quinta-feira, 26 de março de 2015

Nova Iorque e NCL Breakaway - 26 Março 2015 – Nova Iorque



26 de março de 2015 - Nova Iorque


Tal como tinha sido previsto pelos especialistas em meteorologia, esta 5ª feira amanheceu cinzenta e com ameaças sérias de chuva, o que se veio a confirmar plenamente.

Para este dia os planos incluíam uma ida às compras ao nosso já conhecido Woodbury CommonPremium Outlets onde passaríamos grande parte do dia e a noite seria dedicada à Broadway, e a um dos seus musicais em cena à mais tempo e seguramente um dos mais conhecidos: Mamma Mia!

Assim que acordamos, bem cedo devido ao famoso "Jet leg", tratamos de colocar na mochila os "papeis" necessários para o dia como habitualmente fazemos, bilhetes anteriormente adquiridos em formato PDF, impressões de e-mails de confirmações e reservas feitos.

Foi mais ou menos nesta altura que verificamos que não tinha a minha carta de condução comigo, documento indispensável para levantar o carro na rent-a-car. Normalmente levo os documentos todos comigo, mas desta vez falhei. Felizmente, ao contrario do habitual a Virgínia tinha a carta de condução com ela e pudemos levantar o carro na mesma fazendo a alteração do titular do contrato.

Depois da visita ao Starbucks mais próximo para o nosso pequeno almoço (todos os nossos pequenos almoços foram tomados em estabelecimentos desta marca, normalmente a primeira loja que nos aparecia à frente, dependendo do nosso destino.) lá fomos até à Avis na 43rd Street, a cinco minutos a pé de distancia, para levantar o Ford Kia que tínhamos reservado ainda em Portugal.

Normalmente alugar um carro não é uma das coisas que se faça em Nova Iorque já a rede de transportes públicos é tão boa que os próprios nova-iorquinos não têm carro. Isto é o facto de o transito em Manhattan ser caótico todo o dia. Existe uma permanente hora de ponta no centro da cidade. Por vezes nem os autocarros são opção já que ficam parados completamente no meio dos engarrafamentos.

Com algum espírito aventureiro e com alguma pesquisa na internet tomamos a decisão de alugar um carro pois o nosso destino era fora da cidade, o preço ficava equivalente aos bilhetes de autocarro e sempre teríamos mais flexibilidade de horários e a bagageira para guardar os sacos das compras sem ter de andar a carregar com eles o dia todo.

Fiquei impressionado com a quantidade de carros que estavam estacionados num espaço relativamente pequeno na garagem da rent-a-car. Os carros estavam literalmente uns em cima dos outros. Lembro-me de pensar como é que eles faziam quando pretendessem tirar um dos carros de trás e rapidamente obtive a resposta, pois o nosso Ford Kia estava precisamente no fundo da garagem e o funcionário depois de muito olhar e pensar foi aos escritórios e... aparece com uma chave nova. Tivemos direito a "free upgrade" para um carro de gama superior. Qual a marca do carro? Quem tiver acompanhado as minhas aventuras aqui pelo blogue saberá a resposta pois nunca conduzi outro carro nos Estados Unidos (até parece que sou fiel à marca!) A quem não souber deixo um pouco mais de suspense e só mais tarde referirei a marca e modelo do carro.

Uma imagem da Avis 43rd St do google maps
Já munidos da viatura que seria nossa por um dia nas mãos lá saímos em direcção ao nosso destino, sendo que a parte complicada do percurso seria o inicio até à saída da cidade e ao final do dia o regresso a Manhattan. Basicamente pelas informações que recolhi a "barreira" a ultrapassar era o "Lincoln Tunnel" pois depois de passado o  túnel para lá dos limites da cidade o transito acalmava e a circulação até é bastante tranquila.

As expectativas que tinha foram mais ou menos confirmadas apenas com o reparo que após ultrapassar o túnel ainda demorou algum tempo a circularmos sem transito, mas nada de muito complicado. Agora atravessar o túnel é um caso à parte pois são imensas as ruas que vêm dar à entrada do túnel e aparecem carros de todos os lados possíveis e imaginários. Neste local toda a atenção é pouca e até fico surpreendido por não haver mais acidentes do que os que à na realidade.

Este foi o percurso que fizemos:


Chegamos ao destino em pouco mais de uma hora e deparamo-nos com relativamente poucas pessoas no outlet.

 
Sobre o outlet, dizer-lhes que se trata do maior da zona de Nova Iorque e um dos maiores do país. Tem a particularidade de todas as lojas (ou quase todas!) serem exteriores o que não favorece em dias de chuva e frio como o que nós apanhamos.



Ficam de seguida algumas imagens (publicas retiradas da internet) do complexo que pretendem demonstrar o tamanho e local onde está implantado o outlet, que fica completamente no meio do nada.


