27 Dezembro 2014 – Paris
O cansaço acumulado nos últimos dias foi
imenso, devido à preparação da celebração do Natal, deixar o trabalho preparado
para os dias de férias, a preparação da viagem em si mesma e para ajudar ao
"encher" o copo, a Sofia, a nossa filha mais nova resolveu ficar
doente em pleno dia de Natal e como ficaria com os avós ainda tivemos que fazer
uma visita ao hospital para deixa-la devidamente medicada para não dar ainda
mais trabalho aos avós! Isto tudo para dizer que este dia, para nós, iniciou-se
já perto da hora de almoço, pois resolvemos ficar pela cama e apenas saímos à
rua para tomar o pequeno almoço cerca das 11:30h.
Como já se tornou um habito quando não temos
pequeno almoço incluído no hotel, fomos até ao Starbucks para um chocolate
quente e um croissant. Pequeno almoço simples mas parecido com o que tomo
diariamente.
Como o destino programado era o Centro Georges
Pompidou, e ainda me lembrava que ao lado deste existia um Starbucks Coffee
(grande memória, esta!) lá fomos nós apanhar o Metro até à estação Rambuteau,
numa curta viagem desde o nosso hotel.
Assim que passamos junto à entrada do centro,
fiquei algo alarmado com a fila existente e com esperanças que as meninas
mudassem de opinião e elegessem outra atracão para visitar. Não tive sorte e
após o pequeno almoço lá fui para a fila para comprar os bilhetes de entrada
enquanto as meninas se divertiam a tirar fotografias.
Os bilhetes foram
comprados nas maquinas automáticas existindo 2 modalidades, uma que apenas
permite visitar o andar panorâmico, não permitindo visitar o museu e as
exposições, com um custo de 3€, optamos pela entrada completa que tem um custo
de 13€ e permite visitar todo o museu e as exposições que estiverem a ocorrer
na data da visita.
Sobre o Centro Georges Pompidou (Centre National
d'Art et de Culture Georges-Pompidou), podemos dizer que é um complexo fundado
em 1977 em Paris, França, que abriga museu, biblioteca, teatros, entre outros
equipamentos culturais. O centro anexou recentemente o Atelier Brancusi que
abriga esculturas do artista romeno Constantin Brancusi em um ambiente que
recria as condições de trabalho e a luminosidade de seu estúdio de criação.
O Centro Pompidou está localizado na área de
Beaubourg do quarto arrondissement de Paris. Foi desenhado pelo arquiteto italiano Renzo
Piano e pelo arquiteto britânico (também nascido na Itália) Richard Rogers. O
projeto foi considerado extremamente arrojado, sendo inserido num momento de
crise da arquitetura moderna, embora tenha sido bastante criticado. Alguns
teóricos afirmam que o Centro (tanto pela sua arquitetura como pela sua
proposta) é um dos marcos do início da pós-modernidade nas artes. A sua
implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro)
para o qual as suas atividades internas se estendem.
Trata-se de um dos principais exemplos da
arquitetura high-tech - uma tendência dos anos 1970 e que continua a ser
observada até hoje, inspirada na arquitetura industrial e nas novas
tecnologias. A arquitetura high tech utiliza os elementos tecnológicos como
objetos estéticos. No Centro Pompidou, isto pode ser observado nas grandes
tubulações aparentes (tubos de ar condicionado e outros serviços), nas escadas
rolantes externas e no sistema estrutural em aço.
É um dos lugares mais visitados de Paris. Na
biblioteca do centro há uma vasta coleção de livros, acesso gratuito à
internet, jornais e revistas de todas as partes do mundo e televisões com
canais internacionais.
Mais informação: aqui
Claro está que a primeira coisa que fizemos
foi subir ao 6º andar para apreciar as vistas da cidade que são lindíssimas.
Pena que quando subimos o tempo estava nublado e começou a chover entretanto.
De seguida fomos entrando nas diversas
exposições sem perder muito tempo pois nunca fomos muito de admirar arte, ainda
por cima arte moderna!
Ainda estivemos algum tempo dentro do museu,
mas só tive noção disso mesmo quando saímos e verificamos que já comíamos
alguma coisa!
A escolha do local para o almoço deste dia, a
conselho dos meus cunhados, um restaurante self-service existente nas Galeries
Lafayette.
Novamente de Metro, lá fomos até à estação de
Grands Boulevards, que fica mesmo junto às Galeries Lafayette e aos armazens
Printemps.
Quando lá chegamos fomos surpreendidos pelas
montras animadas da Printemps, um pouco ao estilo da 5ª Avenida. Este ano, a
prestigiada marca britânica Burberry foi encarregue da decoração das montras de
Natal dos grandes armazéns Printemps Haussmann. Numa viagem mágica a Burberry,
conta, através de um conto de Natal, a história de uma criança que viaja com o
seu urso de peluche desde a loja Burberry em Londres até os grandes armazéns
parisienses. Uma grande novidade deste ano: as montras eram interativas, permitindo
uma interação via telemovel/tablet já que disponibilizam wifi gratuito.
Após percorrer-mos lentamente cada montra lá
chegamos à entrada das Galeries Lafayette, elas proprias com as montras
decoradas com o tema "Monsters, Inc.".
As Galeries Lafayette são um dos endereços
clássicos do consumo em Paris. Um pouco à semelhança dos "nossos "El
Corte Inglês", possuem secções dedicadas à moda masculina, feminina e
infantil, uma ala completa de produtos gourmet e uma panóplia de artigos para
casa, como móveis e utensílios. Dentro de cada departamento há uma completa
linha de itens, dos mais luxuosos - de marcas como Chanel, Dior e Prada - aos
mais acessíveis, para uso no dia a dia. Lá podemos encontrar de tudo:
cosméticos, sapatos, roupas, joalharia, perfumes, lingeries, fatos e
brinquedos.
