Dia 11 Abril – Khasab, Oman
Khasab (em árabe, خصب) é uma cidade num enclave de Oman. É a capital da península de Musandam. Khasab está localizada a 500 quilômetros de Muscat e é apelidada de "Noruega da Arábia" devido aos seus Fiordes. O porto natural serviu de abrigo desde há muito a navegadores que por aqui passam e fogem dos mares difíceis que por vezes aqui existem. Ao contrário de muitas cidades que foram construídas em terrenos elevados para permitirem a sua defesa, Khasab foi concebida como um ponto de apoio para fornecimento de tâmaras e água potável para os navios portugueses que navegavam através do estreito.
O acesso à área por terra era virtualmente impossível até que uma estrada costeira foi construída recentemente, permitindo acesso rápido a partir dos Emirados Árabes Unidos. Khasab tornou-se assim um destino popular para fim-de-semana as pessoas que vivem nos Emirados. A nova estrada também dá acesso à vila de Tawi, onde desenhos pré-históricos de barcos, animais e guerreiros pode ser vistos em gravações efetuadas nas rochas.
Khasab tem uma posição de negociação estratégica, depende da sua proximidade com o Irão. Do Irão vêm ovelhas e cabras para o porto local, de onde os animais são expedidos para os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita através de camiões. Na viagem de retorno à República Islâmica do Irão, os marinheiros carregam os barcos com produtos eletrônicos e cigarros americanos, chegando a Khasab depois do nascer do sol e saindo antes do pôr-do-sol para contornar as leis de imigração de Oman. Uma vez que, segundo as leis iranianas o comércio externo é ilegal, os contrabandistas têm de evitar a guarda costeira da República Islâmica do Irão, bem como todos os outros navios que navegam nas águas agitadas do estreito de Ormuz. A travessia é perigosa uma vez que as pequenas lanchas, empilhadas com o gado ou com as inúmeras caixas têm de evitar o caminho das dezenas de petroleiros que passam através do Estreito, em ambas as direções. O recente aumentar das sanções dos Estados Unidos contra o Irão tem aumentado consideravelmente o volume de contrabando feito através Khasab.
A chegada a Khasab deu-se bem cedo e nesta escala não havia dúvidas sobre o que fazer, Passeio em dhow para ver os golfinhos, ainda mais depois de ter visto das fotos da Ilda, que me aguçaram ainda mais o apetite.
Ainda ponderamos fazer este passeio com a Costa, já que ainda nos passou pela cabeça que os dhows disponíveis no porto não cumprissem os nossos mínimos de segurança, até pela existência de um bebé a caminho. Mas os preços pedidos pela Costa eram “escandalosos” face às informações que eu tinha. Em boa hora o fizemos, pois apenas pagamos 60 USD por um passeio de cerca de 4 horas, enquanto na excursão organizada pela Costa teríamos que pagar quase o triplo.
Estava a contar em regatear os preços do passeio, já que tinha lido na internet que o preço variava com a capacidade negocial do cliente e do número de passageiros. Tal não aconteceu já que assim que desembarcamos dirigimo-nos ao local onde estavam localizados os dhows e fomos logo abordados por um local, já com alguma idade, que nos perguntou se queríamos fazer um passeio. Ainda hesitei em aceitar logo, mas olhei à volta e apenas vi um barco a recolher passageiros, todos eles saídos do Costa Favolosa, logo não havia concorrência, pelo que não valia a pena estar a regatear o preço!
Entramos no pequeno barco típico, com o convés todo coberto por carpetes que ocupavam a totalidade do espaço disponível e o “teto” era em tecido que proporcionava uma sombra extremamente agradável face ao calor que já se verificava àquela hora. Fomos convidados a sentar nas almofadas que estavam colocadas nas laterais do barco. Esperaram até a lotação do dhow ficar composta e assim que nós arrancamos, outro dhow ocupou o nosso lugar, o que deu a entender que existe alguma organização que controla a oferta para não haver desfasamentos nos preços.
