26 - 30 dezembro 2016 – Valência
No período
compreendido entre o Natal e o Ano Novo, habitualmente aproveitamos para tirar
umas pequenas férias. Este ano, face ao calendário, apenas dispúnhamos de 5
dias úteis, por isso optamos por visitar uma cidade que por diversas vezes foi
equacionada, mas que pelas mais variadas razões nunca visitamos.
Vamos então até
Valência!
A preparação
para estas férias foi feita sob o lema do “low cost”, por varias razões, a
principal delas porque o orçamento para férias durante o ano de 2016 já tinha
sido ultrapassado! Mas também por uma questão de convicção e não estar
disponível para pagar as enormidades que, por vezes, são pedidas pelos hotéis.
Inclusive comentamos com alguns amigos com a paixão comum das viagens, que os
preços têm subido consideravelmente nos últimos tempos!
Em face do que
dissemos acima, optamos por ficar alojados num Holiday Inn Express, que se
carateriza por ser um hotel simples, normalmente de uma noite. Dos vários que
nos surgiram optamos pelo Bonaire, que ficando algo afastado do centro da
cidade, fazia parte de um complexo comercial, o que facilitava as refeições e
as compras que tivéssemos necessidade. Além disso, tinha o pequeno-almoço incluído!
Tudo isto por 211,31
€, para 4 pessoas e para 4 noites!
Não há muito a
dizer sobre o hotel, pois o mesmo pertence a uma cadeia de hotéis sobejamente
conhecida, a cadeia IHG, da qual fazem parte o InterContinental e Crowne Plaza,
entre outros.
Tal como
referimos é um hotel que disponibiliza acomodações funcionais e modernas com
estacionamento gratuito no local, o que para nós era importante pois estávamos
com o carro.
O Holiday Inn ficava
a cerca de 8 km do centro histórico de Valência e o acesso à cidade é efetuado
através das autoestradas A3 e A7, o que torna o acesso muito fácil e rápido.
Este alojamento
é recomendado, essencialmente pela sua boa relação preço/qualidade para quem
quer visitar a cidade, com transporte próprio e não tem necessidade de ficar
alojado no centro da cidade.
Para quem não
conhece a cidade de Valência vamos aqui dar a conhecer um pouco da cidade,
começando pela sua historia e depois pela nossa própria experiência.
História
Valência como
cidade tem as suas origens em 138 aC, quando o cônsul romano Décimo Junio Bruto
Galaico fundou a cidade sob o nome de Valentia Edetanorum. Desde então e até
agora há vários episódios históricos com experiência nesta terra.
Durante as suas
primeiras décadas, a situação de Valência foi difícil, esteve envolvida em
guerras, que enfraqueceram a cidade, a ponto de praticamente a destruir na
Guerra de Pompeu em 76 aC, porém, a cidade foi reconstruida no século I da
nossa era e tinha um estatuto de cidade, um reconhecimento importante no tempo
dos romanos.
Após os romanos
vieram os visigodos, que dominaram a cidade por um curto espaço de tempo, uma
vez que no ano 712 os muçulmanos conquistaram-na, nomeando-a como Balansiya.
Uma época que
durou vários séculos, e que iniciou o processo do seu enfraquecimento no final
do século XI, quando o Cid cercou à cidade de Valência. Jaime I, rei de Aragão
e conde de Barcelona, foi o responsável pela reconquista de Valência em 1239.
O século XV é
conhecido como a Idade de Ouro da cidade, lá vivendo cerca de cem mil habitantes,
no final do mesmo século. Começaram a ser construidos grandes templos, igrejas,
o comércio aumentou e a prosperidade era o quotidiano da cidade, nessa epoca.
Posteriormente,
e até o século XX, a cidade continuou o seu processo de crescimento para se
tornar a terceira maior cidade da Espanha que conhecemos atualmente.
Valência é uma
cidade que defendeu a República espanhola e foi a capital entre 1936 e 1939,
ano em que a Espanha estava mergulhada na Guerra Civil.
Hoje Valência é
uma cidade muito importante, a terceira maior de Espanha como referimos, cuja
economia é baseada na indústria em torno do porto, o segundo de Espanha, depois
do porto de Algeciras.
