22 agosto 2016 – Corfu
Depois do primeiro
dia de navegação, chegávamos finalmente à Grécia, e a um porto e a uma cidade
que não nos era estranha. Durante o nosso primeiro cruzeiro, há cerca de 10
anos, passamos por Corfu a bordo do já saudoso Sky Wonder. Para nós começava
agora o verdadeiro cruzeiro!
Segundo o “Freestyle
Daily” para o dia de hoje, chegaríamos a Corfu bem cedo, às 7h da manha. E partiríamos
às 15:00h! Uma escala com um horário um pouco estranho, mas era o que tínhamos e
quanto a isso nada podíamos fazer!
Aquando da nossa
primeira passagem pela ilha, negociamos com um táxi um tour pela ilha, com
passagem pelos pontos mais interessantes da mesma. Apesar de não ficarmos a
conhecer profundamente a ilha não ficamos com vontade de repetir o passeio.
Desta vez, a
opção foi escolhida assim que definimos o itinerário, iriamos passar a nossa
manha na praia!
Ponderámos as várias
possibilidades para chegar à praia, fosse através dos autocarros públicos (opção
mais barata!), alugar um carro (opção intermédia!) ou pura e simplesmente
apanhar um táxi. Como a diferença de preço entre alugar um carro e contratar um
táxi não era muita optamos pela segunda hipótese.
Face às boas
avaliações no “Tripadvisor” e no “Cruise Critic” contactamos a empresa local, “CorfuTaxiTours”,
que nos forneceu preços para o transporte (ida e volta) para as diversas
praias. Escolhemos a praia de Paleokastritsa e o custo cobrado foram 100€. Se
pensarmos que pelo aluguer de um veiculo utilitário entre as 8:00h e as 14:00h teríamos
de pagar 75€, mais combustível, mais cadeiras criança, mais preocupação com
algum engano, acidente, ou qualquer outro imprevisto. Acho que fizemos a
escolha mais sensata.
Assim, às 7:30h
ao desembarcarmos do Jade, tínhamos um funcionário da empresa acima mencionada
com uma placa com o meu nome e pronto para partir imediatamente para o nosso
destino.
A viagem demorou
cerca de 30 min e quando lá chegamos fomos surpreendidos com uma praia
totalmente deserta e com um aspeto divinal. Por momentos pensei que estávamos nas
Caraíbas, a única diferença era a temperatura da água que estava mais fresca. Nada
de problemático pois estávamos em Agosto, já que noutras alturas parece que é
preciso alguma coragem para entrar na água.
A praia,
propriamente dita, não é nada de especial. O areal, ou qualquer coisa desse género
está coberto de uma areia grossa, quase pedras e magoa os pés a quem for mais sensível.
As
infraestruturas de apoio são muito básicas e não vi sequer casas de banho públicas
(não quer dizer que não existam!). Apenas vimos (e utilizamos) uma cabine
existente junto aos chuveiros para mudança de roupa. Claro que não faltam cafés
e restaurantes que certamente deixarão usar as casas de banho, em caso de
necessidade (mas provavelmente obrigando a algum consumo).
Estendemos as toalhas
no chão e entramos logo na água, estreando o equipamento de snorkeling que
compramos na Decathlon, a mascara integral Easybreath. A conjugação de um mar
sem ondas com uma mascara que permitia fazer snorkeling sem barbatanas quase sem
esforço nenhum pois a mascara por ser integral cria uma bolsa de ar que ajuda à
flutuação.
Juntamente com a
Beatriz fiquei imenso tempo nadando de um lado para o outro apreciando os
peixes que por ali abundavam. Claro que a variedade das espécies eram poucas e
nada comparável às Caraíbas, mas quem quer saber disso quando estamos de férias
a divertimo-nos?
Depois das
10:30h, chegou o responsável pelo aluguer das gaivotas (e depois queixam-se que
lhes chamem malandros!) e questionamos o preço do aluguer: 15€ por 60 min!
Vamos lá pedalar um pouco!
Lá fomos
pedalando mar adentro até chegarmos próximos das escarpas que bordeiam a baía
que se forma em frente à praia. Oportunidade para voltar a colocar o equipamento
de snorkeling e saltar borda fora da pequena embarcação e ficar maravilhado com
as imagens subaquáticas que um mar já bastante profundo nos proporcionava.
Apesar de
parecer fácil impulsionar um pequeno barco como aqueles, não o é e
principalmente tendo de pedalar sozinho pois a Beatriz não chegava aos pedais e
a Virgínia tinha que tomar conta da Sofia.
Quando os 60 min
chegaram ao fim as minhas pernas agradeceram e pude finalmente descansar um pouco
numa das várias esplanadas que existem em redor da praia. Uma bebida fresca
pois a temperatura já tinha subido bastante e o sol já queimava a pele que por
ter estado muito tempo dentro de agua já não tinha protetor suficiente.
Quando por volta
das 13:00h o taxista chegou para nos transportar de regresso ao navio, já nós esperávamos
por ele ansiosamente, pois apesar de não ser motivo para pedir a sua chegada
antes da hora combinada já estávamos um pouco fartos daquele calor e queríamos chegar
rapidamente ao navio para almoçar.
Como não havia
grande trânsito chegamos rapidamente ao navio, pagamos o táxi e depois de
deixar as coisas no camarote fomos até ao deck 12, onde almoçamos no Garden
Café.
Estávamos a
terminar quando o navio zarpou em direção a Santorini. Como acordamos muito
cedo, fomos fazer uma sesta, que durou até à hora de preparar para o jantar.
Desta vez,
optamos por ir ver o espetáculo e só depois jantar para ver se as coisas
corriam melhor que na noite anterior.
O espetáculo
desta noite era dedicado à magia e a atuação de um duo americano, o magico
Haines e a sua assistente e mulher agradou sobremaneira à plateia que vibrou energicamente
com cada ilusão apresentada.
A caminho do jantar aproveitamos para tirar mais umas fotos de qualquer coisa parecido com um por do sol.
Quando chegamos
ao restaurante para jantar, no mesmo restaurante do dia anterior, a fila
limitava-se a dois ou três casais e cinco minutos depois estávamos a jantar.
Não houve necessidade de aproveitar a oferta do dia anterior e furar a fila.
Mais uma vez, o responsável
do restaurante veio cumprimentar-nos e perguntar se precisávamos de alguma
coisa. Um ritual que se repetiu todos os dias até ao final do cruzeiro.
A ementa do dia:
E as nossas
escolhas:
No final do
jantar, devido à sesta ninguém tinha sono e como era noite latina fomos tirando
umas fotos do navio até fazer horas para a festa que acontecia no deck 13, no
Spinnaker.
Tivemos de
abandonar a sala antes das 00:00h pois a partir dessa hora apenas os maiores de
18 anos poderiam estar na sala.
Fomos até ao
camarote para dormir e preparar o dia seguinte, um dos mais esperados deste
cruzeiro.
Terminamos com
um vídeo da nossa passagem por Corfu e marcamos encontro amanha, em Santorini.
Até amanha…
(Nota: Todas as fotos deste post foram tiradas com o telemóvel dai a sua menor qualidade. Desde já pedimos desculpa por esse facto)
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