30 – 31 dezembro 2016 – Madrid
Após alguns dias
passados em Valência, e já no regresso a casa, paramos em Madrid para ai
passarmos a passagem de ano.
A escolha do
alojamento em Madrid não foi fácil pois os preços estavam elevadíssimos por ser
época festiva e fomos obrigados a escolher um hotel nos subúrbios para cumprir
o orçamento que tínhamos estipulado. Nada de grave desde que existisse acesso a
transportes públicos nas proximidades.
Escolhemos então
o Holiday Inn Madrid - Las Tablas, situado no bairro financeiro de Madrid, o hotel
fica a 10 minutos a pé da Estação de Metro Las Tablas. O hotel oferece acesso
Wi-Fi gratuito em todo o edifício.
Os quartos são modernos
e estão equipados ao nível da categoria que ostenta o hotel, 4*.
O hotel está
situado no Bairro Fuencarral, perto da Universidade Autónoma de Madrid.
A escolha de um
hotel numa zona mais afastada do centro permite que mesmo pagando menos se
usufrua de melhores condições de conforto.
Foi uma ótima
escolha pois pagamos apenas 158€ por duas noites.
Quanto à cidade
propriamente dita, apenas tivemos um dia e meio para a visitar. Este facto não
nos preocupou pois já estivemos na capital espanhola varias vezes, pelo que o
principal estava visto e o nosso objetivo passava por mostrar algumas coisas à
Beatriz.
Não sendo de
maneira nenhuma um guia do que visitar em Madrid, deixamos de seguida um resumo
do que vimos.
Compramos um
bilhete de transportes públicos valido para 12h e lá fomos de metro até ao
centro da cidade. Saímos na estação de metro mais próxima do Palácio Real e
fomos caminhando até junto mesmo. Infelizmente já não era permitida a entrada
de visitantes e apenas pudemos admirar o belo edifício por fora.
Residência real
desde Carlos III até ao reinado de Alfonso XIII, o Palácio Real de Madrid propõe-nos uma viagem pela história de Espanha.
Embora não seja habitado pelos atuais monarcas, o recinto permanece como a residência
oficial dos reis.
Muito antes de
Madrid se converter na capital de Espanha, o emir Mohamed I construiu em
Magerit (nome árabe da cidade de Madrid) uma alcáçova para defender Toledo do
avanço dos cristãos. Esta edificação foi utilizada de forma eventual pelos reis
de Castela, até que no século XIV se transformou no que se conhece como o
Antigo Alcázar. Carlos I e o seu filho Filipe II converteram a fortaleza em
residência permanente dos monarcas. No ano 1734 um incêndio arrasou o edifício,
e sobre os seus restos Felipe V mandou construir o atual palácio.
Inicialmente
encomendado a Filippo Juvara, será o seu discípulo, Juan Bautista Sachetti, que
se ocupará de desenhar os planos definitivos, após a morte do primeiro.
Decorreram dezassete anos desde o início das obras, em 1738, até à sua
conclusão. Será Carlos III – conhecido com o cognome de "el rey alcalde" pela grande
quantidade de reformas e de empreendimentos que levou a cabo na cidade-, o primeiro monarca a ocupar o palácio, e quem
completará a sua decoração. Os seus sucessores, Carlos IV - a quem se deve a
criação do Salão dos Espelhos – e Fernando VII acrescentaram ao conjunto objetos
de carácter decorativo, como relógios,
mobiliário e candelabros.
O edifício
inspira-se nos esboços realizados por Bernini para a construção do Palácio do
Louvre de Paris, e articula-se em volta de um pátio quadrado, contando também
com uma galeria e uma Praça de Armas, onde se situa a fachada principal do
palácio. Tanto a decoração de cada sala como a sua distribuição foram mudando
ao longo dos anos, adaptando-se às necessidades dos seus reais inquilinos.
Mesmo em frente
ao Palácio Real temos uma das mais famosas catedrais de Espanha, a Catedral de Santa Maria a Real de Almudena.
A Catedral,
localizada na Calle de Bailén, destaca-se numa área verdejante da cidade,
próximo de alguns dos parques da cidade como o grande Campo del Moro, o Parque
de la Cuesta de la Vega, e Jardins Lepanto.
A Catedral foi
construída em finais do século XIX e século XX, o que para os nossos padrões europeus
é uma construção muito recente. Assim o seu design tradicional subsiste com o
moderno refletindo a sua juventude.
