29 de março de 2015 - Embarque no NCL Breakaway
E eis-nos
chegados ao tão esperado dia de embarque no Ncl Breakaway.
Finalmente
tínhamos oportunidade de fugir do frio de Nova Iorque e rumar a latitudes mais a sul e por consequência mais
quentes, mas isso ainda não é para ser tratado agora mas sim mais para adiante.
Deixamos
este dia disponível para visitar ou fazer qualquer coisa que por falta de tempo
ou outra razão qualquer não tivéssemos feito nos dias anteriores, mas uma
conjugação de fatores fez com que a manha deste dia tenha ficado vazia de
conteúdo: vimos tudo o que consideramos importante nos dias anteriores; apenas
tínhamos a manha disponível (e não poderia ser toda a manha!) e por ultimo
continuava um frio de rachar pelo que a disposição para ir a algum sitio era
quase nula!
Face ao
explicado anteriormente, e como as malas já estavam prontas desde a noite
anterior, optamos por um acordar natural, sem despertador e sem a preocupação
de pegar no relógio para ver as horas. Foi com alguma naturalidade que quando
olhei para o relógio já passavam das 9:30h e nós ainda na cama.
Tratamos de
preparar o pequeno almoço das miúdas, vantagem de estarmos alojados num
aparthotel, e preparamo-nos para fazer o check-out do hotel e partirmos para
uma nova etapa desta viagem.
Quando
entregamos a chave do quarto na receção o relógio já marcava as 10:30h. Com
transfer marcado para as 12:00h e ainda com o pequeno almoço por tomar
decidimos que não nos iriamos afastar muito do hotel, por isso rumamos a onde?
Adivinhem....
Rumamos ao
Starbucks ao pé do hotel onde fiquei com a sensação que já eramos reconhecidos
pelos funcionários devido aos dias sucessivos que por lá aparecemos.
Para
preencher o tempo que faltava até às 12:00h optamos por caminhar um pouco na 5ª
avenida e literalmente, ver as montras das lojas desta avenida onde poucos se
podem orgulhar de lá terem feito compras. Nós pelo menos não fizemos!
O frio,
apesar de menos intenso que no dia anterior, mantinha-se a níveis que não
esperávamos minimamente encontrar quase em Abril e com a brisa que
permanentemente soprava sentia-se um desconforto permanente ao andar nas ruas
pois necessitávamos de andar sempre com os casacos fechados na sua totalidade.
Se nós adultos sentíamos isto, é fácil de imaginar a nossa preocupação
permanente com a Beatriz e a Sofia, que tiveram um inicio de 2015 repleto de
gripes, constipações, otites, etc. A nossa grande preocupação era elas não
adoecerem em plena viagem pois já sabemos como funciona o sistema de saúde
americano ou sabemos/imaginamos o custo de uma consulta no navio acrescido da
respetiva medicação se fosse necessária algo mais que os vulgares Ben U Ron ou
Brufen. Isto tudo para dizer que não fomos muito longe e depressa voltamos para
o hotel até porque já não faltava muito para a hora marcada.
Ainda pedi à
rececionista do hotel para ligar para a Dial 7 para confirmar o transfer pois
não queria estar a usar o telemóvel (e pagar chamada internacional!) quando
tinha um numero gratuito na reserva, desde que feito da rede fixa. Como já
tinha feito o check out e o numero era gratuito achei que não iria pagar este
serviço, sabendo que os hotéis aproveitam todos estes extras para faturar mais
uns cobres. Muito simpática a menina rapidamente confirmou o meu transfer e
ainda não eram 12:00h já tínhamos a mini-van ao serviço da Dial 7 para nos
levar até ao terminal de cruzeiros de Manhattan. Faço aqui um parênteses para
referir que durante o cruzeiro apercebo-me que o hotel cobrou-me 5USD quando no
check out disseram que nada tinha a pagar. Em face disso chego à conclusão que
me cobraram 5Usd para fazer a chamada. Mesmo assim compensou pois a chamada que
fiz à chegada para confirmar o transfer custou-me 15€ na fatura do telemóvel. De
qualquer forma, 5Usd por fazer uma chamada de 30seg para um numero grátis é um
roubo. E ainda se queixam de serem cobradas taxas turísticas aos turistas? Nós
não as pagamos no estrangeiro? e não é tão pouco como isso! Adiante...
Desta vez
não tivemos a mesma sorte com o motorista que nos calhou, pois se da primeira
vez calhou-nos um asiático muito simpático, desta vez saiu-nos na
"rifa" um paquistanês que falava um inglês que não se percebia e no
final ainda me chateei com ele pois ele queria os 20% de gorjeta quando eu lhe
estava a dar um pouco mais de 15% numa lógica de acerto de contas. Cansei-me de
o ouvir dizer que estava mal e dei-lhe mais um dólar e que se queria mais...
