Terceiro
dia na cidade! Sábado de Páscoa! e o dia mais preenchido da nossa visita, pois
concentramos neste dia, a maioria das visitas a museus que pretendíamos
realizar!
Então
começamos o dia, com mais um excelente pequeno almoço no nosso hotel, carregado
de turistas asiáticos, que apenas vinham dormir, tomar o pequeno almoço e logo
saiam para os autocarros que os esperavam.
Como
a maioria deve saber a grande concentração de turistas asiáticos cria logo uma
grande confusão, com os mesmos a tentar passar à frente de toda a gente e
grande parte das mesas disponíveis para o pequeno almoço estava completamente
cheia, à hora da nossa chegada.
Rapidamente,
o staff do hotel abriu uma sala adjacente (que pertencia ao restaurante!) e
houve lugar para todos! Mais um ponto a favor do hotel!
Mais
uma vez tomamos um excelente pequeno almoço e pudemos sair em busca da primeira
atração do dia. “Apenas” o palácio mais visitado da Áustria! Schönbrunn!
Devido
a obras numa das linhas do metro, tivemos de improvisar e alterar o nosso
percurso, demorando mais tempo a chegar ao palácio. Nada de especial, já que
estávamos devidamente prevenidos!
Como
o Palácio de Schönbrunn, recebe diariamente
milhares de visitantes, sabíamos que era importante chegar cedo evitando as
muitas excursões que se acumulam na entrada a partir das 9:30h.
Como
a abertura do Palácio é as 8:00, tentamos chegar o mais cedo possível e cerca
das 09:00h estávamos a entrar nos jardins! Demoramos 5 minutos a comprar os
bilhetes pois não havia ninguém na fila!
Compramos
o Grand Tour, por 17,50€, que nos deu acesso a 40 salas, e que dura aproximadamente
50-60 minutos a visitar. No entanto existem várias alternativas de bilhetes,
consoante a disponibilidade financeira e o tempo disponível de cada um. Nós
achamos que este bilhete seria o suficiente, pois pretendíamos era desfrutar
dos jardins e não tanto do interior do palácio.
Vamos
agora a uma breve história de Schönbrunn:
Na
encosta da colina onde hoje está Schönbrunn já existia uma propriedade desde o
século 14 quando os Habsburgo adquiriam o espaço em 1569 – o Imperador
Maximiliano II utilizou o terreno para instalar uma espécie de quinta de caça.
Um
de seus descendentes, o Imperador Matthias, costumava usar a propriedade para
caçar e, segundo a lenda, foi graças a ele que o local ganhou o nome que
conhecemos hoje: numa das suas caçadas, ele teria encontrado uma fonte natural
nas imediações, à qual chamou de schöner brunnen (ou “fonte bonita”).
Os
primeiros indícios de que o local se transformaria em palácio vieram em 1637,
quando Eleonora Gonzaga – a imperatriz viúva de Ferdinand II – decidiu
construir um palacete no local para que pudesse realizar as suas atividades
sociais. Segundo os registros, nessa época, o palacete já se chamava de
Schönbrunn.
Mas
a sumptuosidade da residência veio mesmo no final do século 17, quando o
Imperador Leopold I encomendou ao talentoso arquiteto Bernhard Fischer von
Erlach a construção de um palácio de caça para o herdeiro do trono.
O
aspeto atual foi adquirido no meado do século 18, quando a Imperatriz Maria
Theresa decidiu promover uma ampla expansão e reforma em Schönbrunn, trazendo
detalhes em estilo barroco (rococó) para o edifício.
A
sua intenção era transformar o palácio numa residência de verão da família –
que assim permaneceu até 1918, quando ocorreu a queda da monarquia, após o fim
da Primeira Guerra Mundial.
Com
o início da República da Áustria, Schönbrunn passou a ser administrado por um
órgão governamental local e foi utilizado para várias finalidades, como
hospital para inválidos de guerra, quartel general e também local de reuniões
de Estado.
Isso
até os anos 90, quando a UNESCO declarou o palácio e os jardins de Schönbrunn
como Património da Humanidade. Com essa declaração, o palácio foi restaurado e
aberto para ser visitado por todos aqueles que pretendiam admirar a sua beleza.