O local onde a
Catedral se encontra, foi originalmente ocupado pela primeira mesquita de
Madrid e depois por uma igreja dedicada à santa patrona da cidade, a Santa
Maria de Almudena.
Os planos para
uma grande nova igreja começaram no século XVI, depois do Rei Filipe II ter
feito de Madrid a capital de Espanha. No entanto, a construção foi
constantemente adiada devido a várias questões políticas e à oposição da
poderosa arquidiocese de Toledo (anterior capital de Espanha).
Finalmente em
1868, Madrid recebeu a permissão de Toledo para construir uma nova igreja
dedicada à Virgem de Almudena. A construção começou em 1883 baseada no estilo
Neo-Gótico. A primeira parte a ser completada foi a cripta, que contem uma
imagem do século XVI, da patrona de Madrid, a Virgem de Almudena.
Um ano mais
tarde, em 1884, o Papa Leo XIII, criou a Diocese de Madrid, dando um bispo à
cidade, e elevando o estatuto da nova Igreja de Almudena a catedral. Os planos
do edifício foram atualizados refletindo o seu novo estatuto.
A Catedral de
Almudena foi completada em 1993 e consagrada pelo Papa João Paulo II nesse
mesmo ano. A estátua do Papa em frente à catedral comemora essa ocasião.
A Catedral foi
alvo de um grande acontecimento mediático não há muito tempo, com o sumptuoso
casamento do Príncipe Filipe com Dona Letizia em Maio de 2004, o primeiro
evento real em quase um século.
Continuando o
nosso caminho até ao centro nevrálgico da cidade demos literalmente de caras
com um dos mais conhecidos mercados de Madrid, o Mercado de San Miguel.
Localizado no
coração de Madrid, o Mercado de San Miguel é o único mercado de ferro que sobreviveu
até os dias atuais. Revitalizado em 2009, hoje apresenta um conceito gourmet
que nos conquista pelo charme e pelos sabores.
Mesmo antes de
entrar, o mercado já impressiona pela beleza da sua arquitetura. Todo
trabalhado em ferro e com grandes janelas de vidro, o mercado é uma construção
que se destaca facilmente face ao meio que o rodeia.
O Mercado de San
Miguel, que já foi um mercado de pescado ao ar livre, teve seu primeiro projeto
de cobertura realizado por Joaquín Henri, em 1835. A projeto definitivo do
mercado foi executado entre 1913 e 1916, assinado pelo arquiteto Alfonso Dubé.
O projeto do
arquiteto foi inspirado nos mercados franceses, como o Las Halles, de Paris.
Cerca de 80 anos
mais tarde o mercado viu-se em baixa e em decadência, já que não conseguia
concorrer com grandes mercados da cidade – acreditem, o mercado quase que foi derrubado para
a construção de algo mais moderno.
Por sorte um
grupo de investidores decidiu fechar o mercado para uma grande revitalização.
Depois de permanecer fechado por alguns anos, o Mercado de San Miguel foi
reaberto em 13 de maio de 2009, com uma proposta “gourmet” que conquistou tanto
o coração dos madrilenos quanto dos viajantes que passam pela cidade.
Não é só pela
beleza que o mercado nos conquista, a ampla variedade de produtos e sabores nos
deixa babados e com água na boca. Vale bem a visita! Convém é ir com a carteira
recheada pois os preços não são baratos!
Um pouco depois
chegamos à Plaza Mayor!
Esta praça com
pórticos é o coração de Madrid dos Áustrias, a parte
velha da cidade e um dos bairros com mais encanto.
Antes de Madrid
tornar-se numa capital de grandes avenidas e Boulevard, o seu mapa era
formado por pequenas ruas e vielas, que hoje nos transportam a tempos de
espadachins e de personagens píncaros.
A Plaza Mayor
começou a erguer-se nos terrenos da antiga Plaza del Arrabal, onde se
encontrava o mercado mais popular da vila, nos finais do século XV, altura do
traslado da corte de Felipe II para Madrid. Em 1617 o arquiteto Juan Gómez de Mora é encarregue de dar
uniformidade aos edifícios deste lugar, que durante séculos acolheu os festejos
populares, corridas de touros, beatificações, coroações de reis e também
autos-de-fé.
Finalmente
chegamos ao nosso destino final para o primeiro dia em Madrid, a Puerta del Sol.
