terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mediterrâneo Ocidental – NCL Epic – Nápoles (Ilha de Capri)


Dia 27 Agosto 2013 – Nápoles

A próxima escala do Epic seria no porto de Nápoles. Curiosamente já por duas vezes passei por Nápoles e ainda não foi desta que conheci a cidade. As más opiniões sobre esta cidade têm-me deixado sem vontade de a conhecer.

A primeira vez optamos por visitar Pompeia, sendo que desta vez o destino escolhido foi a "romântica" Ilha de Capri. Ainda hesitei entre visitar a ilha e fazer um passeio pela Costa Amalfi, mas optei por Capri por ser um destino mais simples de fazer com a família completa.

A hora prevista para a chegada a Nápoles era às 07:00h mas bem antes já o Epic estava ancorado neste porto italiano.

Numa visita à varanda assim que acordei dei com um dia algo nublado e com uma luz esquisita, deixando-me sem saber muito bem com o que podia contar para este dia.




O Daily para este dia era o seguinte:





O pequeno-almoço foi no Garden Café, onde nos encontramos com o Pedro e Isabel Oruguela que neste dia nos iam dar o prazer da sua companhia. Pouco depois das 09:00h estávamos a sair do Epic e a dirigir-nos até ao Molhe Beverello. É deste molhe situado à esquerda após a saída do terminal que saem os diversos ferrys para as diversas ilhas ao largo de Nápoles. Apontamos ao hidrojet das 9:30h mas não chegamos a tempo pelo que tivemos de esperar pelo seguinte, às 10:15h.


Como por vezes, o regresso costuma ser complicado porque as agências compram a maioria dos bilhetes para os últimos hidrojets, aproveitamos para comprar já o regresso. O custo é variável consoante os horários, por exemplo, os nossos custaram 20,50€ (ida) e 19,00€ (regresso).


A viagem demora cerca de 40 min e normalmente é calma, dependendo do estado do mar. No nosso caso foi relativamente calma apesar de se notar as oscilações quando estávamos de pé no hidrojet.

Um dos nossos vizinhos de hoje, o Ryndam da Holland America Line.


Já a caminho de Capri:






Sobre Capri:
"A ilha de Capri, situada no mar Tirreno, é conhecida pelo seu charme e beleza naturais, e conta com dois municípios – Capri e Anacapri – e dois portos – Marina Piccola e Marina Grande.


Esta ilhota, que já foi um pacato reduto de pescadores e agricultores italianos, hoje, chega a receber cerca de dois milhões de visitantes por ano. No século XIX, encantados com a beleza e os atrativos de Capri, ingleses e alemães provocaram uma reviravolta na vida dos habitantes – os pescadores passaram a alugar os seus barcos para passeios e os agricultores transformaram as propriedades em pequenos hotéis.

Capri sempre exerceu um grande fascínio entre os nativos. A ilha terá sido descoberta pelos romanos em 29 a. C., quando Augusto, o primeiro imperador romano, voltava de uma campanha militar do Oriente e foi amor à primeira vista. Assim, partiu dele a ordem de edificar diversas villas, as típicas construções do Mediterrâneo, entre elas, a sua residência de verão.

O seu sucessor, Tibério, chegou a governar o império romano da Villa Imperial e ergueu 12 mansões em Capri. Da maior delas, a Villa Jovis, restaram apenas ruínas, que, ainda hoje, podem ser visitadas.

Porém, o requinte e o bom gosto permanecem. Um cheiro delicioso domina as ruas, isto porque a ilha abriga há mais de 600 anos duas fábricas de perfumes que aproveitam as flores típicas, o limão e a laranja para extrair as suas essências.

Nas suas vielas, além do aroma, há uma profusão de boutiques de marcas internacionais, lojas, ateliers, galerias, mercados de fruta e muita gente chique por ali a passear.

Graças à sua formação calcária, Capri está repleta de grutas. Um passeio muito concorrido é dar a volta completa pela ilha, o que permitirá apreciar a beleza dos diversos lugares."

Chegados a Capri, mais propriamente à Marina Grande, onde tínhamos varias alternativas para seguir a nossa visita: comprar um tour à volta da ilha, visitar a gruta azul, subir à Praça Humberto I utilizando o funicular, etc.

A subida no funicular custa 1,80€ cada viagem e apenas forma fila nas horas de maior afluência que coincide com as primeiras horas do dia e o meio da tarde quando há cruzeiristas na ilha. Rapidamente compramos os bilhetes e em poucos minutos estávamos na parte mais alta da ilha.











Como a nossa intenção era visitar a ilha mas sem stress, apreciar as vistas, tirar umas fotos e claro conhecer um pouco melhor a vida desta pequena cidade, dirigimo-nos ao posto de turismo e compramos um mapa por cerca de 1€, acho eu. Mesmo com o mapa não nos conseguíamos orientar e após algum tempo a tentar lá fomos perguntar onde ficavam os Jardins de Augusto.





No caminho ainda passamos por uma antiga fábrica de perfumes, que ainda hoje funciona, mais para turista ver (e comprar) que para outra coisa.




A entrada nos jardins é paga, 1€ por pessoa e eu aposto com quem quiser que não deve haver ninguém a lá entrar realmente interessada nos jardins.





