sábado, 15 de abril de 2017

Amesterdão - 15 abril 2017 - Passeio pela cidade



Passeio de barco pelos canais

Como a oferta de restauração em Zaanse Schans não é muito, o que faz logo aumentar os preços, decidimos apanhar novamente o autocarro de regresso e almoçar qualquer coisa rápida no centro da cidade. A escolha foi um dos vários McDonald’s que existem em Amesterdão.


Após o almoço e cumprindo o planeado fomos levantar os bilhetes para o passeio de 1 hora pelos canais da cidade. O passeio vinha incluído no pacote do “Amsterdam Card” e a fila para o embarque nos pequenos, em altura, barcos era enorme mas fluiu rapidamente.


O percurso é mais ou menos comum a todas as empresas e tal como referimos, durou uma hora.


Durante o percurso fomos passando pelos locais mais emblemáticos da cidade e ouvindo as explicações do áudio guia em português.


Estes passeios são uma oportunidade de ver a cidade de um ponto de vista diferente, pois por vezes ao caminharmos pelas ruas não apreciamos devidamente a arquitetura dos prédios, por exemplo.

  
O que mais nos chamou à atenção, foi mesmo a quantidade de barcos-casa que existem espalhados pelos canais e que passaram despercebidos se vistos de “terra”. Claro que sabíamos que existiam muitos, mas passar mesmo ao lado deles permite-nos imaginar a vida permanentemente dentro de barcos que não são assim tão grandes como isso.


Não sendo um passeio fabuloso, o certo é que o tempo passou rápido e num abrir e fechar de olhos estávamos no ponto de partida, e prontos para continuar.

Como a tarde já ia longa não valia a pena tentar visitar museus e igrejas pois já estavam todas a fechar. Decidimos por isso apanhar um tram até a um dos locais mais fotografados de Amesterdão.



Fruto da atual febre das redes sociais, todos os visitantes de Amesterdão querem tirar uma foto, “selfies” de preferência junto da famosa frase: “I amsterdam”.

Estrategicamente colocada num dos topos da grande praça dos museus, a Museumplein, as letras estão permanentemente cheias de turistas.

A hora que chegamos não foi exceção e o resultado foi que ficamos cheios de “emplastros” nas nossas fotos.


Provavelmente para conseguir uma foto “limpa” teríamos de chegar às 7:00h da manha e não podíamos demorar muito tempo para tirar as fotos, pois logo chegaria alguém!


Nesta altura os nossos companheiros de viagem decidem voltar ao hotel, a Beatriz incluída.

Oportunidade para com a Virgínia fazermos uma primeira incursão na noite do Red Light District!

Com alguma curiosidade sobre o que iríamos encontrar fomos caminhando por aquelas ruas estreitas do bairro sempre ladeados por algum canal que nesta zona se apresentavam mais sujos que no resto da cidade. Muitas garrafas, latas e lixo diverso mostrando que à noite a cidade se transformava, para pior…


Como ainda era cedo, o movimento não era muito e as famosas montras estavam, na sua generalidade, vazias! Uma surpresa para nós que julgávamos que nesta zona o movimento era “non stop”, mais que não fosse pela curiosidade dos turistas, como nós!

O que não faltava era o cheiro a “erva” que saia dos vários coffee shops que existem nesta zona e se espalham pela atmosfera circundante.


Aproveitamos para procurar um restaurante onde jantar a preços aceitáveis, o que se revelou um tarefa complicada pois cada um que víamos era mais caro que o anterior.

Acabamos a jantar no restaurante “Il Peperoncino” numa das ruas paralelas pertencentes ao bairro vermelho. Isto quando finalmente a Virgínia foi convencida a parar e optar por um restaurante. Por ela talvez ainda estivéssemos em Amesterdão à procura do restaurante ideal…

Comida italiana de qualidade mediana por um preço mediano: 35€.

Para mim pasta com frutos do mar. Lasagna para a Virgínia.


Após o jantar voltamos a percorrer algumas das ruas do Red Light District e desta vez já vimos as montras mais compostas!


Sinceramente não ficámos convencidos com o merecimento de toda a fama que este local ostenta. Vimos meninas bonitas, feias, novas (muito novas…), feias, mas todas elas com um denominador comum: mais tapadas que muitas portuguesas que podemos encontrar por essas praias a trabalhar para o bronze. Claro que só vimos as montras das ruas, não entramos nos muitos clubs que por aqui existem.

Definitivamente foi mais ver como é para poder contar como foi…

Como sabem no Red Light District não é aconselhado tirar fotos (às meninas então chega a ser perigoso!) pelo que as que aqui temos foram tiradas um pouco de longo sem apontar para ninguém em particular e assim não termos problemas!

Para ajudar à digestão, mas também para poder ficar com uma ideia de como é o movimento da cidade depois do sol-posto decidimos regressar à estação central a pé.


Finalmente apanhamos o metro de regresso ao nosso hotel, onde o resto do grupo ainda jantava.

O dia tinha sido cansativo pelo que fomos dormir e recuperar para o dia seguinte, dia de Páscoa!

Até amanha…

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