A Puerta del Sol
é um dos locais mais famosos e concorridos da cidade de Madrid. É neste local
que se encontra desde 1950, o quilómetro zero das estradas espanholas.
O edifício mais
antigo da Puerta del Sol é a Real Casa de Correos e nele destaca-se o relógio
da torre que foi construído e doado no séc. XIX por José Rodriguez de Losada, e
que faz tradicionalmente a contagem decrescente para a entrada do novo ano
todos os 31 de Dezembro, assim como o tradicional comer das passas.
A famosa
contagem decrescente começou a ser transmitida pela televisão no dia 31 de
Dezembro de 1962, pela TVE no primeiro canal de televisão espanhol, La 1, a
partir desse ano não mais deixou de ser transmitido pelos diversos canais de
televisão espanhóis.
A Puerta del Sol
é um local de encontro, um lugar de passagem entre as várias zonas de Madrid.
A Puerta del Sol
foi nas suas origens, um dos acessos do muro que rodeava Madrid no século XV.
Este muro incluía no seu perímetro os arredores medievais que tinham crescido
extramuros, à volta da muralha cristã do século XII. O nome da porta provém de
um sol que adornava a entrada, colocado ali pelo facto de a porta estar
orientada a levante (Este). Entre os edifícios que a tornavam uma zona de
prestígio nos seus primórdios encontram-se a Iglesia del Buen Suceso e o
Convento de São Felipe.
Ainda que desde
o século XVII ao século XIX a porta tinha importância como local de encontro
(aqui podíamos encontrar um dos locais mais importantes para as pessoas se
reunirem e falarem da “villa” desde o Século de Ouro Espanhol, as famosas
escadarias de São Filipe), não era uma praça bem definida, como a Plaza Maior,
e ocupava metade do atual espaço.
A Real Casa de
Correos foi construída pelo arquiteto francês Jaime Marquet entre 1766 e 1768;
a mesma foi posteriormente Ministerio de la Gobernación (Interior) e a Direción
General de Securidad do estado espanhol durante a ditadura franquista e,
atualmente, é a sede da Presidência da Comunidade Autónoma de Madrid. Será esta
Real Casa de Correos que iniciará as bases urbanísticas daquilo que é hoje a
Puerta del Sol e da sua crescente importância como ponto central de Madrid.
Depois da conversão da Real Casa de Correos em sede do Ministério de la
Gobernación (1847), decide-se derrubar algumas casas da zona para realçar o
edifício e torná-lo mais seguro.
O resultado
seria a criação desta grande praça.
No segundo dia,
fizemos um percurso por alguns locais da cidade que foram escolha da Beatriz.
Como já conhecíamos uma grande parte da cidade deixamos à escolha da nossa
filha os locais que ela queria visitar.
Não foram muitos
porque estava muito frio e a certa altura ela preferiu vir para o conforto e
calor do quarto do hotel onde nos esperavam a Virgínia e a Sofia que não nos
acompanharam.
Assim seguindo
uma ordem cronológica, entramos no metro em Las Tablas e saímos junto ao Banco
de Espanha, de onde caminhamos até à Praça
Cibeles e à sua maravilhosa fonte.
Esta maravilhosa
fonte é, indiscutivelmente, um dos cartões postais mais conhecidos de Madrid. Não
é para menos, pois trata-se de uma obra de grande beleza artística e de uma
larga história.
Localiza-se na já
referida Praça Cibeles, no cruzamento entre o Paseo do Prado e o Paseo de
Recoletos (sentido sul-norte) e a Calle de Alcalá (leste-oeste), está cercada
por edifícios emblemáticos da capital, como o Palácio das Comunicações (atual
centro cultural e sede da câmara de Madrid), o Banco de Espanha, o Palácio de
Linares (atual centro cultural Casa de América) e o Palácio de Buenavista (sede
do Quartel Geral do Exército).
Atualmente, a
Fonte de Cibeles está assente sobre um jardim circular no meio da praça. Porém,
inicialmente situava-se no final do Paseo de Recoletos, e estava direcionada em
frente à Fonte de Neptuno. Em 1895 foi recolocada na sua localização atual, com
a vista orientada para a Porta do Sol. Como as demais fontes históricas do
Paseo do Prado, foi criada como parte do processo de reurbanização promovido
por Carlos III para a zona, e foi projetada pelo mesmo arquiteto das demais,
Ventura Rodríguez, em 1776.