Indústria e
Turismo são as palavras da ordem da atual Valência.
Relativamente ao
que esta cidade tem para nos oferecer podemos destacar as seguintes atrações,
que visitamos, umas mais pormenorizadamente outras um pouco mais à pressa, mas
é mesmo assim. Não podemos aspirar a conhecer uma cidade na sua plenitude!
Cidade das Artes e das Ciências
A Cidade das
Artes e das Ciências, representa um dos maiores polos atrativos para o turista
que visita a cidade, o qual ajudou Valência a deixar de ser considerada uma
cidade provinciana, abrindo as suas portas para o mundo moderno e globalizado.
Apesar disso, a cidade ainda preserva aquele ar de província (ainda bem), que
acreditamos seja o que lhe dá um certo encanto diferente e interessante.
Se alguém quiser
conhecer bem o lugar, vai precisar, talvez de dois dias, considerando que a sua
superfície são cerca de 35 hectares e que no local existem varias atrações
diferenciadas. Nós passamos largas horas neste espaço, pois da primeira vez não
entramos em nenhuma das suas atrações e depois voltamos, ai sim para visitar o
Museu das Ciências.
Do ponto de
vista arquitetónico, a Cidade das Artes e das Ciências divide-se em quatro
grandes estruturas, todas projetadas pelo grande arquiteto Santiago Calatrava:
Hemisferic, Museo de Las Ciencias, Palau de las Artes e Humbracle.
A estrutura mais
surpreendente é com certeza a do Hemisferic (Hemisfério), implantado em cerca
de 13.000 metros quadrados. A parte externa é de cimento armado e, de longe, parecesse
um grande olho com cílios e um globo ocular que, entre outras coisas, funciona
como uma tela gigante que se abre para as inúmeras exibições de filmes. O
efeito visual magnífico é muito amplificado por um espelho de água na sua base.
É incrível!
Junto ao
Hemisferic encontramos o Museo de las Ciencias (Museu das Ciências).
Do ponto de
vista estrutural, a intenção era construir uma estrutura que parecesse um
dinossauro gigante. Pode ver-se nas fotos a semelhança com as vértebras de um
dinossauro. No seu interior, existem varias exposições com temas científicos,
muito apreciado pelas crianças, mas também pelos adultos.
O Palau de les
Arts (Palácio das Artes) é dedicado principalmente a eventos artísticos, com
apresentações que acontecem durante o ano inteiro. Representa a quarta obra arquitetónica,
se tivermos em conta a ordem cronológica. Juntamente com o Hemisferic, destaca-se
pela sua riqueza em detalhes arquitetónicos. Na estrutura existem vários
elevadores que levam os visitantes a várias alturas, criando efeitos visuais
espetaculares.
O seu interior é
dividido em quatro espaços para albergar várias obras de arte simultaneamente.
O Humbracle não
é propriamente uma construção, mas antes um amplo terraço panorâmico coberto, a
partir do qual pode-se ter uma bela vista da Cidade das Ciências.
O jardim é
impressionante, tem mais de 300 metros com várias espécies florais em torno. A
cobertura é feita por uma série de arcos. Caminhar pelo jardim proporciona uma
sensação meio estranha, como se estivéssemos dentro de um jardim de inverno
antigo, mas ao mesmo tempo com um toque futurístico.
O polo mais conhecido
da “cidade” é o Parque Oceânico, o Oceonografic, considerado um dos maiores
aquários do mundo.
Realmente é
muito grande e interessante, com muitas espécies de peixes e mamíferos em
espaços largos, além de um globo enorme com vários tipos de pássaros. A obra
foi criada por Félix Candela.
Sinceramente não
visitamos o Oceanário, pois o preço que pediam pela entrada era uma barbaridade
e não deixa de ser “apenas” um aquário!
Na Cidade das
Artes e das Ciências, podemos encontrar lojas, bares e restaurantes na sua
parte interna. Para entrar nos vários pavilhões precisamos de pagar. À exceção
do Oceanário, as restantes atrações não são muito caras, e valem a pena.
Mercado Central de Valência
O Mercado
Central em Valência é uma construção de estilo modernista que foi iniciada em
1914 por Francesc Guàrdia i Vial e Alexander Soler , ambos discípulos da Escola
de Arquitetura de Barcelona.
