Quem nos conhece, sabe que quando se
trata de cruzeiros, os navios são, essencialmente, um meio de transporte!
Quando começamos nestas andanças de fazer férias em cruzeiros, o que nos
preocupava eram os destinos, as escalas do cruzeiro, sendo que o navio tinha
sempre um papel secundário e tanto viajávamos com a Royal como com a
Pullmantur!
Nos últimos tempos temos mudado um
pouco a forma de pensar e alterado a forma como desfrutamos dos navios nos
cruzeiros! Há quem goste de navios pequenos, dizem que são mais calmos e que o
serviço oferecido é melhor, e há quem goste dos navios maiores, com mais opções
de diversão no seu interior! Definitivamente, entramos nesta última categoria,
e já nem conseguimos imaginar um cruzeiro “apenas” com as minúsculas piscinas
como diversão.
Todo este texto, para dizer que desta
vez levamos o conceito ao extremo e reservamos um cruzeiro única e
exclusivamente a pensar no navio e no que este tinha para oferecer!
Quem acompanhou a nossa viagem no
Oásis of the Seas, o irmão mais velho do Symphony of the Seas, lembra-se
seguramente que a Beatriz tinha 4 anos, pelo que pouco ou nada desfrutou do
navio e o que desfrutou não se lembra! Esta foi a principal razão para a
marcação da viagem no Symphony of the Seas!
Claro que nesta altura poderão estar a
pensar o porquê de estarmos a contar tudo isto? É que tudo isto vai influenciar
o que iremos contar a seguir!
Pela primeira vez, planeamos não
desembarcar em nenhuma das escalas do cruzeiro, já que conhecíamos todos os
locais onde o navio atracaria.
Neste dia, o Symphony estaria atracado
em Palma de Maiorca, mas para nós poderia nem ter saído de Barcelona! Ficamos a
bordo e, pelo menos para nós, quase que podemos dizer que todos os dias foram
de navegação!
O programa “das festas” para hoje era
este:
Acordamos cedo, pois o Flowrider
começava a funcionar às 09:00h e tanto eu como a Beatriz estávamos
excitadíssimos para experimentar.
Já tínhamos tratado na véspera do
preenchimento do “waiver” (desculpem mas não encontrei uma tradução que me
agradasse!) necessário para poder utilizar as atividades desportivas/radicais a
bordo. Explicando melhor o que é isto, no fundo é um termo de responsabilidade
para “isentar” a Royal Caribbean de qualquer problema com lesões que possam
acontecer enquanto praticamos as diversas atividades!
Chegamos cerca das 09:05h à parte de
trás do navio onde se localizam os Flowriders e apenas tínhamos 2 hospedes na
fila, o que deixava antever uma manha proveitosa de surf e bodyboard!
Os navios maiores da Royal, os da
Classe Oásis, possuem 2 flowriders, sendo que um deles está apenas destinado ao
stand up surf e o outro ao boogie board. A Beatriz pretendia experimentar o
surf mas por 2 ou 3 cm não lhe foi permitido, pelo que ficaríamos pelo boogie!
Para dar o exemplo e a Beatriz sentir
mais confiança, comecei primeiro e a Beatriz foi de seguida, com uma ligeira
ajuda do pai, necessária para explicar ao staff da Royal que ela não era
fluente no Inglês.
A “coisa” até correu bem para primeira
vez após muitos anos, mas à segunda tentativa veio a recordação que os anos não
perdoam e toca a arranjar uma rutura muscular que me deixou com dores na coxa,
quase a semana toda!
Isto não estava nos planos e obrigou a
reformular toda a programação que tínhamos pensado, até porque a Beatriz não
poderia estar sozinha no Flowrider sem ter um adulto por perto. Em suma, o pai
foi promovido a cameraman e pode registar todos os momentos que a Beatriz
experimentou após essa altura, ou seja, mais de uma hora de vídeo registado!
Vamos pensar que foi o destino a impedir o pai de fazer figuras tristes!
Ainda antes do almoço fomos
experimentar a zona das piscinas, aproveitando que não estavam muitos
passageiros por essa zona.
