Passeio de barco pelos canais
Como
a oferta de restauração em Zaanse Schans não é muito, o que faz logo aumentar
os preços, decidimos apanhar novamente o autocarro de regresso e almoçar
qualquer coisa rápida no centro da cidade. A escolha foi um dos vários McDonald’s
que existem em Amesterdão.
Após
o almoço e cumprindo o planeado fomos levantar os bilhetes para o passeio de 1
hora pelos canais da cidade. O passeio vinha incluído no pacote do “Amsterdam
Card” e a fila para o embarque nos pequenos, em altura, barcos era enorme mas
fluiu rapidamente.
O
percurso é mais ou menos comum a todas as empresas e tal como referimos, durou
uma hora.
Durante
o percurso fomos passando pelos locais mais emblemáticos da cidade e ouvindo as
explicações do áudio guia em português.
Estes
passeios são uma oportunidade de ver a cidade de um ponto de vista diferente,
pois por vezes ao caminharmos pelas ruas não apreciamos devidamente a
arquitetura dos prédios, por exemplo.
O
que mais nos chamou à atenção, foi mesmo a quantidade de barcos-casa que existem
espalhados pelos canais e que passaram despercebidos se vistos de “terra”.
Claro que sabíamos que existiam muitos, mas passar mesmo ao lado deles permite-nos
imaginar a vida permanentemente dentro de barcos que não são assim tão grandes
como isso.
Não
sendo um passeio fabuloso, o certo é que o tempo passou rápido e num abrir e
fechar de olhos estávamos no ponto de partida, e prontos para continuar.
Como
a tarde já ia longa não valia a pena tentar visitar museus e igrejas pois já
estavam todas a fechar. Decidimos por isso apanhar um tram até a um dos locais
mais fotografados de Amesterdão.
Fruto
da atual febre das redes sociais, todos os visitantes de Amesterdão querem
tirar uma foto, “selfies” de preferência junto da famosa frase: “I amsterdam”.
Estrategicamente
colocada num dos topos da grande praça dos museus, a Museumplein, as letras
estão permanentemente cheias de turistas.
A
hora que chegamos não foi exceção e o resultado foi que ficamos cheios de “emplastros”
nas nossas fotos.
Provavelmente
para conseguir uma foto “limpa” teríamos de chegar às 7:00h da manha e não podíamos
demorar muito tempo para tirar as fotos, pois logo chegaria alguém!
Nesta
altura os nossos companheiros de viagem decidem voltar ao hotel, a Beatriz incluída.
Oportunidade
para com a Virgínia fazermos uma primeira incursão na noite do Red Light
District!
Com
alguma curiosidade sobre o que iríamos encontrar fomos caminhando por aquelas ruas
estreitas do bairro sempre ladeados por algum canal que nesta zona se
apresentavam mais sujos que no resto da cidade. Muitas garrafas, latas e lixo
diverso mostrando que à noite a cidade se transformava, para pior…
Como
ainda era cedo, o movimento não era muito e as famosas montras estavam, na sua
generalidade, vazias! Uma surpresa para nós que julgávamos que nesta zona o
movimento era “non stop”, mais que não fosse pela curiosidade dos turistas,
como nós!
O
que não faltava era o cheiro a “erva” que saia dos vários coffee shops que
existem nesta zona e se espalham pela atmosfera circundante.
Aproveitamos
para procurar um restaurante onde jantar a preços aceitáveis, o que se revelou
um tarefa complicada pois cada um que víamos era mais caro que o anterior.
Acabamos
a jantar no restaurante “Il Peperoncino” numa das ruas paralelas pertencentes ao bairro vermelho. Isto quando finalmente
a Virgínia foi convencida a parar e optar por um restaurante. Por ela talvez
ainda estivéssemos em Amesterdão à procura do restaurante ideal…
Comida
italiana de qualidade mediana por um preço mediano: 35€.
Para
mim pasta com frutos do mar. Lasagna para a Virgínia.
Após
o jantar voltamos a percorrer algumas das ruas do Red Light District e desta
vez já vimos as montras mais compostas!
Sinceramente
não ficámos convencidos com o merecimento de toda a fama que este local
ostenta. Vimos meninas bonitas, feias, novas (muito novas…), feias, mas todas
elas com um denominador comum: mais tapadas que muitas portuguesas que podemos
encontrar por essas praias a trabalhar para o bronze. Claro que só vimos as
montras das ruas, não entramos nos muitos clubs que por aqui existem.
Definitivamente
foi mais ver como é para poder contar como foi…
Como
sabem no Red Light District não é aconselhado tirar fotos (às meninas então chega
a ser perigoso!) pelo que as que aqui temos foram tiradas um pouco de longo sem
apontar para ninguém em particular e assim não termos problemas!
Para
ajudar à digestão, mas também para poder ficar com uma ideia de como é o
movimento da cidade depois do sol-posto decidimos regressar à estação central a
pé.
Finalmente
apanhamos o metro de regresso ao nosso hotel, onde o resto do grupo ainda
jantava.
O
dia tinha sido cansativo pelo que fomos dormir e recuperar para o dia seguinte,
dia de Páscoa!
Até
amanha…
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