O Mercado
Central reúne cerca de 400 pequenos comerciantes, mobilizando uma atividade
diária a cerca de 1.500 pessoas. É o maior mercado da Europa especializado em
produtos frescos; e o primeiro mercado do mundo que para enfrentar o desafio de
globalização dos mercados entrega os produtos ao domicílio desde 02 de outubro
de 1996.
É uma das
principais atrações da cidade de Valência. O nosso conselho passa por passear nas
suas ruas internas, admirar as cores das frutas, sentir o murmúrio das vozes das
pessoas conversando e rindo; perceber os cheiros da abóbora assada, laranjas,
aipo e alcachofras; ervas e especiarias, em que é tão rica a cozinha
valenciana; especiarias essas já comercializadas em Valência a partir de Oriente
através da rota de Veneza e Nápoles, desde o século XV.
La Lonja de La Seda
Pela sua
localização estratégia, mesmo em frente ao Mar Mediterrâneo, desde a Idade
Média que a cidade Valência é uma potência com enorme importância no comércio
marítimo. Uma das provas materiais dessa imensa riqueza permanece de pé até aos
nossos dias. A sua beleza e relevância histórica foram reconhecidas pela
UNESCO, que incluiu a “La Lonja de La Seda” ou “Lonja de los Mercaderes” na
lista de patrimónios da humanidade.
Visitar a “Lonja”
dá-nos uma ideia do prestígio e desenvolvimento que a cidade alcançou no século
XV. A sua construção é de estilo gótico, coisa rara de se encontrar em
edificações não religiosas. A imponente “Lonja” era a bolsa de mercadorias da
época. Logo na entrada percebe-se que a poderosa atividade mercantil na cidade
era uma atividade importantíssima. A grandiosa “Sala de Contratación”
impressiona com as suas altíssimas colunas com formato espiral. Nesse salão,
foram negociadas incalculáveis fortunas.
À esquerda da
“Sala de Contratación” fica a torre com uma pequena capela dedicada à Imaculada
Conceição. Mais adiante chega-se ao tranquilo “Patio de los Naranjos”, com os seus
bancos à sombra das laranjeiras, permitindo a quem visita o monumento descansar
do calor que normalmente assola a cidade durante o verão e observar as
assustadoras esculturas da fachada do edifício.
O pátio dá
acesso ao Pavilhão do Consulado, Naquele local ficava a sede do “Consulado del
Mar”, que foi o primeiro tribunal criado em Espanha para julgar as disputas
mercantis. Dependendo do veredito, o Tribunal determinava a prisão dos
comerciantes insolventes (mesmo pratico! Não?) ali mesmo na torre.
Se outrora foi
cenário de agitadas atividades comerciais, a “Lonja de La Seda” não ficou
relegada à silenciosa e estática função de monumento. O esplêndido salão é hoje
em dia utilizado para exposições temporárias e concertos. Aos domingos, das 8
às 14 horas realiza-se uma feira de selos e moedas . O trabalho em madeira do
teto e o piso do “Consulado del Mar” são belíssimos, não deixe de prestar
atenção.
Plaza de la Virgen
Esta praça é um
dos pontos mais interessantes da cidade de Valência. Aqui podemos encontrar alguns
dos principais monumentos da cidade como a Catedral ou a Igreja e a Torre de
Santa Catalina.
A Catedral tem
uma história muito interessante e por isso um valor histórico e religioso tão
importante. A entrada é paga, podendo escolher o que visitar pois a Catedral
estava tapada com placards para não deixar ver a arquitetura da mesma a quem
apenas pretendia entrar na igreja (para assistir à missa!). Nunca vimos uma
coisa destas!
Compramos a
entrada para a subida ao minarete, pois a única coisa que pretendíamos era
apreciar a vista da cidade deste um dos pontos mais altos da cidade.
A Catedral Basílica de Valência, chamada
popularmente “La Seu” pelos valencianos, está dedicada por desejo expresso do
rei Jaime I à Ascensao de Santa Maria. Foi consagrada em 1238 pelo primeiro
arcebispo da cidade, depois da reconquista da cidade. A catedral foi construída
sobre a mesquita da época islâmica, que se havia construído em cima da antiga
catedral visigótica. Esta, por sua vez, foi edificada sobre um templo romano
dedicado a Júpiter ou a Diana.
