27 agosto 2016 – Veneza
E é assim, o que
é bom acaba depressa e o nosso cruzeiro chegou ao fim!
Quem já fez um
cruzeiro sabe que o dia do desembarque é estranho, por várias razões. Primeiro
porque normalmente não queríamos desembarcar, segundo porque temos de deixar o
camarote bem cedo e após o pequeno-almoço temos de aguardar que chegue a nossa
vez de desembarcar.
Se a partida de Veneza é bonita, a chegada também o é e uma oportunidade para ver a cidade com dois tipos de luz muito diferentes: a luz do nascer do sol e a luz do por do sol.
Por isso mesmo. bem cedinho estávamos no deck 13 a fotografar e filmar a chegada a Veneza ao nascer do dia.
As fotos:
E o vídeo:
Desta vez não foi muito diferente das outras vezes, com uma diferença: um casal português que conhecemos a bordo tinham transfer marcado com a Ncl para o aeroporto para um voo muito cedo. As agências de viagem por vezes fazem destas coisas! Como não falavam qualquer língua além do português estavam preocupados com o desembarque e a possibilidade de perderem o voo. Como tinha que ir buscar o carro a Mestre decidi ajuda-los e em boa hora o fiz, como se poderá concluir de seguida.
Se a partida de Veneza é bonita, a chegada também o é e uma oportunidade para ver a cidade com dois tipos de luz muito diferentes: a luz do nascer do sol e a luz do por do sol.
Por isso mesmo. bem cedinho estávamos no deck 13 a fotografar e filmar a chegada a Veneza ao nascer do dia.
As fotos:
E o vídeo:
Desta vez não foi muito diferente das outras vezes, com uma diferença: um casal português que conhecemos a bordo tinham transfer marcado com a Ncl para o aeroporto para um voo muito cedo. As agências de viagem por vezes fazem destas coisas! Como não falavam qualquer língua além do português estavam preocupados com o desembarque e a possibilidade de perderem o voo. Como tinha que ir buscar o carro a Mestre decidi ajuda-los e em boa hora o fiz, como se poderá concluir de seguida.
Com a ajuda do Diretor de Hotel do navio, já referido anteriormente, conseguimos que eles saíssem na primeira cor (por volta das 08:30h, já que o desembarque atrasou devido ao falecimento de um passageiro durante o cruzeiro), e sai com eles ficando a Virgínia e as meninas a tomar o pequeno-almoço com calma e apenas saíram por volta das 10:00h.
Assim que
desembarcamos as malas do casal não apareciam e tivemos que andar à procura
delas juntamente com o pessoal de apoio da Ncl. Depois de uns bons 15 min lá
apareceram e pudemos sair do terminal. Fomos então à procura do autocarro que
os levaria ao aeroporto. Os mesmos estavam estacionados num parque em frente ao
navio, mas juntamente com os autocarros que iriam realizar as excursões. Um
pouco confuso mas depois de algumas perguntas ao pessoal de apoio lá chegamos
ao autocarro e os nossos companheiros de viajem puderam finalmente relaxar. Já
imaginaram todas estas complicações ultrapassadas por um casal idoso que deixou
de ir ao restaurante por não compreender o menu em espanhol?
Já um pouco mais
relaxado dirigi-me ao “People Mover” para vir até à Piazza di Roma. Desde a
praça caminhei até à estação do comboio onde comprei o bilhete até Mestre.
Cerca de 30 min
depois já com o carro estava junto ao Jade a apanhar a família e as nossas
malas. Rápido, simples e seguramente mais barato que apanhar um táxi até
Mestre.
Depois de deixar
novamente o carro no estacionamento voltamos para Veneza, pois só mais tarde
poderíamos fazer o check-in no hotel onde ficaríamos alojados a última noite em
Veneza.
Compramos
novamente o bilhete de 12 horas para o vaporetto e voltamos ao labirinto de
Veneza.
Desta vez iríamos
estar mais atentos à Veneza dos “cheiros e sabores”, pois a nossa intenção era
caminhar pelos mercados da cidade. Por ser sábado de manha notava-se um grande
movimento de residentes procurando fazer as suas compras.
Caminhamos sem
destino, atraídos pelo que íamos vendo fomos passando de praça em praça e ao
mesmo tempo parando em algumas lojas que nos chamavam à atenção.
Passamos a manha
assim, a caminhar até a fome apertar e decidirmos regressar a Mestre com
direito a almoço no McDonald’s, o único existente em Veneza.
Retiramos pela
última vez o carro do parque de estacionamento junto à estação de comboio de
Mestre e com as coordenadas inseridas no Gps dirigimo-nos ao hotel que
escolhemos para ficar esta noite.
