Por
estarmos de férias, o acordar não foi muito madrugador, mas também não podíamos
exagerar na hora da saída do hotel para
não prejudicar o que tínhamos planeado para este dia.
Durante
o percurso para o pequeno almoço tivemos oportunidade para tirar mais algumas
fotos do hotel, que se revelou uma boa escolha face ao preço pago.
O
pequeno almoço foi muito bem, tanto pela qualidade apresentada como pelo
serviço apresentado pois rapidamente repunham o que tinha sido consumido e não
existindo comida em quantidades “industriais” notava-se que não estava nada em
falta.
Iniciamos,
então a nossa viagem de cerca de 500kms até à cidade de Saragoça, uma cidade
totalmente desconhecida para nós.
O
percurso foi feito, maioritariamente por autoestrada e apenas a passagem por
Madrid gerou algum stress face ao volume de transito que encontramos, talvez
por ser sexta feira, véspera de fim de semana e de férias para muitos
espanhóis.
O
plano inicial era almoçar em Saragoça, mas acabamos por almoçar num restaurante
numa das estações de serviço, quando ainda faltava cerca de 1 hora para chegar
ao destino.
Como
o hotel que escolhemos para passar as próximas 2 noites na cidade ficava, na
realidade nos subúrbios, junto ao um mega centro de transportes e próximo do
aeroporto, fomos até ao hotel, para fazer o check-in e deixar as malas no
quarto.
Ficamos
alojados no Eurostars Rey Fernando,
um hotel de 4* de uma cadeia já nossa conhecida.
Hotel
grande, com muitos quartos e muito espaço, bastante dele desocupado, sinal que
não estaria a cumprir os objetivos para os quais foi construído. Talvez essa
seja uma das razões para o preço apresentado: 168€, 2 noites com pequeno almoço
incluído.
De
qualquer forma, trata-se de um hotel muito agradável que serve essencialmente
de nightstop para viajantes em transito, seja do aeroporto seja para outros
destinos da europa.
Era
já meio da tarde quando voltamos a pegar no carro para ir até ao centro da
cidade. Equacionamos o transporte publico mas foi-nos dito que teríamos de
mudar de autocarro mais do que uma vez e que não era prático. Lá fomos então,
até ao centro da cidade que ficava a cerca de 19kms do hotel e onde, por sorte
encontramos um local para estacionar a uns meros 100 mts da praça principal.
Pura sorte, como verificamos no dia seguinte!
Relativamente
à cidade de Saragoça, podemos em jeito de resumo dizer o seguinte:
“Saragoça (em castelhano
e aragonês: Zaragoza) é um município e a capital da província de Saragoça e da
comunidade autônoma de Aragão, na Espanha. O município abrange uma área de
973,78 km² e em 2016 tinha 661 108 habitantes (densidade: 678,9 hab./km²),[1]
contando com cerca da metade da população de Aragão. É a quinta maior cidade do
país.
Está situada nas margens
do rio Ebro, no centro de um grande vale com grande variedade de paisagens,
desde desertos, (Las Bardenas), a bosques densos, prados, montanhas.
Está situada a 199
metros acima do nível do mar.
A situação geográfica de
Saragoça é excecional, pois encontra-se a meio caminho entre Madrid, Barcelona,
Valência, distando cerca de 300 km de cada uma das três.
A sua igreja e catedral,
a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, foi em 2007 considerada como um
dos doze tesouros da Espanha.”
in wikipédia
Por
Saragoça passaram romanos, muçulmanos, judeus e cristãos. Devido a este facto, a
cidade recebeu o título de “Cidade das Quatro Culturas”. Os romanos fundaram a
cidade no ano de 24 a.c e o seu nome inicial era Caesaraugusta, em homenagem ao
imperador Cesar Augusto. O atual centro histórico de Saragoça tem a origem do
seu traçado na cidade original romana.
No
século VIII a cidade tornou-se um centro muçulmano, chamado Medina Albaida
Sarakosta. Em 1118 Alfonso I, O batalhador, conquistou a cidade e converteu-a
na capital do reino de Aragão. Durante o reinado de Fernando, o católico, a
cidade recebeu uma universidade e uma “Lonja”, um local importante de comércio,
semelhante a uma bolsa. Atualmente Saragoça é a capital de Aragão e é um grande
centro industrial.
Francisco
Goya, o importante pintor espanhol percursor de pintura contemporânea, passou a
sua infância e juventude em Saragoça. Foi nesta cidade que começou a pintar
como aprendiz do pintor José Luzán. De Saragoça foi para Madrid e para Itália
onde ampliou a sua formação. Porém, voltará novamente a Saragoça, noutros
momentos da sua vida, para realizar diferentes trabalhos. A imagem do pintor
está presente por toda a cidade, seja nos seus museus, seja em estatuas do
artista espalhadas pelo centro histórico a cidade.
O
primeiro local com que nos deparamos foi a tradicional Plaza Mayor, ou Plaza de
las Catedrales, o centro nevrálgico de toda a cidade.
Nesta
praça temos vários museus, a sede do governo de Aragão, um posto de turismo, várias
esculturas e sem dúvida a grande atração de Saragoça, a Basílica del Pillar!
Excitados
com o que víamos tratamos logo de tirar imensas fotografias, quase que
esquecendo o que tínhamos de importante naquela praça.
Já
mais refeitos da primeira impressão fomos até ao posto de turismo, ali mesmo ao
lado comprar o bilhete familiar para o autocarro turístico, que nos custou
cerca de 20€ e era valido por 24 horas, ou seja ainda serviria para o dia
seguinte!
Optamos,
então por fazer o percurso completo (90 min) para ficarmos com uma ideia da
cidade e do que deveríamos visitar.
O
percurso é muito interessante e permitiu ficar com uma ideia da história da
cidade.
É
dado especial enfase à parte nova da cidade, onde foi construída a Expo 2008,
que foi aproveitada, à semelhança do que aconteceu em Lisboa, para recuperar
uma parte da cidade que estava algo degradada. Como estávamos mais interessados
na parte histórica, limitamos a nossa visita ao recinto da Expo ao percurso do
autocarro. Mas, fica a dica para quem quiser perder algum tempo por aqui.
Pareceu-nos muito interessante!
Regressamos
ao ponto de partida e mesmo no final do percurso fomos brindados com um
magnifico por do sol com vista para a catedral ao atravessar a ponte romana.
Ficamos deliciados e fartamo-nos de tirar fotos de todos os ângulos possíveis e
imaginários, com diferentes configurações de luz, etc!
Após
o passeio ficamos pela Plaza Mayor, para tirar mais algumas fotografias e
apreciar uma escultura que nos tinha chamado à atenção na altura de preparar a
visita, a Fonte da Hispanidade!
Construída
em 1991, durante as obras de reestruturação da praça. O seu desenho representa
a América Latina e pretende ser uma homenagem ao “mundo hispânico”!
Para
qualquer amante de fotografia, a chamada “Golden Hour” é uma delícia. Pois foi
precisamente nessa altura que estávamos na praça e fartamo-nos de tirar fotos a
tudo e mais alguma coisa com uma tonalidade amarela/alaranjada que parece que
altera a textura dos objetos!
Nesta
altura, a fome já apertava e também o instinto consumista da restante família:
tinham visto um outlet junto ao nosso hotel e queriam ir lá jantar e espreitar
as “pechinchas”!
Assim
o fizemos e efetivamente encontramos algumas coisas interessantes para as
miúdas.
Por
hoje chega. Amanha continuamos pela cidade, para a explorar mais
aprofundadamente!
Até
amanha!
Sem comentários:
Enviar um comentário