13 agosto 2016 – Barcelona - Calella
Refeitos do
cansaço do dia anterior, acordamos cedo q.b., ou não estivéssemos em férias, e
o sol radioso que cobria Barcelona convidou-nos a dar uma voltinha pelos
jardins do hotel. Convidou-nos é uma forma de falar, pois enquanto as meninas
se preparavam para sair, o pai decidiu tirar umas fotos ao exterior do hotel.
A reserva que efetuamos
não incluía o pequeno-almoço e o valor pedido (14 Euros/pax) era um exagero,
por isso decidimos partir à procura do local onde mais gostamos de tomar o pequeno-almoço
quando estamos fora de casa, um Starbucks!
Felizmente
saímos do hotel em direção ao centro da cidade e rapidamente encontrámos um
estabelecimento da referida marca na Avinguda Diagonal e após algumas voltas ao
quarteirão para encontrar um estacionamento lá nos sentamos a saborear o
pequeno-almoço. Para não variar, uns bagels acompanhados com chocolate quente.
Delicioso…!
Delicioso…!
Como ainda
tínhamos algum tempo livre até ao check-in em Calella decidimos que passaríamos
o resto da manha num dos espaços verdes mais apreciados pelos Barceloneses, o Parque
da Cidadela.
O parque implantado em pleno no centro histórico e mesmo junto ao mar, tem características muito diferentes de todos os outros, já que não é usual encontrar no mesmo local, um Jardim Zoológico, um museu de geologia e um parlamento regional, neste caso o catalão!
O parque implantado em pleno no centro histórico e mesmo junto ao mar, tem características muito diferentes de todos os outros, já que não é usual encontrar no mesmo local, um Jardim Zoológico, um museu de geologia e um parlamento regional, neste caso o catalão!
O parque está
repleto de vegetação, uma boa parte dela centenária e muito rica ao nível das
espécies. Contém uma grande diversidade de elementos que o fazem especialmente
valioso.
A cascata monumental e os edifícios da segunda metade do século XIX e hoje convertidos em museus, o lago, os passeios e as numerosas esculturas existentes no parque são alguns dos exemplos disso mesmo.
A cascata monumental e os edifícios da segunda metade do século XIX e hoje convertidos em museus, o lago, os passeios e as numerosas esculturas existentes no parque são alguns dos exemplos disso mesmo.
Este parque é
uma das principais referências dos espaços verdes de Barcelona.
Durante muitos
anos foi o único na cidade e o primeiro dos parques existentes desenhado
especificamente para ser usado como espaço público.
No parque da Cidadela existem espaços para todos os usos imagináveis, convertendo-o num
dos lugares com maior oferta de atividades lúdicas e culturais de Barcelona.
Nas amplas zonas de relvado, nas várias “avenidas” estão espalhados vários bancos (alguns deles à sombra!) que nos permitiram descansar protegidos do calor, àquela hora já abrasador e também contemplar o espaço e quem por lá andava.
Ficamos por ali
até cerca das 13:00h, pois a viagem até Calella demorava pouco mais de 30 min e
pretendíamos chegar por volta das 14:00h para ainda ter a possibilidade de
almoçar no hotel.
O trajeto entre
o centro de Barcelona e Calella é feito todo ele junto ao mar mediterrâneo, o
que nos foi aguçando o apetite para os dias de praia que nos esperavam.
Tal como o
previsto após algumas voltas nas proximidades do hotel para encontrarmos
estacionamento (pago!) lá chegamos ao hotel Neptuno, nossa casa durante os 4
dias seguintes. O hotel disponibilizava estacionamento mediante pagamento, mas
mais uma vez o valor pedido era bastante superior ao custo nos locais públicos
e optamos por encontrar um parque que permitisse o pagamento antecipado, mas
que não fosse necessário estar sempre a introduzir moeda. É uma constante
nestas cidades, destino de praia de eleição, cobrarem estacionamento em todo e
qualquer local. Deve ser uma forma de equilibrar as contas camarárias. Tentamos
sempre que possível “fugir” a este pagamento mas por vezes preferimos pagar e
saber que o carro está protegido que arriscar ficar sem o carro ou com este
danificado.