A sua estrutura
principal foi alçada entre os séc. XIII/XV, razão pela qual o estilo
predominante é o gótico. Porém, a sua construção prolongou-se durante vários
séculos, gerando uma variedade estilística, englobando o românico,
renascentista, barroco e neoclássico.
A Torre
Campanário de Micalet ou Miguelete é o monumento mais característico de toda a
cidade. O seu nome vem do sino consagrado em 1418, dia de celebração de São
Miguel. De estilo gótico valenciano, é composto de 4 partes, sendo que apenas a
parte superior se encontra decorada.
A subida ao topo
da torre é muito “física” já que a subida é feita por escadas, apertadas na
maior parte do percurso, e a subida e a descida são feitas pelas mesmas
escadas. São 207 degraus de dificuldade!
Do topo a vista
é muito bonita e podemos ter uma boa ideia de como está distribuída
geograficamente a cidade.
Saímos depois em direção a outro local religioso a Igreja
de Santa Catalina cujo campanário marca a imagem da praça. Construída onde
antes estava uma mesquita, a Igreja é dedicada a Santa Catarina que nasceu no Egito e se converteu ao cristianismo, isto no século IV. Reza a história (ou
lenda) que ela teve várias visões e quando foi presa pelos romanos, foi
torturada pela religião que praticava e acabou decapitada.
E muito perto existe
uma famosa “Horchateria” onde se servem as horchatas (ou orchatas) que são
bebidas frescas com um aspeto que se assemelha ao leite, que são o resultado da
mistura de água, açúcar e a chufa. Algo bastante típico da zona e que podemos encontrar
em muitos locais da cidade, mas a mais conhecida é mesmo a Horchateria de SantaCatalina.
Provamos a
Horchata, acompanhada por um pão tradicional, o Farton. Valeu pela experiência,
pois não ficamos convencidos pela iguaria. Talvez no verão com mais calor a
“acompanhar”!
A cidade de Valência possui um par de torres “gémeas” que faziam parte da muralha medieval
que rodeia o atual centro histórico, que ao tempo da sua construção era cidade
completa.
Das varias
existente visitamos as Torres de Quart!
As Torres de Quart
foram construídas por "mestres na arte nobre da pedra" Francesc
Baldomar e Pere Compte no século XV , entre os anos de 1441 e 1460 . O estilo
das torres é gótico militar, imitando Torres ou Arco do Triunfo de Castel Nuovo
em Nápoles , desenhado pelo arquitecto de Maiorca Guillem Sagrera.
Estas torres resistiram a varias guerras em que a cidade se envolveu, e das quais podemos ver vestígios fruto dos impactos causados pelas armas da Guerra da Independência nas suas grossas paredes. Muitos visitantes pensam que são causadas pela deterioração ao longo do tempo, mas são mesmo vestígios de balas.
As Torres de Quart são restos da antiga muralha medieval de Valência, juntamente com as Torres de Serranos, abertas para o norte. As outras portas da cidade de Valência eram as portas de San Vicente para o sul e a Puerta del Mar para o leste ou para o porto.
Estas ultimas portas desapareceram no século XIX , juntamente com o resto do muro que cercava a cidade velha, por ordem do governador civil interino Cirilo Amoros , que com base no pretexto de dar trabalho aos desempregados da cidade e com o objetivo de ampliar a cidade e melhorar a sua saúde as mandou derrubar.
A Estação do
Norte é um dos edifícios mais representativos do modernismo. A estação de caminho-de-ferro
foi inaugurada em 1917, acolhe tetos e murais de cerâmica vidrada que
representam locais característicos de Valência. É uma visita obrigatória a quem
está na cidade, pois ficamos surpreendidos com a beleza que esta estação
ostenta!
É a principal
estação ferroviária da cidade espanhola, tendo recebido em 2010 mais de 14
milhões de passageiros, dos quais 11 milhões correspondiam aos seus serviços regionais.
Está localizada
no centro da cidade, perto da Praça de Touros e apenas a 200 metros da Câmara
Municipal.
