passaporte para passar o controlo alfandegário. Todos os outros, apesar de obrigatório ter o passaporte, apenas queriam ver o Sea Pass.

Tal como disse a viagem demorou cerca de 25 min, onde pudemos admirar as vistas e que vistas em alguns casos.

O resort Atlantis:










Nesta altura o tempo piorou imenso:

Já na chegada à ilha:




Quando chegamos à ilha a chuva já tinha começado e pela cor do céu vimos que as perspectivas não eram as melhores.

Inicialmente ouvimos umas explicações sobre a anatomia dos golfinhos e sobre a sua vida, após o que o grupo foi dividido e encaminhado para as plataformas onde se faz a interacção. Basicamente a diferença entre a interacção e o nadar é a ausência do estar dentro da agua com os golfinhos, ser empurrado por eles, mergulhar com eles. A interacção consiste nos beijos, abraços, tocar e sentir a pele do golfinho. É uma experiência magnifica, mas fiquei com pena de não ter experimentado o nadar, mas outros valores se levantaram. E assim também já tenho desculpa para voltar...

A trovoada que se fazia sentir naquela altura atrasou imenso o inicio da actividade, já que segundo nos foi explicado intranquiliza os animais e torna as suas reacções imprevisíveis, pelo que por segurança ninguém interage com os golfinhos com trovoada. E os animais sentem muito mais que nós a existência dessa mesma trovoada. Curioso foi terem na ilha um radar meteorológico para monitorizar o tempo.



Compramos no final o vídeo da nossa interacção, mais 3 fotos e uns magnetos (não faço a mínima ideia como se chamam!!!!) para colar no frigorífico, por 98USD. Caro mas já sabemos como funcionam estas coisas.

Regressamos ao Oásis com uma chuva diluviana que fez com que apenas tivéssemos vontade de tomar um banho quente de livrar-nos das roupas encharcadas.

Como a hora de chegada ao porto já foi tardia não deu tempo para apreciar absolutamente nada. Tal como referi anteriormente fui o ultimo passageiro a embarcar no Oásis, porque fiquei para trás para tirar umas fotos à Virginia e à Beatriz na nossa varanda e enquanto aguardava que elas chegassem os funcionários da Royal olhavam para mim tentando perceber se eu era passageiro do Oásis ou algum curioso do Carnival que estava atracado ao nosso lado e que tinha vindo tirar umas fotos ao navio.

Assim que tirei as fotos e entrei no navio tiraram logo a escada que serve de entrada/saída do navio.

O Carnival Sensation ficava para trás:

A noite era de despedidas no restaurante e altura de distribuir os vouchers das gratificações, no nosso caso pagas antecipadamente para termos acesso ao "My Time Dinning".

Aqui fica uma foto dos vouchers, que suponho serem iguais em todos os navios Royal. Foi a primeira vez que usei este sistema de colocar no envelope o vouchers com as gratificações, porque sempre pago as gratificações já que acho que são merecidas pelo serviço que nos prestam. A forma como as distribuem a mim não me diz respeito. Ocasionalmente gratifico em dinheiro algum empregado que se tenha esmerado no serviço. Em pesquisas que fiz referiam que o sistema de entregar os envelopes em mão que a Royal usa, tinha como objectivo o levar os hospedes a colocar mais algum dinheiro. Não sei se será, mas foi o que li.
Neste cruzeiro em concreto, gratifiquei adicionalmente os waiters que tão bem nos serviram e principalmente a head waiter que foi a responsável pelo nosso upgrade, mas primeiro o jantar:






E as despedidas dos waiters:


Assim terminou o nosso dia e logo tivemos de tratar das malas que tinham que estar fora do camarote até às 23:00h. Nunca tive de deixar as malas tão cedo fora do camarote, suponho por se tratar de um navio com 6.000 passageiros!?

Aqui ficam as instruções para o desembarque:

Até amanha para o final da história...

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