Tal como atrás
referido, o hotel escolhido para os dias passados em Calella foi o HotelNeptuno.
O que compramos! |
O hotel fica pertíssimo da praia, não mais de 5 minutos a pé. O hotel está relativamente bem equipado e dispõe de uma piscina exterior, uma banheira de hidromassagem com espreguiçadeiras embutidas e de uma área de relaxamento, apenas para adultos.
O restaurante do
Neptuno serve refeições apenas ao estilo buffet, algumas delas elaboradas na
própria sala, um pouco com o conceito de “live cooking”. O bom tempo e a falta
de espaço dentro do restaurante propiciam as refeições serem saboreadas no
terraço junto à piscina.
Mencionadas as coisas positivas vamos agora aos aspetos menos positivos: o hotel é relativamente modesto na decoração e tipo de materiais utilizados na mesma. Os quartos são pequenos para famílias com crianças e no nosso caso a colocação de 2 camas extras ocupou grande parte do espaço livre no quarto. Esta situação se fosse para um período mais longo seria certamente problemático.
Um dos pontos fortes do hotel, e talvez o principal fator na decisão da nossa reserva, é a qualidade e variedade da comida que é oferecida nos regimes de meia pensão e pensão completa.
Efetivamente,
face ao valor pago, o buffet apresenta uma qualidade geral muito boa e apesar
de algo repetitivo nas entradas e saladas nunca sentimos que tenhamos ficado
com fome ou com sensação de desconsolo. Não podemos esquecer que estamos a falar
de um hotel 3* e que pagamos por 4 noites em pensão completa quase o mesmo que
pagaríamos em qualquer um dos outros hotéis em que ficamos
Em suma, para
quem quer alguma qualidade, mas que abdique do luxo e de algum requinte, o
hotel Neptuno constitui uma excelente escolha.
Sabíamos o que
nos esperava, por isso não fomos apanhados de surpresa com o que o hotel
oferecia. Exceção ao referido, foi o tamanho do quarto, já que a consulta do
nome do hotel na Internet fornecia imagens diferentes das que encontramos na
realidade.
Como dissemos
anteriormente, nada que fosse muito preocupante para 4 noites…
Não querendo
fugir à génese deste espaço (diário de viagens e não guia de viagens!) mas
porque seguramente a maioria que se dará ao trabalho (ou porque não tem nada de
mais interessante para fazer!) desconhece por completo este nome e nada sabe
sobre este destino.
Segundo o site
Spain Info (adaptado e tradução livre de nossa autoria): Calella é a capital turística da
Costa del Maresme e conta com os seus inúmeros restaurantes, esplanadas e
animada vida noturna, e principalmente com suas praias para oferecer uma oferta
atraente para o viajante. A cidade de Calella estende-se ao longo de três quilómetros, todos eles preenchidos por praias de areia dourada do Mediterrâneo.
A localização
excecional torna-a um destino costeira privilegiado, premiado por diversas
ocasiões com a distinção de qualidade europeia das praias Bandeira Azul..
A parte antiga
da população da cidade distribui-se em torno da igreja de Santa Maria, um
edifício neoclássico com a sua fachada barroca.
O seu património
artístico continua com a Casa de Salvador (s. XIV), o Sivilla House (s. XVI) e a
Capela de San Quirze e Santa Julita. A antiga fabrica Llobet-Guri e o Mercado
Municipal também são importantes monumentos que o visitante pode e deve visitar.
Por outro lado,
o Parque Dalmau é um local agradável para relaxar e desfrutar de uma outra
perspetiva da cidade.
Numerosas ruas
pedonais convidam a caminhar no seu interior, e juntamente com o Passeio Marítimo
mostra a fachada mediterrânea de Calella e leva o visitante até à área do
farol. Esta construção marinheira, que se tornou o símbolo da cidade, ergue-se
acima de um promontório que domina o perfil costeiro de toda a cidade. Além
disso, aqui perto, podem ser admiradas antigas torres destinadas à telegrafia ótica,
que fazem parte da imagem de toda a costa maresme.
E ficamos por
aqui, por agora.
No próximo post
falaremos dos dias que passamos em Calella, apesar de não haver muito para descrever…
Até já…
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