A fonte foi
concluída em 1792, e um ano antes, o arquiteto Juan de Villanueva (responsável
pela edificação do local onde está sediado o Museu do Prado) considerou
conveniente a representação de um Urso e um Dragão, na época os símbolos da
cidade, por onde sairia a água, abastecendo do indispensável líquido a população.
Em 1841, o cano de bronze que saía da boca do Urso foi roubado e em 1862 ambas
figuras foram retiradas. Atualmente, podemos vê-las no pátio do Museu das
Orígens de Madrid.
O dragão
situava-se na frente do carro que leva a deusa, e o urso na sua parte
posterior. Originalmente, Cibeles era uma divindade asiática, e foi assimilada
pelo panteão grego como a Deusa da Terra. Exercia o seu poder sobre os animais
selvagens, e nem mesmo o seu rei, o Leão, estava imune a ele. No monumento,
vemos a Deusa Cibeles a ser guiada por um carro puxado por dois leões, cujos
nomes são Hipomenes e Atalanta.
A Fonte de
Cibeles tornou-se o popular ponto de encontro dos adeptos do Real Madrid, que
festejam os títulos que conquistam nesta mesma praça. Durante a noite, a fonte
recebe uma merecida iluminação, e brilha com áurea de majestade no centro da
cidade…
A caminho de um
dos maiores espaços verdes da cidade, ainda passamos por mais uma das portas
que existem na cidade, a Porta de Alcalá.
Construída por
Sabatini em 1778 como parte das reformas de embelezamento da cidade promovidas
por Carlos III, este monumento de granito constitui um exemplo de equilíbrio,
harmonia e elegância. O Rei encomendou a sua construção a Sabatini para
comemorar a sua chegada à capital em 1778. A porta foi colocada à entrada da
cidade, perto de El Retiro, junto do caminho que conduzia a Alcalá de Henares,
advindo daí o seu nome.
Em ambos os
lados do monumento e sobre o ático, reza a seguinte inscrição: “Rege Carlo III
/ Anno / MDCCLXXVIII”.
Eis que finalmente
chegamos ao Parque Del Retiro, o
verdadeiro pulmão de Madrid. Estava um frio de rachar ao ponto de as plantas
gelarem. Talvez por isso eram poucos os visitantes àquela hora.
Os seus 125
hectares e as suas mais de 15 000 árvores proporcionam um refúgio verde no
centro de Madrid. Do ponto de vista botânico são de considerar alguns dos seus
jardins: o Jardim de Vivaces, os Jardins de Cecilio Rodríguez (jardins clássicos
com um toque andaluz), os Jardins do Arquiteto Herrero Palacios, a Rosaleda
(coleção de rosas) e o Canteiro Francês com o Cipreste, a árvore mais antiga de
Madrid, que se diz poder ter 400 anos.
Não sendo apenas
um dos pulmões de Madrid, oferece também cultura, lazer e desportos a
madrilenos e visitantes. Quanto aos seus elementos arquitetónicos e históricos
ou atrações mais importantes podemos mencionar: o Lago grande onde se pode
praticar remo; o Palácio de Velázquez e o Palácio de Cristal, ambos utilizados
hoje em dia como salas de exposição. O Palácio de Cristal, pavilhão romântico
criado para acolher uma mostra de plantas exóticas na Exposição das Filipinas
de 1887, é um dos exemplos principais da Arquitetura do Ferro em Espanha.
Além disso, El
Retiro possui esculturas e fontes notáveis como: o monumento a Alfonso XII,
projeto do arquiteto José Grasés Riera; o monumento a Fernando VII, situado na
esquina das ruas O'Donnell e Menéndez Pelayo, que inclui a Casa do Pescador, a
montanha artificial e a Casa do Contrabandista (a antiga sala de festas Florida
Park), que lhe conferem um ar romântico; a estátua do Anjo Caído, a única
escultura no mundo que representa o diabo, e a fonte das Galápagos, que
comemora o nascimento de Isabel II.
Saímos por
parque e fomos caminhando até chegarmos à Praça
de Colon.
No centro, vemos
o monumento dedicado a Cristóvão Colombo, erigido entre 1881/1885 no estilo
neogótico. Consta de uma base quadrada com relevos esculpidos, um pilar
octogonal realizado por Arturo Mélida, e uma estátua do navegador genovês,
trabalhada em mármore branco italiano por Jerónimo Suñol.