A viagem
custou-nos 50Usd mais gorjeta de 9Usd e demorou cerca de 30min. É incrível o
transito que Manhattan têm mesmo a um domingo de manha. No Google Maps tenho
ideia de a viagem não demorar mais de 10min.
Assim que
entregamos as malas (4 no total, 2 grandes e 2 pequenas; ainda fiquei com a que
tinha o computador e as maquinas fotográficas comigo) e depois de gratificar o
funcionário do porto que nos recolheu as bagagens com 5Usd, entramos no
terminal de cruzeiros de Manhattan e ... a fila era enorme!!!
Sabia que
antemão que a hora ideal para chegar ao terminal de embarque era por volta das
11:00h mas como tivemos de reservar o transfer e não sabíamos na altura se
precisaríamos da manha de domingo, para ver alguma coisa de ultima hora,
optamos por chegar ao terminal apenas por volta das 12:30h.
Fizemos a
mesma opção cerca de um ano antes em Miami aquando do embarque no Carnival
Liberty e chegamos ao terminal às 13:00h e pouco esperamos, mas neste caso foi
uma má opção.
Talvez por a
partida estar marcada para as 15:00h, logo haver menos tempo entre o embarque e
o sailaway.
Tal como aconteceu
em todas as nossas partidas o check-in online de nada valeu pois a fila era
apenas uma para toda a gente exceto para as suites que tinham um balcão próprio
e não esperavam tempo nenhum. Um pouco à imagem dos passageiros da executiva
nos aviões.
A fila
tardava em movimentar-se e seguramente estivemos mais de uma hora até chegar a
nossa vez e finalmente embarcarmos no Breakaway, já munidos do cartão de
navegação.
Deixo aqui algumas fotos do terminal mas que apenas foram tiradas aquando do nosso desembarque (reparem que à hora que nós desembarcávamos já havia gente preparada para o embarque seguinte):
Antes de
embarcar apenas a foto da praxe que serviria também para o reconhecimento facial
para as fotos tiradas a bordo. Pela primeira vez não compramos a foto oficial
do embarque, por duas razões: a primeira pelo seu preço (já habitual o preço
das fotos a bordo!) e a segunda porque não gostamos da foto. E no fundo existe
uma terceira razão, pessoalmente não gosto de fotos impressas em papel, prefiro
visualiza-las em jpg no computador e as fotos em papel ficam a fazer parte do
arquivo de documentação da viagem, no mesmo local que os bilhetes, cartões,
itinerários, etc. Um final pouco digno para algo tão caro.
Rumo ao sol e ao calor:
Quando o
conseguimos já faltava pouco para o simulacro de emergência, mas ainda fomos
literalmente a correr ao buffet para que as miúdas comessem alguma coisa antes
de retirarem a comida durante o simulacro. Elas ainda conseguiram comer, eu já
não pois tive de ficar com a Sofia enquanto a Virgínia tratava da comida para
ambas. Nada de grave pois não faltaria tempo para comer durante a viagem.
No camarote já tínhamos a documentação habitual:
Algumas coisitas em português, as únicas durante o cruzeiro todo:
No
Breakaway, à semelhança do que é feito na generalidade dos navios mais
modernos, não é necessário levar os coletes salva vidas para o simulacro, pois
o mesmo acaba por ser uma sessão de informação sobre o que fazer caso haja uma
emergência real. O nosso ponto de encontro foi no teatro onde se concentro
demasiada gente no mesmo local, mas isto é só a minha opinião! O problema é
quando as coisas acontecem e as pessoas ficam admiradas com as tragédias.
Foi muito
curto, seguramente o mais rápido a que já assisti e apenas demoramos muito
tempo a sair do teatro com a tal multidão lá metida.
No final, as
meninas voltaram para o buffet para terminarem a refeição e eu peguei nas
maquinas fotográficas e subi ao deck 16 para assistir à partida e fazer o
timelapse tão do meu agrado.
Escolhi o
bombordo do navio pois seria o lado de Manhattan e achei estranho não haver
grande confusão à minha volta...
Aqui fica uma sequencia de imagens com Manhattan como fundo:
Aqui fica uma sequencia de imagens com Manhattan como fundo:
Agora uma pergunta: Como é que um golfista treina em Nova Iorque?
Simples, num campo especial!
A minha
ideia passava por fazer o timelapse de Manhattan e depois correr até Estibordo
para fazer o mesmo à Estátua da Liberdade, mas quando lá cheguei pura e
simplesmente não tinha lugar disponível tal a quantidade de pessoas espalhadas
por todos os locais. Até para descer um deck tive de empurrar algumas pessoas
que estavam plantadas nos degraus.