Uma
vez dentro do palácio, depois de deixar tudo o que é saco na entrada, seguimos
um trajeto pré-determinado que nos leva através dos belíssimos aposentos do
palácio.
Chama
atenção o bom gosto da decoração dos cómodos. O piso em parqué é muito bonito e
bem cuidado, chegando até a ter desenhos elaborados em alguns aposentos. Quanto
às paredes, a maioria é branca e cheia de detalhes em estilo rococó dourado e
ornamentado com obras de arte. No teto, vemos fabulosos frescos em várias salas
e candelabros de tirar o fôlego. E, por fim, os elegantes móveis, presentes em
todos os cómodos, dão o toque final (e especial) ao palácio. Efetivamente, um
luxo! Aquela gente vivia mesmo muito bem...
Alguns
ingressos (mais baratos) não permitem o acesso a todos os cómodos do palácio.
Durante o trajeto do passeio, encontramos funcionários em pontos estratégicos
que conferem os tickets e direccionam os visitantes de acordo com o pacote
comprado.
O
nosso dava acesso a todos os cómodos visitáveis, de modo que vimos bastantes
coisas lá dentro. E como não é permitido fotografar o interior do palácio, não
é fácil lembrar todas as coisas que encontramos nesta visita (e foram muitas,
podem acreditar...).
Mas
alguns pontos que nos marcaram e vamos aqui citá-los como destaques desta
visita (a internet deu uma ajuda nesta fase!).
•
A Blaue Stiege, ou Escadaria Azul, criada na época da Imperatriz Maria Theresa
no local de uma antiga sala de jantar. Os degraus cobertos por um tapete azul e
as paredes brancas ao redor dão destaque ao teto, que tem um belíssimo fresco
“Joseph” do italiano Sebastiano Ricci;
•
Os aposentos dos imperadores, cada um mais bonito que o outro. Há vários, sendo
os da ala leste os do casal Franz Joseph I e Sissi e também alguns de Maria
Theresa. Já os da ala oeste, pertenciam a Franz Karl.;
•
As pinturas com as fotos dos Habsburgo que passaram por Schönbrunn. Destaque
para os mais importantes, como a Imperatriz Maria Theresa e algumas das suas
filhas (ela teve 16 rebentos no total!!!) e também do Imperador Franz Joseph e
sua esposa Sissi – venerada pelo povo austríaco e uma espécie de Princesa Diana
do século 19;
•
A Spiegelsaal, ou Sala dos Espelhos, que como o nome diz, possui espelhos nas
paredes, dando um aspeto que o aposento é maior do que parece. Além disso, esta
sala ficou famosa porque foi ali que Mozart deu o seu “1º concerto” aos 6 anos
de idade, diante da Imperatriz Maria Theresa;
•
A Große Galerie, ou Grande Galeria, que fica no centro do edifício e era
utilizada para bailes, jantares e receções;
•
A Kleine Galerie, ou Pequena Galeria, que fica ao lado da sala anterior e era
utilizada para celebrações menores. Além da sua beleza evidente, o maior
atrativo mesmo são os belíssimos Gabinetes Chineses que ficam nas extremidades
da galeria, onde a Imperatriz Maria Theresa costumava reunir-se com os seus
ministros e também para jogar cartas;
•
A Vieux-Laque-Zimmer, ou o Quarto Vieux-Laque que pertencia a Franz Stephan, o
marido de Maria Theresa. O quarto está magnificamente decorado com painéis de
laca preta chinesa e molduras douradas, sendo preservado pela Imperatriz como
uma espécie de memorial ao falecido marido (pelo qual era muito apaixonada,
segundo dizem).
Nas
traseiras do palácio fica o seu fabuloso e enorme jardim – cuja metade que fica
próxima ao palácio é plana (ao nível do mesmo) e a metade mais afastada fica
inclinada sobre a encosta de uma colina, com um elegante edifício no seu topo,
a “Gloriette”.
O
enorme espaço de cerca de 1 km² é um jardim que começou a ser projetado como o
vemos atualmente a partir de 1695, em estilo barroco, e que hoje é um belíssimo
parque florestal para os vienenses e os turistas que visitam Schönbrunn.
Passear
através do jardim é mesmo o programa mais agradável da vista, embora implique
umas caminhadas “de respeito”.