A ideia inicial
era ficar alojado novamente no Hotel Plaza, mas uma confusão com as datas na
reserva, implicou que o preço do hotel disparasse para um valor que
considerávamos exagerado. A noite no Plaza ficaria por 196€!
Procuramos
alternativas mais baratas e encontramos um hotel a cerca de 1,5 kms do Plaza
por menos de metade do preço e já com pequeno-almoço incluído e estacionamento grátis.
Bem vistas as coisas foi o hotel que mais gostamos e o mais barato.
Chegamos então
ao Hotel Elite Residence Mestre, um hotel 4* que apesar de não causar grande
impacto visto do exterior, apresenta quartos e instalações com um nível de
conforto muito bom. Talvez do melhor que exista nas redondezas, que como
sabemos prima pelos preços altos e fraca qualidade.
Lá fomos com um
mapa na mão até chegarmos à dita paragem: Cattaneo!
Os trams
circulam com frequência em ambas as direções e a espera nunca ultrapassará os
15 min.
Utilizando o
vaporetto novamente saímos junto ao Rialto para visitar o mercado que fica nas
imediações e onde se pode comprar algumas recordações a preços mais ou menos
acessíveis.
Como a Beatriz
queria subir ao campanile fomos ver como estava a fila para subir. Não
ultrapassa as 20-30 pessoas, por isso decidimos esperar e subir para dai termos
uma panorâmica diferente da cidade.
Pagamos 8€ pelo
bilhete de adulto e 4E pelo bilhete de criança e subimos com o elevador, a
única forma de subir aberta ao público.
Não querendo entrar
em muitos pormenores, um campanário já existia nos tempos pré-romanos, no séc.
IX, sendo que a estrutura foi construída e destruída inúmeras vezes entre os
séc. XII e XIV, até atingir sua forma atual numa restauração efetuada entre
1511 e 1514. Mas em 14 de julho de 1902, a estrutura sofreu um colapso e
desabou devido a falhas na sua estrutura. A torre começou a ser reconstruida em
1903 e foi finalmente inaugurada em 1912, após ser reerguida à imagem e
semelhança da antiga torre, mas recorrendo às mais modernas técnicas de construção
da época.
Não existe um
melhor local para contemplar o panorama da cidade de Veneza do que do alto do
campanário, tanto que Galileu Galilei usou o campanário como um observatório
para estudar os céus e foi de lá que em 21 de agosto de 1609 ele fez a demonstração
do seu telescópio para o Doge de Veneza, Antonio Priuli.
A torre tem 5
sinos que tinham como missão comunicar cinco mensagens diferentes. O maior – Marangona – assinalava o início e
fim de cada dia de trabalho; o segundo – Nona – tocava ao meio dia; o
terceiro –
Mezza Terza –
chamava os senadores para o Palácio dos Doges; o quarto – Trottiera – convocava os
magistrados do Maggior Consiglio; e o menor – il Maleficio – era tocado para
anunciar as execuções de prisioneiros
que estavam em gaiolas junto da torre. Os sinos ainda são tocados até hoje, mas
apenas para manter a tradição e entreter os turistas.
Uma vez lá em cima fomos brindados com vistas fantásticas tanto sobre a cidade como sobre os canais. Conseguimos, inclusive ter uma ligeira visão sobre o porto de Veneza, local de onde tínhamos acabado de sair. O Jade ainda se encontrava atracado, mas por pouco tempo, pois vimos sair o Vision of the Seas e o Jade seria o seguinte.
Descemos até à
Piazza de San Marco e fomos aproveitando os últimos momentos passados em Veneza.
Apreciamos os turistas que apareciam de todos os lados, tiravam selfies, brincavam
e divertiam-se, ou não estivessem numa das cidades mais bonitas do mundo! Nós,
basicamente, fizemos o mesmo!
Com o dia a
chegar ao seu final, era altura de tratar do jantar pois a fome já apertava.
Ainda pensamos ir à mesma pizzaria que fomos uma semana antes, mas queríamos experimentar
outro local.
Enquanto íamos caminhando
íamos experimentando as ementas e respetivos preços até optarmos por um restaurante
que nos agradou: o Restaurante Pizzaria Nuova Valigia.
O jantar desta vez ficou bastante mais caro que o nosso último jantar em Veneza, mas acho que a exceção foi mesmo o pouco que pagamos uma semana antes.
Pedimos pasta, risoto
e calamares fritos com batata frita! Preço total 76€ com o famoso Coperti
(Coperto), ou gorjeta se lhe quiserem chamar assim.
E ainda tivemos tempo para algumas brincadeiras com a maquina fotografica:
Termino com um pequeno vídeo da nossa passagem por Veneza:
Até amanha!
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