Já não sei onde almoçamos, pois fomos
intercalando entre o buffet e o El Loco Fresh, o restaurante mexicano
(gratuito) que oferecia nachos, burritos, quesadillas, etc. Sem dúvida uma boa
aposta do Royal como forma de distribuir os passageiros pelo navio na hora das
refeições. Mais tarde, falaremos um pouco mais sobre os restaurantes e sobre as
suas características!
Após o almoços fomos, novamente até à
do navio para ver o que estava a funcionar àquela hora e quais eram as filas!
Surpreendemente não havia filas e a Beatriz e a Virgínia trataram logo de
começar a experimentar actividades.
Face à minha lesão e à idade (altura!)
da Sofia, ficamos a ver e a tirar fotografias enquanto elas experimentavam o
Zip-Line e uma das novidades do navio, o Ultimate Abyss!
O Zip Line, tal como referimos na
altura do Oasis, é um percurso de slide que atravessa a Boardwalk. É um
percurso curto (demorará cerca de 5-6 segundos) e é uma experiência única pois
não é habitual fazer uma atividade destas a bordo de um navio!
De salientar todas as preocupações com
a segurança levadas a cabo antes de experimentar. Demora mais a preparar que a
atravessar a Boardwalk!
Atividade nova, para nós, já que
apenas também existe no Harmony of the Seas é o Ultimate Abyss!
O Ultimate Abyss é uma das atrações para
fazer subir a adrenalina, com uma velocidade considerável, o Ultimate Abyss
desce de uma altura de dez andares, em poucos segundos.
Mais tarde publicaremos alguns vídeos
destas atividades, pois voltamos a experimentar noutra altura.
Depois de umas voltinhas no carrossel,
que miúdos e graúdos adoram fomos até ao Park Cafe para o nosso habitual
lanche, a sande carne assada e outras sandwiches aquecidas na hora.
Desta forma, a tarde já estava no fim
e tínhamos reservado uma aula de grupo no Flowrider, para as 19:00h.
Inicialmente para mim e para a Beatriz, mas face à minha lesão alteramos e a
Beatriz iria fazer 2 aulas. Destaque para a simpatia e compreensão do staff da
Royal que nos colocou à escolha a opção de cancelar a minha aula (e ser
reembolsado) ou marcar uma aula para a Beatriz, mais para o final da semana,
pois já não havia disponibilidade antes.
A aula foi marcada online, através do
“cruise planner” e teve um custo de mais ou menos 60€, para uma hora, com um
máximo de 10 participantes.
Por sorte, a aula teve apenas 4
participantes e uma das monitoras foi a Inês, portuguesa à alguns anos na Royal
e que teve uma atenção exemplar com a Beatriz assegurando que era sempre ela a
acompanhar a Beatriz nas suas tentativas de se manter em cima da prancha. Esse
facto permitiu à Beatriz evoluir imenso ao longo da semana, conseguindo
manter-se cada vez mais tempo em cima da prancha mesmo fazendo manobras cada
vez mais complicadas.
Durante as pausas na aula da Beatriz,
enquanto outros experimentavam o Flowrider podemos apreciar o por do sol, que
nos proporcionou imagens como as seguintes:
No final da aula, fomos a correr mudar
de roupa e tomar um duche rápido pois tínhamos jantar marcado para as 21:00h e
como era noite de gala, ainda queríamos aproveitar alguma festa que houvesse
pelo navio.
Chegamos ao restaurante e pouco depois
fomos sentados, mas desta vez no piso 3, pois o 4º piso estava cheio e não
havia disponibilidade.
As opções para o jantar de hoje:
E as nossas escolhas:
A meio do jantar fomos brindados com
algo que não esperávamos na Royal Caribbean, mais típico de outras companhias,
mais populares. Um momento em que os funcionários do restaurante cantam e
dançam para os hospedes!
No final do jantar, fomos dar uma
volta pelo navio à procura da “tal” festa que nos enchesse as vistas, mas tal
não aconteceu!
Optamos então por fazer uma volta
fotográfica pelo navio com algumas fotos das luzes do Symphony e algumas nossas
para justificar a roupa mais chique que usamos nesta noite!
Aqui ficam algumas dessas fotos:
No final, ao chegar ao camarote
tínhamos isto à nossa espera!
Até amanhã, em Marselha, ou não...
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