Por falar em Câmara Municipal, esta fica localizada numa praça que tem o seu nome, ou seja Plaza Del Ayuntamiento.
Quando chegamos
à praça esta é ampla e com muito para ver, de um dos lados temos o edifício do
Ayuntamiento e na parte oposta o dos Correios.
A antiga Real Casa de Enseñanza construída no século XVIII deu lugar à Câmara Municipal. No topo, a torre do relógio que enriquece a fachada principal cuja simetria é perfeita. No seu interior para além do seu funcionamento como Câmara está também o Museu de História Municipal.
Do lado oposto,
está o Palácio de Correos y Telégrafos construído no início do século XX. O
arquiteto responsável pela obra foi Miguel Ángel Navarro que deixou a sua marca
num dos mais impressionantes edifícios da cidade, pela sua dimensão e qualidade
arquitetónica com detalhes que vão desde o barroco ao neoclássico.
Na praça
propriamente dita estão pequenos quiosques que se enchem de coloridas bancas de
flores. É por ela que passam os famosos desfiles das "Fallas", com um
enorme atrativo turístico que foi ganhando outra expressão e grandiosidade,
onde outrora se queimavam algumas figuras hoje vemos desfilar grandes carros
alegóricos como se fosse o Carnaval..
A cidade tem
muitos outros encantos e locais que merecem a atenção de quem visita a cidade.
Infelizmente não conseguimos visitar todos. Ficam os referidos e que sirvam
para aguçar o apetite a quem pensar em visitar a cidade.
Gastronomia
Valência fica
localizada na Comunidade Valenciana, uma das mais ricas regiões gastronómicas
de Espanha.
Durante estas
curtas férias experimentamos vários restaurantes, vários tipos de comida.
Alguma típica, outra menos…
O nosso
primeiro jantar foi realizado no “El
Corte Inglês”, pois aproveitamos que tivemos que comprar algumas coisas que
esquecemos em casa e jantamos por lá.
Uma mistura
entre Tapas e comida tradicional da região, onde o arroz e o pescado coabitam.
Continuando nas Tapas, almoçamos num restaurante no centro da cidade, em frente à Biblioteca Publica de Valência, o “Poquito a Poco”, pois gostamos da sua esplanada onde pudemos desfrutar do sol que brilhava naquele dia. Apesar das temperaturas não serem muito elevadas foi agradável almoçar ali ao ar livre em pleno mês de Dezembro.
Após algumas tentativas falhadas de comer verdadeira paela, pois não a serviam individualmente e o resto da família não estava com vontade de experimentar, conseguimos encontrar um restaurante junto ao porto da cidade onde a paela fazia parte do menu do dia.
Continuando nas Tapas, almoçamos num restaurante no centro da cidade, em frente à Biblioteca Publica de Valência, o “Poquito a Poco”, pois gostamos da sua esplanada onde pudemos desfrutar do sol que brilhava naquele dia. Apesar das temperaturas não serem muito elevadas foi agradável almoçar ali ao ar livre em pleno mês de Dezembro.
Após algumas tentativas falhadas de comer verdadeira paela, pois não a serviam individualmente e o resto da família não estava com vontade de experimentar, conseguimos encontrar um restaurante junto ao porto da cidade onde a paela fazia parte do menu do dia.
Apreciamos uma
refeição boa e barata, no Restaurante Mar
del Cabanyal. Foi uma oportunidade para experimentar comida valenciana
caseira, pois a cozinheira era a matriarca da família.
Consideramos este restaurante uma das melhores opções que fizemos durante as férias.
Consideramos este restaurante uma das melhores opções que fizemos durante as férias.
Também
decidimos experimentar um conceito de comida completamente diferente:
restaurante americano com pratos tipicamente americanos! Aproveitando o facto
de estar mesmo junto ao nosso hotel fomos ao “Foster's Hollywood Aldaya”.
Ao fim de
alguns dias em Valência a nossa visita à cidade terminou e partimos com a
sensação que talvez tenhamos sido injustos com a cidade e esta merecesse uma
vista mais pormenorizada. Fica talvez para uma próxima oportunidade!
Até já em
Madrid, onde passamos mais uma noite de fim de ano…
Sem comentários:
Enviar um comentário