Após
visitar o interior do palácio, dirigimo-nos para o jardim e começamos o nosso
passeio pelo eixo central, que fica mesmo atrás do edifício: o Großes Parterre.
Aqui podemos encontrar 2 filas de canteiros simétricos, cujas flores formam
desenhos como se de um bordado, se tratasse! Infelizmente, visitamos o palácio
no final do inverno e as flores ainda não tinham florido, tornando o
espetáculo, mais pobre, mais escuro! Enfim, não se pode ter tudo!
Nas
laterais, podemos encontrar muitas árvores, estátuas e canteiros bem cuidados,
sendo possível passar pelo meio destes através de algumas vielas existentes.
Conforme
passeamos pelo parque, vamos descobrindo algumas belezas pelo caminho. À falta
das flores coloridas, são mesmo as fontes, os maiores atrativos.
Eis
os destaques, e alguns dos seus significados ocultos:
•
Fonte do Obelisco (Obeliskbrunnen) – Representa o poder absoluto, estável e
duradouro dos Habsburgo. Um obelisco (retratado aqui sobre uma caverna
artificial e rodeado por “deuses do rio”) é um símbolo antigo de firmeza, o elo
entre o céu e a terra. Note-se que a águia, símbolo da dinastia está no topo e
em cima de uma esfera dourada, que representa o sol. É como se dissesse que o
governo é o representante dos céus, o único capaz de chegar lá. E os
hieróglifos no obelisco, pasmem-se, são todos falsos, já que esta escrita ainda
não tinha sido decifrada na época da sua construção.
•
Fonte Bonita (Schöner Brunnen) – É a tal fonte que teria sido descoberta pelo
Imperador Matthias e dado o nome atual ao palácio, conforme diz a lenda. É
claro que, na época, devia ser apenas um poço natural, mas hoje é uma pequena
casa protegendo a figura da ninfa Egéria vertendo a água (vinda da nascente) de
um vaso para a bacia da fonte.
•
Fonte de Neptuno (Neptunbrunnen) – No sopé da colina e na extremidade do Großes
Parterre (na direção do palácio), está localizada esta fonte, considerada a
maior de Schönbrunn. Ela retrata o tema mais popular entre os jardins daquela
época: Neptuno, o deus dos mares, com seu inconfundível tridente e rodeado por
ninfas e tritões. Nesta escultura, foi ainda acrescentada a figura da deusa
Tétis, suplicando ajuda ao seu filho Aquiles, que partia para conquistar Troia.
O simbolismo é simples: Neptuno exercendo o seu domínio sobre o elemento água
faz uma analogia aos monarcas controlando o destino de suas nações.
Outro
destaque dos jardins é o Irrgarten, onde encontramos labirintos verdes feitos
com sebes, que é diversão garantida para adultos e crianças. A visita é paga e como
não estava incluída no nosso bilhete, não entramos.
Aliás...
A visita é grátis aos jardins de Schönbrunn, mas há atrações pagas lá dentro
que só poderão ser visitadas mediante a compra de bilhete (avulso ou combinado
com a visita ao palácio).
Destaque
especial para a “Gloriette”!
Majestosamente
no alto da colina (e mesmo em frente ao palácio) temos uma arcada coberta
construída em 1775 por ordem da Imperatriz Maria Theresa, que recebeu o nome de
Gloriette.
Reza
a lenda que este edifício servia para 3 coisas: como plataforma de observação
de luxo, como salão de jantar (tinha até cozinha) e também como monumento à
“guerra justa”, um ideal comum no século 18 em que todas as guerras teriam o
“nobre” e “justo” objetivo de manter a ordem e o equilíbrio do poder – como uma
prevenção de problemas.
Olhando
a foto da Gloriette bem de longe, parece que a subida da colina até à mesma é
tranquila. Puro engano!
Para
chegar ao sopé da colina já é uma caminhada razoável. E depois, quando ficamos
cara a cara com a subida (feita em ziguezague), percebemos que é mais alta do
que parece.
E
isso fica ainda mais evidente ainda quando chegamos lá em cima. Nos dias de
hoje, a Gloriette é mais procurada pelos visitantes não por ser um belíssimo
miradouro que nos dá uma visão “aérea” de Schönbrunn, mas principalmente porque
nos proporciona uma vista panorâmica da cidade de Viena.
