Dia 12 Abril – Dubai, EAU
O regresso ao Dubai estava programado para as 12:00h, mas uns tempos antes do início do cruzeiro a Costa alterou a escala em Khasab, reduzindo-a o que permitiu que a chegada ao Dubai fosse feita logo pela manha, às 8:00h. Esta mudança foi bem acolhida já que como o Dubai é sem dúvida nenhuma o ponto alto deste itinerário, todo o tempo passado nesta extraordinária cidade era bem-vindo.
Como a nossa primeira passagem pelo Dubai foi um pouco apressada, podíamos agora aproveitar os dois dias que restavam para vermos a cidade com mais calma e ver os pormenores que faltavam.
Decidimos dividir este dia em duas partes, com 2 opções completamente distintas: a manha seria passada na zona da marina e palmeira enquanto a tarde seria dedicada ao Dubai Mall e ao espetáculo das fontes.
Com o pequeno-almoço tomado saímos finalmente em direção à cidade. Uma vez mais apanhamos um táxi até ao “The Walk”, uma espécie de passeio com cerca de um quilómetro onde encontramos muitos cafés e restaurantes (alguns de marcas de renome mundial) e mercados hippies e locais onde se pode comprar alguns souvenirs menos tradicionais. Retenho desta viagem de táxi o facto de esta ter demorado cerca de 30 min, apesar de não termos apanhado transito, e como só tinha 80 Dinares cheguei a pensar que não ia ter Dinares para pagar o táxi. Paguei 72 Dinares, pelo que não imaginam a minha cara de alívio quando chegamos comigo sempre a controlar o taxímetro.
Como o nosso destino final era a Dubai Marina, fomos caminhando até lá chegarmos, por entre arranha-céus e esplanadas de hotéis que por aqui proliferam, aproveitando as magnificas praias privadas que estão logo do outro lado da rua.
Confesso que fiquei impressionado com a Dubai Marina, um canal artificial com 3 kms de comprimento que aproveitando um canal escavado numa zona que era deserto trouxe as águas do golfo pérsico até esta área. O empreendimento alem de criar cerca de 8 kms de passeio publico, vai acomodar quando estiver totalmente pronto 120.000 pessoas divididas por casas e apartamentos. Mas o que mais me impressionou foi a quantidade de arranha-céus que aqui existem e a quantidade de novos prédios que estão a ser construídos.
Durante a nossa visita reparamos que surgiu um vendaval que nos surpreendeu porque comecei a ver coisas a andar pelo ar e guarda sois a ser derrubados. Estava a formar-se uma tempestade de areia, e ainda bem porque não podíamos sair do Dubai ser saber o que era passar por uma experiencia destas.
Passamos na marina cerca de 1 hora e como devido à tempestade de areia a permanência naquele espaço não era agradável, resolvemos apanhar um táxi até à estação onde se apanha o Monocarril, uma espécie de comboio sem motorista que faz a ligação entre a cidade e a Palmeira Jumeirah, parando junto ao parque aquático e perto do Hotel Atlantis.
A viagem deve demorar uns 10 min., não posso precisar e durante a mesma tivemos estas vistas:
A Palm Jumeirah consiste num tronco de árvore, uma coroa com 16 folhas, e uma ilha circundante com um comprimento de 11 quilômetros que serve de quebra-mar. A ilha em si mesmo tem 5 km por 5 km e adicionou 78 quilômetros de costa à cidade do Dubai. A primeira fase de desenvolvimento da Palmeira Jumeirah criou 4.000 residências numa combinação de moradias e apartamentos. Esta ilha faz parte de um projeto de 3 ilhas, a Jumeirah, a Jebel Ali e a Deira que inclui também os “arquipélagos” “The World” e “The Universe” a ser completado nos próximos anos, mas devido à conjuntura apenas parte do projeto está concluído.
A primeira fase de construção incluiu cerca de 1.400 moradias em 11 das folhas da ilha e cerca de 2.500 apartamentos em 20 edifícios construídos no lado leste do tronco.
Esta visita não estava programada, apenas decidimos faze-la depois de termos visto as fotos da Ildika no Infocruzeiros. Em boa hora o fizemos pois gostamos imenso da vista que obtivemos ao circular num plano superior ao solo na chamada “Golden Mile”, isto é o tronco da palmeira, permitindo uma ótima visão da zona habitacional, onde todas as moradias têm praia privativa, assim como do parque aquático do Hotel Atlantis. As imagens que pudemos observar do parque aquático abriram o apetite para passar mais tempo lá dentro, mas como o tempo não abundava e havia outras prioridades decidimos continuar a nossa jornada, pelo que demos uma volta junto ao hotel e lá conseguimos espreitar o interior do hotel. Foi só mesmo o tempo de entrar e tirar umas fotos, pois as nossas prioridades eram outras.
O Hotel Atlantis, o nome correto é Atlantis, The Palm Hotel & Resort, é um hotel de luxo localizado na Palmeira Jumeirah. Foi inaugurado em 24 de setembro de 2008, sendo baseado no Atlantis, Paradise Island Resort, em Nassau, Bahamas. Toda a sua construção e decoração lembra a vida aquática, um pouco à semelhança da história da Atlântida, cidade subaquática que tantas histórias nos alimentou em criança.
O hotel é composto por duas torres ligadas por uma ponte, com um total de 1.539 quartos. O resort inclui ainda o parque aquático Aquaventure, um centro de conferências com 45.000 m2, e 1.900 m2 de espaços comerciais. A ligação a terra “real” é feita ou pelo Monocarril que nós utilizamos ou através de um túnel subaquático que contorna toda a palmeira. 
De seguida regressamos pela mesma via até regresso à estação do Monocarril onde apanhamos um táxi até ao Favolosa para o almoço. Esta opção revelou-se errada pois o que gastamos nas deslocações de táxi davam seguramente para fazer uma boa refeição num restaurante do centro.
Durante a viagem fomos apreciando as praias e os edificios que iam aparecendo:
Quando chegamos a Port Rashid tinhamos uma velha glória do mundo dos cruzeiros. O outrora ultra luxuoso, agora pouco mais que reliquia, Queen Mary 2:
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