Conclusão,
todos optaram por ficar daquele lado para visualizar a nossa passagem junto da Estátua da Liberdade! Uma má opção, na minha opinião pois acho muito mais
interessante o lado de Manhattan!
Lá consegui
tirar as fotos segurando a GoPro na mão o que fez com que o timelapse ficasse
tremido mas já foi uma sorte e um esforço tentar manter o braço imobilizado o
tempo suficiente para a GoPro tirar as fotos e com a outra mão tirar algumas
fotos com a reflex, como estas de um dos mais recentes navios da RCL e minha
primeira opção para esta viagem, não fosse o seu preço...
O Quantum Of
The Seas estava atracado do outro lado em New Jersey de onde partiria dai a
pouco para um itinerário quase fotocopia do nosso e não seria a ultima vez que
nos cruzaríamos durante a semana.
A minha
tarefa terminou quando passamos debaixo da ponte Verrazno, ou Verrazano-Narrows
Bridge, o seu nome oficial.
Deixo aqui o video que fiz do embarque e sailaway:
No camarote
a Virgínia também tirava algumas fotos. No entanto conseguiu passar a Estatua
da Liberdade ... sem a ver!
Regressado
ao camarote vejo que não está ninguém por lá e decido ir comer qualquer coisa e
para variar decido experimentar o O'Sheehan's Irish Pub & Bar, que esta
aberto 24 horas por dia e um ótimo local para se comer algo diferente quando a
fome aperta. Está dividido em 2 partes funcionando uma delas basicamente como
restaurante, onde se pede uma mesa e outra parte mais parecida com um
tradicional bar irlandês. Decidi experimentar precisamente esta parte e
acompanhado por uma cervejola pedi duma ementa curta:
Buffalo
Wings:
e O'Sheean's
Burger
Enquanto eu
comia as meninas estavam na zona da piscina assistindo à sailaway party com o
Spong Bob e amigos!
Com o
Breakaway já a navegar em aguas profundas decidimos que era altura para
desfazer as malas e preparar para o jantar.
Aproveito
agora para comentar o nosso camarote. A reserva do nosso cruzeiro foi
confirmada em Setembro de 2014, ou seja com cerca de 6 meses de antecedência.
Os preços estavam convidativos e optamos por um camarote com varanda garantido,
ficando à espera de um qualquer upgrade se os preços descessem. Os preços foram
sempre aumentando pelo que foi sem grande surpresa quando nos atribuíram um
camarote no deck 8, já que este sempre nos esteve destinado pela categoria do
camarote reservado.
Assim que
recebemos a informação de qual o camarote atribuído, o 8138 fomos procurar na
internet os comentários sobre este camarote e aqui sim tivemos um agradável surpresa
ao ver que a varanda do mesmo era muito maior que as restantes de categoria
igual e a sua localização era muito elogiada. Inclusive descobri no You Tube um
vídeo de alguém que filmou o camarote, mas ... esqueceu-se da varanda, que era
o que mais me interessava! Aqui fica o vídeo em questão (No video o camarote é o 8738, que é basicamente igual ao 8138):
O camarote
não sendo grande está na media face às minhas experiências anteriores, fazendo
esquecer a má experiência com o camarote do Epic, face à sua configuração.
A varanda efetivamente
era enorme cabendo lá duas camas espreguiçadeiras enquanto nas standard apenas
cabiam duas cadeiras e uma pequena mesa. É certo que nunca nos deitamos ao sol
na varanda mas sempre é melhor uma varanda grande que uma pequena.
Para o
jantar tínhamos disponíveis 3 opções grátis, O Savor, o Taste e o mais requintado
Manhattan Room. Quem nos conhece sabe que não frequentamos os restaurantes
pagos e quais as razões para isso por isso não vou repeti-las. Optamos pelo
Savor.
Quando
estava entretido a tirar fotos às minhas filhas aparece-me uma empregada de
mesa que se oferece para tirar uma foto de família e assim fizemos:
Quanto ao
jantar e à comida em geral, apesar de algumas queixas que li no Cruise Critic
às mudanças nos menus não notamos uma menor qualidade. Achamos foi que existiu
uma redução na oferta e uma maior repetição nas ementas.
Aqui ficam
as nossas escolhas:
Para entrada:
Para entrada:
No final do
jantar, passámos pelo Atrium Caffé onde invariavelmente atuava um duo com
musica do nosso agrada e ficamos por lá um bocado a ouvi-los até à Sofia pedir
leite e regressar-mos ao camarote para a primeira noite a bordo.
Amanha,
navegação!
Até lá...
O que eu gosto de embarcar, mesmo que seja virtualmente! Mas que bela varanda vos calhou! Aguardo agora pelo dia de navegação, tão do meu agrado....
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