É
possível ir até o terraço do monumento (a subida é paga, não incluída no nosso
bilhete) de onde podemos ter uma vista ainda mais alta e ainda mais bonita. Não
há elevador, mas a escadaria é tranquila, realizada em etapas – o que é ótimo
para os mais sedentários!
Na
parte central funciona um restaurante, chamado Café Gloriette, situado no
antigo salão de jantar de Maria Theresa.
Como
facilmente poderá ser concluído de tudo o que atrás referimos, facilmente se
passa um dia inteiro no palácio e jardins, mas nós não tínhamos esse tempo, por
isso lá fomos nós até ao nosso próximo destino: O Museu de Tecnologia!
O
Museu de Tecnologia de Viena (https://www.technischesmuseum.at/language/en-us/home),
fica localizado na Mariahilfer Str. 212, bem próximo do Palácio de Schönbrunn,
dai a nossa visita após sair deste palácio.
O
Museu de Tecnologia de Viena é um lugar para se divertir com a ciência. O museu
orgulha-se de ser uma vitrina para desenvolvimentos tecnológicos do passado,
presente e futuro. Pelos padrões regionais, e até mesmo internacionais, o museu
possui coleções únicas.
A
sua coleção inclui exposições nas áreas de transporte, energia, indústria pesada,
a vida quotidiana, a mobilidade, a Média e instrumentos musicais.
Além
das coleções, demonstrações interativas e laboratórios enriquecidos com
gráficos, experiências, filmes e textos proporcionam entretenimento educativo
para adultos, crianças, famílias e grupos.
As
diferenciadas apresentações multimédia do museu mostram a influência das
realizações tecnológicas da Áustria na sua sociedade, economia e cultura
moderna.
Não
sendo nada de extraordinário, preferimos passar cerca de 2h no museu em vez de
andar a passear por museus de arte que não nos dizem nada!
Saímos
do museu e a fome já apertava...mas não havia nenhum restaurante à vista pelo
que fomos caminhando até encontrar algum local onde almoçar.
Lá
nos apareceu um restaurante italiano e à falta de melhor lá entramos e comemos.
Serviço despersonalizado, parecia que estavam a fazer um frete em nos atender!
No
exterior decidimos apanhar um elétrico até uma estação de metro mais central e
aí apanhamos um autocarro até ao local da próxima visita, no Stadtpark!
O
objetivo da nossa ida ao parque era ver uma das estátuas mais famosas de Viena,
nada mais nada menos que o monumento de homenagem ao famoso músico Johann Strauss!
O
Parque da Cidade (Stadpark) é o preferido tanto dos vienenses como dos turistas
que visitam a capital. Aberto ao público desde 1862, é um dos parques mais
antigos de Viena.
O
parque, dotado de um estilo inglês, possui uma extensão de 65.000 metros
quadrados ao longo dos quais floresce uma ampla variedade de espécies vegetais.
O rio Wien divide o parque em dois, enquanto algumas pequenas partes unem ambos
os lados.
Um
dos lugares mais fotografados do parque é o monumento a Johann Strauss, uma
estátua de bronze dourada que foi inaugurada em 1921 para prestar uma homenagem
ao importante compositor austríaco, conhecido especialmente por suas valsas,
Johann Strauss (filho).
Durante
o passeio, é recomendado parar para contemplar um dos edifícios mais
importantes do Stadtpark, conhecido como Kursalon. Trata-se de um edifício que
foi inaugurado em 1867 para a realização de tratamentos hidroterapêuticos, mas
que desde 1868 é um local onde se realizam importantes concertos e bailes.
A
partir deste local, auxiliados pelo Google maps, verificamos que existia um
alinha de elétrico que nos deixaria mesmo em frente a um dos edifícios mais
estranhos de Viena, e que queríamos visitar!
Lá
apanhamos a linha 1 do elétrico até Hundertwasser Village, assim se chamam
estes apartamentos!
Hundertwasserhaus
é um complexo residencial com um aspeto muito original construído entre 1983 e
1986.
