25 de Março de 2015 - Porto - Madrid - Nova Iorque
Tal como
prometido cá estamos, uma vez mais, a partilhar mais uma viagem e por acréscimo
todo um conjunto de aventuras e peripécias que nos foram ocorrendo durante a
viagem.
Imponderáveis
que por o serem não podem ser controlados que nos fazem desesperar e fazer
juras de não voltar a repetir a façanha mas que felizmente são rapidamente
esquecidos e dando razão à expressão "memória curta" voltamos
sempre!!!...
Desta vez o destino levou-nos uma vez mais até aos Estados Unidos, mas ao contrario das ultimas viagens não até à quente Florida mas sim à cidade que eu considero o centro do "nosso mundo", nosso pois não sei se existem outros... Ainda abordamos outras possibilidades mas o facto da minha esposa, Virgínia, querer mostrar Nova Iorque à Beatriz, a minha filha mais velha pesou na decisão e assim tomamos a decisão de voltar à "Big Apple"!
Desta vez o destino levou-nos uma vez mais até aos Estados Unidos, mas ao contrario das ultimas viagens não até à quente Florida mas sim à cidade que eu considero o centro do "nosso mundo", nosso pois não sei se existem outros... Ainda abordamos outras possibilidades mas o facto da minha esposa, Virgínia, querer mostrar Nova Iorque à Beatriz, a minha filha mais velha pesou na decisão e assim tomamos a decisão de voltar à "Big Apple"!
Foi
seguramente, a nossa viagem planeada com mais tempo pois começamos a pesquisar
preços em Setembro de 2014 na ânsia de conseguir os preços baixos que tantas vezes
são apregoados e que nós nunca apanhamos, normalmente porque viajamos em época
de férias escolares. Efectivamente conseguimos um preço muito interessante nos
voos, quase metade do que a nossa querida TAP nos queria cobrar e tratamos logo
de reservar hotel salvaguardando-nos com o cancelamento gratuito e o pague
depois.
Como das
férias fazia parte o cruzeiro da praxe tratamos também de reservar um camarote
com varanda garantido, que nos ficou também por um preço bastante simpático.
Para quem não sabe o que significa um camarote garantido, trata-se da reserva
de um camarote de um determinado tipo (interior, exterior, varanda, etc.) mas
que não sabemos exactamente qual ou em que deck é que vai ficar localizado. Por vezes
corre bem e temos direito a um upgrade, outras não corre tão bem e é nos
atribuído um camarote vulgar dentro da categoria escolhida. Nós apesar de não
termos direito a upgrade foi-nos atribuído um dos camarotes mais pretendidos do
navio, mas isso ficará para depois.
O que não
estava nos planos era a brutal subida do dólar face ao euro que quase arruinou
todos os nossos planos. É que não foi uma subida de meia dúzia de cêntimos, foi
uma subida de cerca de 0,20€ - 0,25€ por cada dólar! Sendo todas as reservas
foram efectuadas em dólares se este sobe face ao euro então a cada subida as
nossas reservas estavam mais caras. A solução foi cancelar quase tudo e optar
por soluções mais económicas, principalmente no caso do hotel! A diferença de
preço entre a reserva inicial em Setembro de 2014 e o cancelamento da mesma em Fevereiro de 2015 eram "só" 231,00€.
Resumindo, a
viagem marcada com mais antecedência e planeada com algum pormenor corria o
risco de se tornar num pesadelo face ao inicialmente previsto.
Mas deixando
as notas introdutórias de lado, vamos começar a tratar da nossa viagem que é o
que nos interessa.
A nossa
longa viagem até Nova Iorque começaria no Porto com um voo às 08:50h com escala
em Madrid e continuação até Nova Iorque às 12:35 e chegada prevista ao John F.
Kennedy International Airport - JFK pelas 16:20h, isto caso não houvesse
percalços que nos somos especialistas em perdermos aviões e malas, etc...
