Dia 7 Abril – Dubai
Após a saida do Burj Khalifa, tivemos que apanhar um taxi de regresso a Port Rashid, o taxista que nos calhou foi um egípcio, que não sabia onde se situava Portugal e cuja primeira tentativa foi “Isso é perto de Marrocos?”, foi eficiente e ainda tivemos tempo para passar novamente pela farmácia e mesmo assim cerca das 11:30h já estávamos novamente junto ao Favolosa, se bem que já começavam a retirar uma das plataformas móveis que servem para o embarque e desembarque de passageiros.
Já que falei nas idas à farmácia, cumpre esclarecer o porquê da situação, os Emirados Árabes Unidos são extremamente rigorosos no que ao consumo de drogas diz respeito e existe uma lista de medicamentos (http://www.uaeinteract.com/travel/drug.asp) que ou não podem entrar no pais ou a sua posse tem que ser justificada por meio de uma receita medica emitida por um médico local ou por algum médico reconhecido internacionalmente (e aqui o reconhecido não significa propriamente famoso!!!). O não respeito por estas regras pode ser punido com pena até 4 anos de prisão. É nesta fase que começam as dúvidas, já que uma receita portuguesa validada por um médico pode levantar dúvidas aos agentes do serviço de fronteiras. Pelas informações que fui recolhendo seja por consulta de informação disponível na internet seja pelo que me foi transmitido tanto pela Ildika como pela Midas, os agentes normalmente não são rigorosos e nem questionam a existência destes produtos, mas podemos ter azar e dar-nos de caras com alguém que implicou connosco. A opção que fizemos foi não levar medicamentos que constassem da lista anexa e apenas levar de Portugal os medicamentos necessários à gravidez da Virgínia. Adicionalmente levamos receitas portuguesas para os medicamentos mais usuais, tais como Bem-U-Ron, Brufen, Voltaren, etc, para justificar uma eventual ida à farmácia, o que veio a acontecer com o Ben-U-Ron e com um anti-histamínico para a Beatriz. Convém dizer que na farmácia foram muito simpáticos e a única dificuldade foi mesmo explicar ao funcionário o que pretendia já que com tanta gente a falar inglês no Dubai me saiu logo um que quase não falava a língua universal. Nada que não fosse resolvido rapidamente.
Após o regresso ao Favolosa, teve lugar o simulacro de emergência que agora é levado a sério pela generalidade dos passageiros quando antigamente era mais um chatice que tínhamos que passar e uma oportunidade que os fotógrafos de serviços tinham para faturar mais umas chapas.
É público que a política de simulacros da Costa era algo liberal, já que não era sempre efectuado nas primeiras 24 horas de cruzeiro tal como manda a lei mas quando calhava nos casos em que havia embarque de passageiros em mais do que um porto.
Atualmente a política foi alterada e o simulacro é realizado antes da partida do navio para os passageiros embarcados nesse porto. Como no nosso apenas embarcaram passageiros no Dubai foi realizado antes da saída do porto rumo a Muscat. Juntamente com os cartões de acesso ao camarote foram-nos entregue uns cartões especiais para entrega no simulacro, mais numa operação de charme que de utilidade prática já que se passarem o leitor de cartões pelo cartão do passageiro ficam com o mesmo registo que utilizando um cartão especial (vermelho, ainda por cima!!! Isto sem conotações futebolísticas!!!).
Devido ao estado da Virgínia fomos informados que poderíamos abandonar o local do simulacro assim que ouvíssemos indicações em Português, o que fizemos pois o calor apertava e com os coletes colocados a sensação era horrível. Acho que se houvesse uma emergência eu trazia uma boia da Beatriz em vez dos coletes, just kidding, como é lógico!
Assistimos à partida do Dubai do Deck 11, o deck mais elevado do navio (acho eu, pelo menos!) e esta foi mais uma oportunidade para tirar umas fotos.
Após as fotos almoçamos no Restaurante Duca D’ Orleans, o restaurante aberto ao almoço para o serviço à carta. Como habito sempre que possível tentamos almoçar no restaurante à carta já que achamos que a comida tem mais qualidade e devido a hábitos pessoais, se eu almoçar sempre no buffet ganho uns quilitos enquanto como temos feito consigo inclusivé perder algum peso, pouco é claro! Talvez seja uma dica para quem tem dificuldades em controlar o peso!
Após o almoço, altura de inscrever a Beatriz no Squok e após uma sesta a tarde foi passada na piscina a aproveitar o sol e as vantagens do “All inclusive”. O regime standard da Costa é a pensão completa, mas estão a tentar implementar uma política que eu considero correta. Se o cliente pretender o “Tudo Incluído” paga por isso, e neste caso foram 19,50€/pax por dia e 10,00€/criança por dia, num total de 343,00€.
Não tinha intenções de comprar o pacote do tudo incluído e apenas o fiz após ler algumas opiniões na internet e depois de conversar com a Midas e o seu marido que me aconselharam a adquiri-lo. Assim fiz, e considero que fiz uma boa opção já que devido ao calor que se fazia sentir a sede apertava mais vezes e a tendência para a ingestão de bebidas é maior. Só em garrafas de água que diariamente recolhíamos nos bares para consumo no camarote (atenção que o mini-bar não está incluído) e para levar nas excursões, o valor quase que era totalmente amortizado.
Ao estarem as bebidas pagas também aproveitamos para experimentar algumas bebidas novas para nós e caso não gostássemos não ficávamos com o peso na consciência por elas serem caras.
Não tinha intenções de comprar o pacote do tudo incluído e apenas o fiz após ler algumas opiniões na internet e depois de conversar com a Midas e o seu marido que me aconselharam a adquiri-lo. Assim fiz, e considero que fiz uma boa opção já que devido ao calor que se fazia sentir a sede apertava mais vezes e a tendência para a ingestão de bebidas é maior. Só em garrafas de água que diariamente recolhíamos nos bares para consumo no camarote (atenção que o mini-bar não está incluído) e para levar nas excursões, o valor quase que era totalmente amortizado.
Ao estarem as bebidas pagas também aproveitamos para experimentar algumas bebidas novas para nós e caso não gostássemos não ficávamos com o peso na consciência por elas serem caras.
Às 19:30h, tinha lugar o 1º espetáculo, sempre antes do jantar que tinha lugar às 21:00h. Pessoalmente não gosto muito desta opção já que obriga a algum esforço no regresso ao navio para se conseguir estar a tempo e horas no espetáculo, preferindo sempre a opção de assistir ao mesmo após o jantar relaxado.
Apenas assisti eu e a Beatriz já que a Virgínia a maioria dos dias ainda ficava a preparar-se para o jantar depois de ter preparado a Beatriz.
Neste dia, o tema do espetáculo era "O Castelo Encantado" um espetáculo de dança e canções como habito, não usando muito as falas para não ter de estar a traduzir em várias línguas. Neste capitulo a Costa Cruzeiros penso que fez a opção correta e penso que os shows cumprem a sua função por completo.
O jantar tal como referi foi no Restaurante Duca D’ Borgogna, no 2º turno e com a companhia de um casal português da Ericeira, clientes habituais da Costa e muito simpáticos. Se lerem estas palavras daqui lhes envio um grande abraço e lhes agradeço os bons momentos passados à mesa.
Após o jantar fomos ver como andava a animação e paramos em algum dos salões onde tocavam música para mais uma bebida, após o que regressamos ao camarote já que a hora avançada aconselhava descanso que amanha logo de manha, às 08:00h estaríamos em Muscat.
Até amanha, em Oman…
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