Dia 8 – Copenhaga
A próxima paragem, e ultima se não contarmos com o desembarque em Kiel, era Copenhaga. Já conhecia a cidade, por cá ter estado em Junho de 2009, onde iniciei o Capitais Bálticas a bordo do Zenith da Pullmantur.
Já tinham sido consultados o programa do dia e o folheto Nortravel, vendo o que nos era proposto, um city-tour com passagem pelos locais principais e uma visita ao parque de diversões Tivoli. Este alias era o único local "novo" para visitar, pelo que era um dia destinado ao relax e a circular pela cidade assim que terminasse a visita organizada pela Nortravel.
A primeira surpresa do dia chegou com um amanhecer radioso, nada parecido com o dia anterior em Oslo, e como sabe bem vir à varanda e sentir um sol óptimo e uma temperatura fabulosa. Foi com muito boa disposição que tomamos o pequeno almoço junto à janela, mas com uma diferença para os dias anteriores, hoje foi na parte de fora!!!! onde assistimos à atracagem em Copenhaga, cerca das 8:00h.
Vistas do terminal
A visita começava pela incontornável "pequena sereia", que sempre que chega um barco fica inundada de turistas e para se tirar uma fotografia sem "emplastros" por vezes é difícil.
Daqui seguimos para uma voltinha pela cidade passando pela Gefionspringvandet, Fonte Gefion. Gefion (Gefjon) é uma deusa da mitologia Nórdica e a estátua foi um presente da Carlsberg, quando a cervejaria fez 50 anos.
Continuando o circuito para Amalienborg, a casa da rainha em Copenhaga. Este castelo é formado por 4 palácios que são interligados por passagens subterrâneas. O palácio que tem o maior número de chaminés (5) é onde ficam os aposentos da rainha. Os guias dinamarqueses gostam de brincar dizendo que o palácio dela tem mais chaminés porque ela fuma demais. Se a bandeira dinamarquesa estiver hasteada nesse palácio, significa que ela está em casa. Somente um dos palácios está aberto ao publico e segundo me disseram não há muita coisa lá para se ver.
O príncipe fazia anos e havia desfile especial, mas o príncipe estava em Nova Iorque a festejar os anos!!!
Os jardins desse castelo dão para o mar, onde se avista do outro lado a nova ópera de Copenhaga:
A Biblioteca de Copenhaga, ou Diamante Negro, como ficou conhecido, é uma das construções que fazem jus à fama dinamarquesa de ter óptimos designers. O prédio se destaca pelas suas pedras de granito negro, trazidas do Zimbábue e polidas na Itália. O local possui, além da imensa colecção de livros, restaurante, cafetaria, uma sala musical e um espaço que abriga até 600 leitores:
A próxima paragem foi o Tivoli, que me pareceu equivalente a uma "Feira Popular" portuguesa. A minha decepção com o local foi que tínhamos efectivamente as entradas pagas, mas para usufruir qualquer atracção tinha que se pagar à parte. Fomos consultar os preços: 200 DKK (uso livre) ou senhas de 25 DKK, que seriam utilizadas para pagamentos diferenciados conforme a atracção, i.e. a montanha russa poderia custar 5 x 25 DKK e o comboio que dá a volta ao recinto 1 x 25 DKK. O cambio estava a cerca 1€ = 8 DKK, não tínhamos levantado coroas e como só iríamos estar 1 hora optamos por "saltar" fora do parque, até porque Copenhaga tinha outros encantos para explorar. Como a visita ainda continuava para Nyhavn, o Porto Novo, deixamos o resto do grupo e ficamos apenas acompanhados por 1 casal.
Depois de uma passagem obrigatória pelo Hard Rock Café para comprar um peluche para a Beatriz, desta vez foi o Rei Viking!!!, almoçamos junto à Câmara Municipal:
Uma das imagens de marca de Copenhaga são as inúmeras bicicletas a circular e estacionadas junto às estações do metro. Parece que é habito os dinamarqueses terem 2 bicicletas, sendo 1 para ir de casa à estação de metro ficando lá estacionada e outra para ir da estação do metro até ao emprego. E isto funciona até com deputados!!! Porque será que a moda não pega cá? Deve ser devido às colinas em Lisboa!!!
Como o destino era precisamente Nyhavn, optamos por percorrer a Stroget (a rua pedonal mais comprida do mundo , segundo alguns guias!!!)...
Uma montra simples na Stroget!!! Não tinha era preço!!!
e deparamo-nos com a surpresa: Carnaval!!!! Espera lá mas estamos em Junho? Então alguém nos explicou que como em Fevereiro está muito frio, os dinamarqueses aguardam pela chegada do calor em Junho e fazem o seu desfile de Carnaval nesta data. O desfile é assegurado pelas diversas comunidades estrangeiras residentes em Copenhaga e por alguns grupos organizados. Vimos colombianos, peruanos, russos e claro brasileiros. As restantes presumo serem dinamarquesas!!! e claro que ficamos a ver o desfile pelo interesse cultural do mesmo. Ficam aqui algumas fotos do desfile, mas desde já peço desculpa porque não sei se têm qualidade para serem colocadas aqui no fórum! Peço para depois darem a vossa opinião e caso não tenham a qualidade necessária retira-las!!!
Depois disto ainda tivemos forças para visitar Nyhavn e fomos caminhando em direcção à Cidadela, quanto eu tive a infeliz ideia de sugerir o regresso ao Orchestra a pé para apreciar a zona entre a Cidadela até ao nosso porto, o Freeport. Perguntei a um vendedor quanto demorava, ele disse 25 min e com este argumento eu convenci os meus companheiros de caminhada. Demoramos cerca de 40 min e foi um valente exercício para quem não está habituado a estas andanças!!!
Regressados ao Orchestra, fomos comer qualquer coisa ao "chá das 5" que não era às 17h, mas sim às 16:15h até às 17:15h!
Enquanto comíamos tínhamos o Mistral ao nosso lado, não sei se com a Dilene e a Ilda no seu interior ou não?
O todos a bordo era às 17:30h, mas foi-nos pedido que nos juntássemos às 17:15h no Amber Bar para tirar a foto do grupo!
O grupo Nortravel "Fiordes da Noruega - 04/06 a 12/06/2011:
Coitada da empregada brasileira que tirou a mesma foto com umas 20 maquinas fotográficas a 2 fotos por maquina é fazer as contas!!! Onde é que eu já ouvi isto?
Após a foto de família, fomos para o camarote para preparar as malas, mas ainda deu para ver a partida e as vistas da varanda eram estas:
A ponte que afinal é túnel!
O aeroporto de Copenhaga
com alguns movimentos conhecidos nomeadamente o 747 da Pullmantur Air
Será que o nosso TGV era igual a este
Da noite infelizmente não tenho fotos porque com as imensas fotos tiradas no desfile de Carnaval fiquei sem bateria e esqueci-me de as colocar à carga.
Até amanha para o final...