Face à hora
madrugadora do voo, desta vez para não arriscar, toda a família acordou às
5:00h da manha para às 6:00h estarmos a
arrancar para o aeroporto Francisco Sá Carneiro contando com a boleia habitual
quando o destino é o aeroporto.
O check-in
já estava parcialmente feito pois 24 horas antes a Ibéria permite fazer o
check-in online, mas com uma particularidade, cobrando 30€/pax para escolher o
lugar! Isto cada vez está pior e qualquer dia vamos pagar para respirar o ar
dentro dos aviões. Como me recusei a pagar esta exorbitância abandonei o
check-in e apenas fiz o check-in para o voo Opo-Mad.
Como àquela
hora o transito era quase inexistente ainda faltavam 20 min para as 7:00h e já
estávamos na fila do check-in, uma fila enorme por sinal, pois estava um grupo
de estudantes em viagem de finalistas cujo destino era o mesmo que o nosso a
fazerem o check-in individual no balcão. Como consequência, avião atrasado pois
à hora marcada ainda faltavam 25 passageiros embarcar...Também ouvi falar em
"Overbooking" por isso não vou atribuir culpas sem conhecimento de
causa.
Lá chegou a
nossa vez e entregamos as 2 malas de porão mais o carrinho de bebé e primeira
surpresa: a mala da Virgínia tinha excesso de peso, porque ao contrario da
ideia que tinha o máximo por mala são 23kgs e nenhuma mala pode exceder este
peso não importando quantos passageiros viajam. Um lapso que me custou 50€, uma
boa forma de iniciar as férias!
Positivo, só
mesmo o facto de ter conseguido os lugares que queria no avião para o voo mais
longo, pois como tinha iniciado o check-in online os lugares que tinha
escolhido ficaram bloqueados e tivemos direito a eles sem pagar nada. Serviu
para compensar o excesso de bagagem!
O voo até
Madrid foi realizado por um avião pequeno, um CRJ-1000, modelo já nosso
conhecido e habitual na rota entre o Porto - Madrid e decorre sem grandes
sobressaltos pese embora o muito vento que se fazia sentir em Madrid.
O movimento na placa aquela hora:
Durante o voo:
A viagem
demorou cerca de 1:15h até Madrid já que uma vez mais tivemos que andar às
voltinhas até termos autorização para aterrar. Não me esqueci que da ultima vez
que andei às voltas nos céus de Madrid acabei por perder o voo para Miami e
isso custou-nos uma belas horas de atraso. Felizmente agora a escala era mais
longa e não teríamos esse problema.
Aqui fica um pequeno video do nosso voo até Barajas:
Ainda assistimos ao embarque do voo que partiu para Miami um pouco antes do nosso e cujo embarque foi na porta ao lado, até que chegou a nossa vez de embarcar, curiosamente num Airbus A330-300 da Ibéria baptizado de "Miami".
Um avião
muito recente (1º voo em 06.12.2013), com entretenimento individual e tal como
era previsível num estado muito bom.
A viagem
demorou cerca de 8 horas e pudemos ir avistando algumas ilhas dos Açores numa
rara oportunidade de as visualizar a partir do ar. Guardo bonitas imagens
dessas mesmas ilhas na minha memoria pois não me lembrei de tirar fotos.
Quanto ao
serviço da Ibéria, já o conhecia anteriormente e acho que o mesmo se encontra
na média das companhias de bandeira europeias e americanas. Talvez inferior à
qualidade das companhias árabes e asiáticas, mas como nunca experimentei estas
ultimas não tenho termo de comparação.
Foi-nos
servida uma refeição quente, que nem sei como lhe devo chamar já que por vezes
jantamos à hora de almoço ou almoçamos à hora do pequeno almoço. A escolha
podia ser entre Strogonoff de frango ou Canneloni vegetariano. Como até gosto
da comida de avião posso dizer que fiquei sem fome e inclusive nem tinha
vontade de jantar à noite já em Nova Iorque.