Entramos no pequeno barco típico, com o convés todo coberto por carpetes que ocupavam a totalidade do espaço disponível e o “teto” era em tecido que proporcionava uma sombra extremamente agradável face ao calor que já se verificava àquela hora. Fomos convidados a sentar nas almofadas que estavam colocadas nas laterais do barco. Esperaram até a lotação do dhow ficar composta e assim que nós arrancamos, outro dhow ocupou o nosso lugar, o que deu a entender que existe alguma organização que controla a oferta para não haver desfasamentos nos preços.
O nosso dhow levava cerca de 20 passageiros, podendo considerar-se um barco pequeno, enquanto os dhows utilizados na excursão da Costa eram maiores, com 2 andares e com uma lotação de cerca de 100 pessoas, segundo nos contaram os nossos companheiros de viagem, que fizeram todas as excursões com a Costa Cruzeiros. Sendo que na hora do aparecimento dos golfinhos se gerou alguma confusão.
O passeio foi muito agradável pois assim que chegamos ao fiorde os golfinhos deram logo sinal de vida e como fomos os primeiros a sair do porto estivemos algum tempo sozinhos a disfrutar dos golfinhos. Não vimos saltos nem muita interacção, ao contrário do que esperávamos, apenas os vimos a nadar calmamente junto ao barco.
No entanto, assim que chegaram outros dhows tornou-se uma “caça” ao golfinho, sendo que assim que aparecia um grupo de golfinhos, todos os barcos aceleravam em potência máxima até eles, que claro mergulhavam e apareciam à superfície num outro local. É o problema do turismo quando se torna desenfreado!
Depois de algum tempo no jogo de caça ao golfinho, tomamos a direção do interior do fiorde, mais propriamente da “Ilha do telégrafo”, onde iríamos lançar fundear e quem o quisesse podia nadar um pouco naquelas águas maravilhosas, mas mais frias do que esperávamos! A ilha foi um antigo posto de transmissão de telégrafo dos ingleses durante o século 19, que foi abandonada em 1870 e que hoje apenas restam as suas ruínas. É um local muito frequentado pelos turistas, para nadar à sua volta, e aproveitar as excelentes condições que esta tem para a prática do snorkel.
Depois de algum tempo no jogo de caça ao golfinho, tomamos a direção do interior do fiorde, mais propriamente da “Ilha do telégrafo”, onde iríamos lançar fundear e quem o quisesse podia nadar um pouco naquelas águas maravilhosas, mas mais frias do que esperávamos! A ilha foi um antigo posto de transmissão de telégrafo dos ingleses durante o século 19, que foi abandonada em 1870 e que hoje apenas restam as suas ruínas. É um local muito frequentado pelos turistas, para nadar à sua volta, e aproveitar as excelentes condições que esta tem para a prática do snorkel.
A experiência de nadar nas águas do fiorde foi muito agradável e apesar de a água não estar muito quente, era seguramente muito mais quente que a água do mar aqui no norte, nomeadamente na praia de Espinho.
O regresso ao Favolosa, foi feito cerca das 13:00h e o almoço foi no restaurante à carta, como hábito:
Após o almoço, a tarde foi passada na piscina ora saboreando umas bebidas ora dando uns mergulhos na piscina, apesar do excesso de cloro que as mesmas tinham e que me provocavam algum desconforto, mas segundo o que me foi dito com tanta gente a utiliza-las por razões de higiene tem que ser mesmo assim.
A noite era de Gala de Despedida, pelo que demoramos um pouco mais tempo a preparar-nos para o espectáculo, que hoje era "Ice & Fire", um espectáculo com a presença de patinadores no gelo, além das bailarinas habituais.
No restaurante tivemos direito a menu especial e à tradicional despedida da tripulação da cozinha e empregados do restaurante. A despedida teve lugar esta noite, pois a próxima seria já no Dubai, de onde o Favolosa já não sairia e a noite seria aproveitada por muitos passageiros para efectuarem excursões que incluíam jantar e não estariam a bordo do navio no dia seguinte.
Amanha, no Dubai…
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