Continuamos até
ao museu municipal que a Beatriz queria visitar, mas por ser 31 de dezembro
estava encerrado, mas sem qualquer aviso a informar desse facto.
Para terminar a
manha fomos até a um local que me encantou desde a primeira vez que estivemos
em Madrid em 2007, o Templo de Debod.
Trata-se de um
templo egípcio do século II a.C. instalado no Parque do Quartel de Montanha,
perto da Praça de Espanha. O templo foi doado a Espanha pelo governo egípcio
para evitar que ficasse inundado devido à construção da grande barragem de
Assuão.
A construção do templo teve início no princípio do século II a. C. com o rei Adijalamani de Meroé, que dedicou uma capela aos deuses Amón e Isis, decorada com relevos. Reis posteriores, da dinastia ptolemaica construíram novas divisões ao redor do núcleo original. Com a anexação do Egipto ao Império Romano, os imperadores Augusto, Tibério e talvez, Adriano, terminaram a construção e a decoração do edifício.
A construção do templo teve início no princípio do século II a. C. com o rei Adijalamani de Meroé, que dedicou uma capela aos deuses Amón e Isis, decorada com relevos. Reis posteriores, da dinastia ptolemaica construíram novas divisões ao redor do núcleo original. Com a anexação do Egipto ao Império Romano, os imperadores Augusto, Tibério e talvez, Adriano, terminaram a construção e a decoração do edifício.
No século VI, após a conversão de Núbia ao cristianismo, o templo foi fechado e abandonado. No século XX, devido à construção da barragem, o governo egípcio ofereceu-o à cidade de Madrid, sendo transportado, reconstruido pedra a pedra e aberto ao público na sua localização atual em 1972. A reconstrução em Madrid manteve a sua orientação original, ou seja, de Este a Oeste.
Para compreender
o significado da localização deste esplendoroso edifício, os seus motivos
decorativos e conhecer a sua história, existem maquetas, vídeos e projeções
audiovisuais nas paredes.
Após o almoço apenas passamos pela Puerta del Sol para fotografar o local durante o dia e com menos gente que no dia anterior à noite.
No que toca a gastronomia, fizemos 3 refeições em Madrid, dois jantares e um almoço.
Após o almoço apenas passamos pela Puerta del Sol para fotografar o local durante o dia e com menos gente que no dia anterior à noite.
No que toca a gastronomia, fizemos 3 refeições em Madrid, dois jantares e um almoço.
O primeiro
jantar foi novamente num restaurante americano, desta vez da cadeia Ribs, na Calle de la Abada.
Serviço tipicamente americano com boa carne, batatas fritas e um preço aceitável para a realidade madrilena.
Serviço tipicamente americano com boa carne, batatas fritas e um preço aceitável para a realidade madrilena.
O único almoço
que fizemos, no dia 31 de Dezembro foi feito no Café & Tapas, na Gran Via no número 42.
Para terminar
falta-nos falar do último jantar do ano!
O planeamento
inicial era jantar em algum local no centro da cidade e passar a meia-noite na
Puerta Del Sol, mas face ao frio que se fazia sentir, aos horários dos (poucos!)
transportes públicos para regressar ao nosso hotel acabamos por procurar um
restaurante onde jantar e se possível passar lá a meia-noite.
Após muito tempo
perdido à procura de um local para jantar, pois estava tudo fechado e os poucos
que estavam abertos já estavam esgotados lá encontramos um local onde jantar, a
Taberna Andaluza.
Apesar de não
podermos escolher pois foi mesmo o primeiro restaurante que encontramos aberto,
a escolha não foi má e jantamos bem e sem rebentar o orçamento. Já comemos
melhor mas face às circunstâncias…
O restaurante fechou
por volta das 23:00h e vimo-nos sem local para passar a meia-noite, pelo que decidimos
voltar ao hotel e estourar umas garrafas de espumante que tínhamos comprado
para a ocasião. Tudo isto acompanhando a emissão da TVE em direto da Puerta del
Sol.
Foi uma passagem
de ano diferente, mas muito divertida! Não tenham duvidas!
E não temos mais nada para contar de Madrid, pouco tempo na cidade mas deu para a Beatriz ficar com umas luzes da cidade.
Quanto a nós: Até um dia destes...