Fomos
aproveitando o facto de termos 2 janelas junto aos nossos lugares para ir
apreciando o espectáculo que é voar acima das nuvens e admirar a paleta de cores
que a mistura entre o sol, as nuvens e o mar nos proporcionam.
Contrastando
com o muito sol que deixamos na Europa começamos a perceber que as temperaturas
que tinham sido previstas para aqueles lados se iriam confirmar pois ao
olharmos para baixo víamos muita neve acumulada no solo, se bem que a latitudes
a norte de Nova Iorque.
Ainda antes da
nossa chegada ao JFK tivemos direito a um lanche que serve mais para entreter
que para saciar a fome. Croissant recheado com frango acho que são sabores que
não combinam, mas que havemos de fazer...
Assim que
aterramos começou a chover o que não era um grande presságio mas era com o que
tínhamos que conviver.
Aqui fica o video do nosso voo:
Quem já
entrou nos EUA sabe que uma das primeiras tarefas chatas é passar pela
alfandega e pelos critérios, ou falta deles, que os serviços de fronteiras usam
para deixar entrar os visitantes. Nunca tive problemas mas dá para perceber que
algumas situações não têm explicação. Ainda por cima as filas são enormes e
demoramos quase uma hora para finalmente obter o carimbo que nos autorizava a
estar nos EUA nos próximos 3 meses.
Desta vez
não se perderam malas e rapidamente tínhamos a Minivan previamente reservada
com a Dial 7 junto à entrada do terminal 7 para nos levar até Manhattan através
de um transito caótico típico de final de tarde. Enquanto esperávamos pela
referida Van pudemos sentir na pele a temperatura que se fazia sentir por
aqueles lados: 6ºC e alguma chuva!
O hotel
reservado após o reequacionar das opções foi o Affinia Dumont NYC,
um aparthotel com uma qualidade razoável, mas com uma localização mais fraca
que as outras opções.
Tendo sempre
como referencia a distancia a Times Square, estávamos a cerca de 20 min a pé,
pois apesar de hotel ter uma estação do metro a pouca distancia, a linha que
por lá passa não permite a ligação a Times Square.
Uma das
grandes vantagens deste hotel é o facto de ter uma cozinha completa que permite
por exemplo preparar o pequeno almoço e/ou aquecer alguma comida que se compre
em algum local e se traga para casa. Face ao preço mais caro que este tipo de
alojamento implica somos da opinião que não compensa tal a oferta de locais
para comer em Nova Iorque. Como levávamos a Sofia não quisemos arriscar pois
ela podia não se adaptar à comida da cidade e termos necessidade de improvisar.
Felizmente não foi necessário apenas tínhamos umas bolachas, fruta, iogurtes de
reserva no frigorífico para qualquer eventualidade.
Feito o
reconhecimento do quarto e do hotel no geral, apesar do cansaço face à
diferença horária para Portugal (nesta altura 4h menos. Após a mudança da hora
em Portugal passou a 5h menos!) não resistimos e pusemos pés ao caminho até
Times Square onde assistimos à reação que "justificou" toda a
viagem...
... assim
que chegamos a Times Square e perante todo aquele espectáculo de luz, a Beatriz
exclama para a mãe: Uaaaaauuuuu!!!! Tanta luz!!!!!!!!!!! Reação que não teve,
por exemplo quando entrou na Disney!
Comemos
qualquer coisa por lá, numa das muitas "amostras" de roulottes e após
caminharmos um pouco regressamos ao hotel para descansar pois o cansaço já era
muito!
Amanha,
vamos às compras e ao teatro!
Até amanha...
Ca estou eu no report tal cm comentei la no grupo do FB e no forum PV. :) Cada vez esta a ganhar mais forma faze rum navio a partir de NY para o ano; ja o fizemos mas apenas ate as Bermudas, desta vez queriamos dar mais umas voltas e a NCL configura-se a mais indicada...bem, vou continuar a banzar-me com o report.Ate ja! A.L.M.
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