A
construção, obra do arquiteto e artista Friedensreich Hundertwasser, parece um
colorido quebra-cabeça, obra de uma criança, em que o chão não é reto, e sim
ondulado, e onde no interior dos quartos crescem árvores que saem pelas
janelas.
No
exterior, tudo é colorido e suas formas inusitadas surpreendem os turistas,
pouco acostumados a uma arquitetura tão especial.
Hundertwasserhaus
é uma das principais atrações de Viena e faz parte do património cultural
austríaco.
A
forma e as cores dos imagináveis edifícios nos fazem pensar que é possível
mudar o mundo.
Ao
lado dos edifícios, há também um simpático shopping feito no mesmo estilo
(Hundertwasser Village), além do Museu Hundertwasser, onde são expostas as
obras do original artista.
Tiramos
muitas fotos, para não variar e voltamos ao centro da cidade para, desta vez
subir à torre sul da catedral de Santo Estevão, pois no primeiro dia não
tivemos oportunidade de o fazer.
Confesso
que ficamos um pouco desiludidos com a vista da torre da catedral pois em vez
de existir um plataforma onde pudéssemos ter uma visão 360º da cidade fomos dar
a uma pequena sala, onde existiam 4 janelas de onde podíamos observar a vista
em redor. Pode parecer a mesma coisa, mas não é, pois, a vista não é livre, está
condicionada à direção das janelas!
Valeu
o exercício efetuado na subida, pois subir 343 degraus em espiral sem grandes
possibilidades de descanso pelo meio é dose, mas acompanhado pela Beatriz lá
subi e desta vez foi ela que teve de esperar por mim! A idade não perdoa...
Enquanto
subíamos à torre, a Virgínia aproveitou para fazer algumas compras e descobriu
a Casa Museu Mozart, mesmo ali ao lado!
Confesso
que não estava nos nossos planos iniciais visitar este espaço, pelas razões que
apresentaremos abaixo, mas elas estavam entusiasmadas, por isso lá fomos!
Entre
os anos 1784 e 1787, Mozart, o maior compositor de todos os tempos, morou com a
sua família neste apartamento da rua Domgasse.
É
possível visitar quatro andares do edifício e a visita começa no terceiro
andar, onde são apresentados dados interessantes sobre os anos que Mozart
passou em Viena, os lugares onde atuava, quem eram seus amigos, a sua relação
com os maçons ou a grande paixão que tinha pelos jogos.
No
segundo andar são apresentadas as óperas de Mozart e, no primeiro, podemos ver
como era o lar do artista. No sótão da residência está instalado um centro de
aprendizagem onde os interessados podem aprender o que quiserem sobre o mestre
Mozart.
Embora
Mozart seja um personagem muito interessante na história da música, a visita à
sua residência é um pouco dececionante, tal como prevíramos.
Na
maioria dos ambientes são expostos apenas alguns quadros da época, enquanto
naquele que foi o apartamento de Mozart, não se sabe qual era cada um dos cómodos e nem se conserva nenhum tipo de móvel.
O
áudio guia narra a história da vida de Mozart enquanto os visitantes passeiam
pela desolada casa sem muitas coisas interessantes para ver. Há coisas melhores
para ver em Viena e onde gastar os 11€ da entrada.
Não
mostramos nada do que vimos neste espaço pois é estritamente proibido tirar
qualquer tipo de foto no interior do espaço!
Depois
desta visita decidimos regressar ao hotel para aproveitar para lá lanchar e
assim poupar uns €uros.
Mais
tarde regressamos à cidade para fazer um “tour” de Viena à noite, por conta própria
e desta forma podermos apreciar alguns dos principais monumentos da cidade
iluminados.
Saímos
na estação de metro junto à Catedral de Santo Estêvão e fomos caminhando em direção ao “Museum Quartier” e depois até à Camara
Municipal, apreciando o que nos aparecia pelo caminho.
Entretanto
começou a chover e tivemos de terminar o nosso tour e fomos procurar um local
para jantar.
Acabamos
por comer no Mc Donald’s pois o tempo estava desagradável para andar à procura
de restaurante e o Mc Donald´s estava mesmo ao lado da estação.
Regressamos
ao hotel e assim terminou o nosso dia!
Amanha,
dia de Páscoa, temos mais para visitar!
Até
amanha!