Simplesmente quem tem poucas horas para visitar Capri e quer levar para casa a mais clássica das fotos com os Faraglioni ao fundo não pode deixar de visitar os Jardins de Augusto, que são constituídos por uma série de terraços floridos com vista de um lado para os Faraglioni de Capri; do outro para a baía de Marina Piccola e as curvas da via Krupp; nos arredores, a Valle della Certosa, os montes Tuoro, Tiberio e o San Michele, além das típicas residências com os tetos arredondados.








Os Faraglioni são os três picos de rochas que saem do mar a poucos metros da costa. Cada um tem um nome: o primeiro, unido à terra, chama-se Stella; o segundo, separado do primeiro por um pedaço de mar, Faraglione di Mezzo; e o terceiro, Faraglione di Fuori ou Scopolo.




Sobre o Scopolo vive a famosa Lagarta Azul dos Faraglioni, a Podarcis Sicula Coerulea, e é o único lugar do Mundo onde poderá encontrá-la. Dizem que ela ficou azul para se camuflar com o mar e com o céu. Os Faraglioni têm cerca de 100 metros de altura, sendo que o Fariglione di Mezzo abre-se num arco.

Efetivamente a vista é deslumbrante e fartei-me de tirar fotos, rendido por completo à cor do mar e como deveria ser a sensação de estar num dos muitos barquitos que fundeavam ao largo.



A Via Krupp, uma via pedonal que liga os jardins até à Marina Picola. Não tivemos vontade de experimentar!






A permanência nos jardins apenas serviu para tirar fotos, tal como todos os visitantes que estavam nos jardins. Plantas? Flores? Havia disso nos jardins? Claro que havia e bem bonitas por sinal.

Como o nosso hidrojet apenas regressava às 14:50h ainda tínhamos tempo para mais uma voltinha pelas ruas estreitas de Capri, pelo que fomos regressando calmamente até à Praça Humberto I que é o centro de tudo na cidade. Daqui partem ruelas em todas as direções e sinceramente elas parecem todas iguais, ou então sou eu que estou a perder qualidades.






Aqui na companhia do meu amigo Pedro Oruguela, que juntamente com a esposa nos proporcionaram um dia em cheio.



Após a descida novamente pelo funicular decidimos sentar-nos numa esplanada a beber qualquer coisa. Experimentei um granizado que soube muito bem pois o calor apertava. Ainda bem que ficamos lá um bom bocado pois quando veio a conta...4€ um café, 7€ uma coca-cola, 8€ o granizado... no final resumiu-se a 24€!!!!




Os taxis da ilha:


A viagem de regresso ao Epic foi ainda mais calma que a de manha e por volta das 16:00h estávamos no Great Outdoors, ou seja no exterior do buffet junto às piscinas, a fazer um almoço tardio ou um lanche madrugador.


A tarde foi passada na conversa junto às piscinas aproveitando para provocar os amigos com as fotos da zona envolvente às piscinas até à hora do banho para depois assistir à partida de Nápoles, enquanto os elementos femininos da família ficavam no camarote a prepararem-se para o jantar.

A partida de Nápoles aconteceu às 19:00h já com um céu carregado de nuvens antevendo muita chuva para aqueles lados. Faltava era saber se escaparíamos dela ou não. Algumas fotos da partida e do pôr-do-sol que ocorria aquela hora.




Um velho dos mares, o MSC Melody:




Não costumo dar nome às fotos, mas a esta chamo "Cinema ao Pôr-do-Sol"!!!



Para o jantar, iriamos experimentar o “Manhattan Room”, que tal como referido anteriormente é o restaurante mais “chique” do Epic, onde não permitem entrar de corsários, por exemplo.

Tivemos de esperar cerca de 15 min pela mesa, pelo que foi-nos dado um “bip” que avisaria quando a mesa estivesse pronta e uma senha por pessoa para uma bebida valida para qualquer bar do navio nessa noite. Inclusive a Sofia teve direito a senha (eu agradeci!). Não tirei fotografias ao “bip” nesta noite mas fi-lo num dos dias seguintes. Tal como li num fórum espanhol, uma boa ideia para lidar com esta espera (e que nós pusemos em pratica!) é ir mais cedo do que seria a nossa hora ideal de jantar e a NCL oferece o aperitivo, às vezes até com uns canapés!!!



O serviço foi algo lento, uma constante ao longo da semana, mas nada de extraordinário e numa noite que pedi um serviço mais rápido pois tínhamos espetáculo, foram impecáveis e quase que não tínhamos tempo de acabar um prato para ser servidos com o próximo. Por vezes em vez de criticar há que “pedir”!!!

A comida uma vez mais estava fantástica, e estas foram as nossas escolhas:





Após o jantar fomos até à Spice H2O onde decorria a “FABBA” (Fantastic Abba!), uma festa de homenagem aos Abba. Não um espetáculo, mas sim uma festa feita pela equipa de animação em conjunto com os passageiros. A noite esteve animada ao som de muitos dos principais êxitos do grupo sueco.




Ao chegar ao camarote, esta noite tínhamos, não um intruso mas sim dois à nossa espera.

Hora de dormir, pois no dia seguinte iríamos até Roma já que o Epic atracava em Civitavecchia!!!

Até amanha…

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