Estivemos por lá até cerca das 15:30h pois esta era a hora limite para regressar a tempo de devolver o carro, comer qualquer coisa e levar as meninas ao teatro.


O nosso carro, mais um Ford Focus:

 

Ainda do lado de New Jersey paramos na ultima estação de serviço antes de chegar a Manhattan para encher o deposito pois a gasolina em New Jersey é muito mais barata que em Nova Iorque. Aproveitando uma cabula que tinha feito lá paramos na I-95 na área de serviço Vince Lombardi e com 8USD enchemos o tanque de gasolina. Que diferença para o nosso país!

Passados poucos quilómetros paramos em fila e demoramos mais de uma hora para atravessar o já citado "Lincoln Tunnel" num para arranca irritante que me fez temer pelo combustível gasto e que pudessem implicar quando devolvêssemos o carro.

Ultrapassado o túnel deparamo-nos com uma realidade completamente diferente conduzindo por entre ruas que apesar de largas parecem estreitas por serpentearem por entre arranha céus.

Já muito perto do nosso hotel para onde nos dirigíamos para deixar as compras antes de devolver o carro ficamos admirados pois estávamos a descer a 5ª avenida. Deu comigo a pensar, pode haver muitos portugueses a fazer compras na 5ª avenida mas seguramente a conduzir na 5ª avenida não deve haver muitos. E com a vantagem de ficar mais barato...

O processo de devolver o carro foi muito rápido e regressamos ao hotel em passo acelerado para ainda termos tempo de comer alguma coisa antes de sair para o Broadhurst Theatre, junto à Broadway e a Times Square para a Virgínia e a Beatriz verem o "Mamma Mia"! Só iriam as 2 pois a idade mínima para assistir ao musical são 4 anos, pelo que a Sofia não podia entrar e alguém tinha de ficar com ela. A escolha recaiu no pai...

O jantar foi comprado numa pizzaria "take-away" numa esquina junto ao hotel que não estava nada de especial. Parecia pizza de hipermercado aquecida num forno! E se calhar até era pois os italianos que geriam o estabelecimento não tinham grande aspecto!

Sempre com a sensação que iríamos chegar atrasados ao teatro e com receio que já não as deixassem entrar apanhamos um táxi junto ao nosso hotel ao velho estilo dos filmes em que se levanta a mão e o táxi para mesmo em frente. A única diferença é que precisamos de levantar a mão muitas vezes pois nenhum táxi parava. Efeitos de um final de dia com muito movimento, logo muitos clientes.

Dez minutos e 10Usd depois estávamos na 44th St junto ao teatro, mesmo a tempo das meninas entrarem e o musical começar.


Não posso tecer considerações sobre o musical por não ter visto, mas pelo que a meninas disseram foi muito giro apenas tinham pena pois haviam muitos diálogos durante o espectáculo e elas não perceberam nada. Mais um incentivo para aprenderem inglês...

Deixo umas fotos existentes na internet para dar uma imagem geral do espectáculo bem como partilho um vídeo do You-Tube para aguçar o apetite a quem ainda não assistiu ao musical.


Para azar de quem ficou cá fora à espera, essa noite foi extremamente chuvosa e com o carrinho de bebé não podíamos ir muito longe por isso optamos por ficar no lobby do teatro após uma certa resistência da funcionária que estava à porta que dizia que para entrar precisava de bilhete, mas que foi sensível ao argumento que face à chuva e ao frio que se faziam sentir lá fora a Sofia iria ficar doente.
Algumas imagens do musical:


Passei uma hora a olhar pela janela para a rua e a ver as limousines a pararem e deixarem os seus ocupantes nos teatros e restaurantes ali ao redor, mais teatros que são vários naquele quarteirão.

Após o espectáculo fomos caminhando na tentativa de conseguir um táxi mas sem sucesso, pelo que quando dêmos por nós estávamos a uns escassos metros do nosso hotel e completamos o resto do caminho aproveitando as coberturas das obras de alguns arranha céus, nomeadamente o Empire State Building que nos iam proporcionando uma protecção contra a chuva.

Aproveitando as funcionalidade do apartotel, nesse dia todos tivemos direito a leite quente com chocolate que compramos num supermercado a caminho do hotel.

Nem imaginam como soube bem...

Com isto era hora de dormir, pois o dia tinha sido cansativo e o dia seguinte prometia ser ainda mais pois 6ª e sábado seriam os dias principais para fazer as visitas.

Deixo-vos com um adormecer em Nova Iorque:


Até amanha...

1 comentário:

  1. Nos estreamo-nos no aluguer de carro nos EUA este ano em Orlando e as nossas agencias ate roteiro de viagem exigiam...levava tanto documentos que ía c receio de me esquecer de alguma coisa :) Também achamos o combustivel baratissimo!

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