sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Verão 2018 - 17 agosto 2018 – Salamanca - Saragoça (Espanha)


Por estarmos de férias, o acordar não foi muito madrugador, mas também não podíamos exagerar  na hora da saída do hotel para não prejudicar o que tínhamos planeado para este dia.

Durante o percurso para o pequeno almoço tivemos oportunidade para tirar mais algumas fotos do hotel, que se revelou uma boa escolha face ao preço pago.


O pequeno almoço foi muito bem, tanto pela qualidade apresentada como pelo serviço apresentado pois rapidamente repunham o que tinha sido consumido e não existindo comida em quantidades “industriais” notava-se que não estava nada em falta.

Iniciamos, então a nossa viagem de cerca de 500kms até à cidade de Saragoça, uma cidade totalmente desconhecida para nós.

O percurso foi feito, maioritariamente por autoestrada e apenas a passagem por Madrid gerou algum stress face ao volume de transito que encontramos, talvez por ser sexta feira, véspera de fim de semana e de férias para muitos espanhóis.

O plano inicial era almoçar em Saragoça, mas acabamos por almoçar num restaurante numa das estações de serviço, quando ainda faltava cerca de 1 hora para chegar ao destino.

Como o hotel que escolhemos para passar as próximas 2 noites na cidade ficava, na realidade nos subúrbios, junto ao um mega centro de transportes e próximo do aeroporto, fomos até ao hotel, para fazer o check-in e deixar as malas no quarto.

Ficamos alojados no Eurostars Rey Fernando, um hotel de 4* de uma cadeia já nossa conhecida.

Hotel grande, com muitos quartos e muito espaço, bastante dele desocupado, sinal que não estaria a cumprir os objetivos para os quais foi construído. Talvez essa seja uma das razões para o preço apresentado: 168€, 2 noites com pequeno almoço incluído.


De qualquer forma, trata-se de um hotel muito agradável que serve essencialmente de nightstop para viajantes em transito, seja do aeroporto seja para outros destinos da europa.

Era já meio da tarde quando voltamos a pegar no carro para ir até ao centro da cidade. Equacionamos o transporte publico mas foi-nos dito que teríamos de mudar de autocarro mais do que uma vez e que não era prático. Lá fomos então, até ao centro da cidade que ficava a cerca de 19kms do hotel e onde, por sorte encontramos um local para estacionar a uns meros 100 mts da praça principal. Pura sorte, como verificamos no dia seguinte!

Relativamente à cidade de Saragoça, podemos em jeito de resumo dizer o seguinte:

“Saragoça (em castelhano e aragonês: Zaragoza) é um município e a capital da província de Saragoça e da comunidade autônoma de Aragão, na Espanha. O município abrange uma área de 973,78 km² e em 2016 tinha 661 108 habitantes (densidade: 678,9 hab./km²),[1] contando com cerca da metade da população de Aragão. É a quinta maior cidade do país.

Está situada nas margens do rio Ebro, no centro de um grande vale com grande variedade de paisagens, desde desertos, (Las Bardenas), a bosques densos, prados, montanhas.

Está situada a 199 metros acima do nível do mar.

A situação geográfica de Saragoça é excecional, pois encontra-se a meio caminho entre Madrid, Barcelona, Valência, distando cerca de 300 km de cada uma das três.

A sua igreja e catedral, a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, foi em 2007 considerada como um dos doze tesouros da Espanha.” in wikipédia

Por Saragoça passaram romanos, muçulmanos, judeus e cristãos. Devido a este facto, a cidade recebeu o título de “Cidade das Quatro Culturas”. Os romanos fundaram a cidade no ano de 24 a.c e o seu nome inicial era Caesaraugusta, em homenagem ao imperador Cesar Augusto. O atual centro histórico de Saragoça tem a origem do seu traçado na cidade original romana.

No século VIII a cidade tornou-se um centro muçulmano, chamado Medina Albaida Sarakosta. Em 1118 Alfonso I, O batalhador, conquistou a cidade e converteu-a na capital do reino de Aragão. Durante o reinado de Fernando, o católico, a cidade recebeu uma universidade e uma “Lonja”, um local importante de comércio, semelhante a uma bolsa. Atualmente Saragoça é a capital de Aragão e é um grande centro industrial.

Francisco Goya, o importante pintor espanhol percursor de pintura contemporânea, passou a sua infância e juventude em Saragoça. Foi nesta cidade que começou a pintar como aprendiz do pintor José Luzán. De Saragoça foi para Madrid e para Itália onde ampliou a sua formação. Porém, voltará novamente a Saragoça, noutros momentos da sua vida, para realizar diferentes trabalhos. A imagem do pintor está presente por toda a cidade, seja nos seus museus, seja em estatuas do artista espalhadas pelo centro histórico a cidade.

O primeiro local com que nos deparamos foi a tradicional Plaza Mayor, ou Plaza de las Catedrales, o centro nevrálgico de toda a cidade.

Nesta praça temos vários museus, a sede do governo de Aragão, um posto de turismo, várias esculturas e sem dúvida a grande atração de Saragoça, a Basílica del Pillar!

Excitados com o que víamos tratamos logo de tirar imensas fotografias, quase que esquecendo o que tínhamos de importante naquela praça.


Já mais refeitos da primeira impressão fomos até ao posto de turismo, ali mesmo ao lado comprar o bilhete familiar para o autocarro turístico, que nos custou cerca de 20€ e era valido por 24 horas, ou seja ainda serviria para o dia seguinte!

Optamos, então por fazer o percurso completo (90 min) para ficarmos com uma ideia da cidade e do que deveríamos visitar.

O percurso é muito interessante e permitiu ficar com uma ideia da história da cidade.


É dado especial enfase à parte nova da cidade, onde foi construída a Expo 2008, que foi aproveitada, à semelhança do que aconteceu em Lisboa, para recuperar uma parte da cidade que estava algo degradada. Como estávamos mais interessados na parte histórica, limitamos a nossa visita ao recinto da Expo ao percurso do autocarro. Mas, fica a dica para quem quiser perder algum tempo por aqui. Pareceu-nos muito interessante!


Regressamos ao ponto de partida e mesmo no final do percurso fomos brindados com um magnifico por do sol com vista para a catedral ao atravessar a ponte romana. Ficamos deliciados e fartamo-nos de tirar fotos de todos os ângulos possíveis e imaginários, com diferentes configurações de luz, etc!

Após o passeio ficamos pela Plaza Mayor, para tirar mais algumas fotografias e apreciar uma escultura que nos tinha chamado à atenção na altura de preparar a visita, a Fonte da Hispanidade!

Construída em 1991, durante as obras de reestruturação da praça. O seu desenho representa a América Latina e pretende ser uma homenagem ao “mundo hispânico”!

Para qualquer amante de fotografia, a chamada “Golden Hour” é uma delícia. Pois foi precisamente nessa altura que estávamos na praça e fartamo-nos de tirar fotos a tudo e mais alguma coisa com uma tonalidade amarela/alaranjada que parece que altera a textura dos objetos!

Nesta altura, a fome já apertava e também o instinto consumista da restante família: tinham visto um outlet junto ao nosso hotel e queriam ir lá jantar e espreitar as “pechinchas”!

Assim o fizemos e efetivamente encontramos algumas coisas interessantes para as miúdas.

Por hoje chega. Amanha continuamos pela cidade, para a explorar mais aprofundadamente!

Até amanha!

Sem comentários:

Enviar um comentário