Para quem viaja em família ou precisa fazer
compras para as crianças, há uma bela secção de brinquedos e livros infantis,
aja dinheiro (ou cartões), . E, como ninguém é de ferro, nem é preciso sair das
Galeries Lafayette para recuperar as energias: há vários bons cafés, restaurantes,
inclusive um agradável sushi-bar. Foi precisamente aqui o nosso almoço, num
self-service com uma oferta razoável e onde inclusive se conseguia uma sopa
decente para as crianças. O preço não sendo barato (estamos em Paris!) não é
exagerado. Tenho ideia de ter pago 36€ para nós o almoço dos 3.
O movimento era muito, já que era sábado e as
lojas estão fechadas ao domingo. Além do movimento normal, notava-se claramente
que muitos dos visitantes eram turistas, uns a apenas a passear (nós!) e muitos
a gastar o que sobrou no Natal. A decoração interior dos armazéns é lindíssima
principalmente a enorme cúpula junto a uma das entradas.
Como estava a anoitecer aproveitamos para
tirar algumas fotos às iluminações de Natal dos armazéns Printemps, que me
pareceram originais e muito bonitas graficamente.
Após as fotos partimos em direção ao próximo
item da programação, um cruzeiro (tinha que ser!) no Rio Sena, não nos famosos
Bateaux Mouches mas fim nos Bateaux Parisiens, pois o Paris Visite oferecia um
desconto de 4€ nos bilhetes, ficando estes em 10€ em vez dos 14€.
O cruzeiro partiu junto do pontão nº3, mesmo
em frente à Torre Eiffel e teve a duração de 1 hora. Chegamos em cima da hora
para a partida das 20:00h e mais uma vez tínhamos uma fila enorme à nossa
frente, comprometendo a possibilidade de escolher um bom lugar no barco.
Mas como quem quer tirar umas boas fotos tem
que por vezes abdicar do conforto, lá fui até ao topo do barco, o que numa
noite típica de dezembro, já deve dar para imaginar o quanto estava frio, mas
nada que umas luvas, cachecol e gorro não resolvesse. Ainda consegui tirar umas
fotos aceitáveis face à luz que tinha disponível e ao movimento do barco
enquanto navegava, até que começou a chover e ai tive de me resignar e fiz o
resto da viagem no quentinho do interior e com a ajuda do Audio-Guide sempre
aprendi mais algumas coisas sobre os principais monumentos da cidade.
Terminado o cruzeiro, a fome era mais que muita e como ainda queríamos subir à Torre Eiffel jantamos uma pizza ali mesmo, junto ao pontão. Optamos por uma roulotte que tinha um espaço fechado ao lado com um aquecedor a gás que nos fez sentir como se estivesse-mos no melhor dos restaurantes parisiense, com um custo de 25€. Acho que quem não me conhece está neste momento a pensar que feito "forreta" andei a evitar os restaurantes para não gastar dinheiro. Nada mais errado, pois apesar de não querer pagar um balúrdio por refeições não me importo de me alongar um pouco para experimentar algo novo! Mas quando o tempo e a oferta é escassa...
No final da refeição continuava a cair uma
chuva miudinha que não molhando muito era fria que gelava completamente todo o
corpo.
Ainda tentei demover a Beatriz e a Virginia de
subir ao topo da torre, mas a vontade da Beatriz era muita e como a fila àquela
hora não era muito grande (pudera! com o frio que estava!) lá fomos nós até à
fila para comprar os bilhetes, 15,50€/adultos e 11€/crianças 4-11 anos. Os
bilhetes podem ser comprados online ou então nas bilheteiras junto aos pilares
da torre. O acesso ao 1º e 2º nível pode ser feito por elevador ou pelas
escadas, mas acreditem que pelas escadas é um belo exercício, não estando ao
alcance de alguém que não faça algum exercício. O acesso ao 3º nível apenas
pode ser feito através de elevador. Nos, como imaginam subimos pelo elevador.
A Torre Eiffel é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Assim chamada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.
A torre possui 324 metros de altura. Foi a
estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o
posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as
antenas de transmissão, a torre é a segunda estrutura mais alta da França,
atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis
para os visitantes.
A torre tornou-se o símbolo mais proeminente
de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário caracterizado em dezenas
de filmes que se passam em Paris. O seu estatuto de ícone é tão determinante
que ainda serve como um símbolo para todo o país, como quando ela foi usada
como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão
de 1992.
Mais informação: aqui
Apesar do mau tempo ainda apanhamos algumas
filas na subida e principalmente da descida, já que descemos a uma hora que já
eram mais os turistas a descer que a subir.
Apenas de referir que vento, o frio misturados
com a chuva tornava um pesadelo estar nos espaços abertos da torre, nomeadamente
no 2º e 3º piso. No 1º não sei pois a paragem do elevador apenas ocorria na
descida e o corpo estava tão gelado que pura e simplesmente não saímos do
elevador.
Depois de terminada a visita à Torre Eiffel,
fomos o mais rapidamente possível apanhar o metro a uma das estações mais próxima,
neste caso a Iéna até ao nosso hotel. Uma das coisas que tínhamos certa é que
no interior das estações do metro estava quente, por isso nem demos pelo tempo
a passar na viagem até ao nosso hotel.
Eram horas de dormir, pois amanha seria um dia
especial: seria o quadragésimo primeiro aniversário deste que aqui vos escreve
estas palavras. Além disso seria o dia da mudança para a Marme-La-Vallé, para a
Disneyland.
Até amanha...
Até amanhã! Gostei das fotos nocturnas! Acho que também vou gostar de rever a Disney!
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