1 Janeiro 2006 - Paris
Como
devem imaginar depois da hora que nos deitamos o nosso primeiro dia do ano não
começou muito cedo, ainda assim aproveitamos o facto de o pequeno-almoço neste
dia ser serviço até mais tarde para começarmos o dia com um “brunch”, já
que o nosso pequeno-almoço foi mesmo à hora do almoço.
Uma
vez mais o dia estava chuvoso e frio e Paris aquela hora ainda estava
estranhamente deserta talvez fruto das comemorações do dia anterior.
Decidimos
percorrer a famosa Avenida dos Campos Elísios e para isso apanhamos um metro
para uma estação lá perto e depois fomos subindo a avenida até ao Arco do Triunfo.
Não
existe nenhuma avenida no mundo que possa ultrapassar em beleza a avenida dos
Campos Elísios em Paris. Com os seus cinemas, cafés, lojas de grandes marcas e
lojas de artigos luxuosos é uma das mais famosas avenidas do mundo. Aí, os
espaços comerciais são fortemente disputados e têm preços de aluguer quase
inimagináveis sendo mesmo considerada a avenida mais cara de toda a Europa e
também a mais bela de todas.
Esta
avenida tem 71 metros de largura por 1.900 mts de comprimento e tem o seu início
na Praça da Concórdia, perto dos Jardins das Tulherias e do Museu do Louvre
indo terminar junto ao Arco de Triunfo na Praça Charles de Gaulle. A Av. dos
Campos Elísios forma o Eixo Histórico de Paris. O seu prolongamento para
Noroeste faz-se pela Av. de la Grande Armée em direção ao Arco de la Défense. A
parte inferior da Av. é delimitada por edifícios como o Teatro Marigny, e o
Grand Palais.
Por fim chegamos a uma das maiores rotundas do mundo, com varias faixas de circulação, 8 se não estou em erro. No centro desta rotunda está então o famoso Arc de Triomphe.
Por fim chegamos a uma das maiores rotundas do mundo, com varias faixas de circulação, 8 se não estou em erro. No centro desta rotunda está então o famoso Arc de Triomphe.
Inspirados
nos romanos que criaram o monumento tipo arco do triunfo para ser um símbolo de
comemoração de vitórias militares, o Arco do Triunfo francês foi originalmente
construído para enaltecer a grande vitória do imperador francês Napoleão
Bonaparte na Batalha de Austerlitz, em dezembro de 1805. Empolgado com sua
vitória triunfal, Napoleão prometeu aos seus comandados: “Daqui em diante,
vocês voltarão caminhando sob arco triunfal”. Pouco depois, ao regressar à
França em 1806, Napoleão ordenou a construção do Arco do Triunfo. A obra, no
entanto, só foi finalizada 1836, devido à derrocada do Império de Napoleão em
1815, na Batalha de Waterloo.
A
obra foi oficialmente inaugurada em 1836, depois da morte de Napoleão, que
ocorreu em 1821. Projetado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é um símbolo de
patriotismo e motivo de orgulho aos franceses.
Com
50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida
ou passagem de paradas militares, manifestações populares e, claro, visita de
turistas. O Arco do Triunfo é um dos postais de França.
Possivelmente
a escultura mais conhecida do Arco do Triunfo, a Partida dos Voluntários de
1792, também conhecida como A Marselhesa, foi esculpida por François Rude em
1833 e representa a Pátria-mãe com as asas abertas e estendidas chamando e
motivando voluntários para que se unam e lutem pela sua pátria, a França.
Para
comemorar o Dia do Armistício (1921) – aniversário do fim da Primeira Guerra
Mundial –, sob o Arco do Triunfo, foi criado um monumento no nível do chão onde
foram colocadas as cinzas de um soldado desconhecido para reverenciar todos os
soldados mortos durante a Primeira Guerra. Todos os dias, a partir das 18h30, a
“chama da memória” sobre o túmulo é acesa por uma organização de veteranos da
guerra.
Subindo as escadarias, no interior do Arco do Triunfo, há um pequeno museu sobre a história do monumento – maquetas, desenhos e documentos sobre sua construção – e subindo até o topo chega-se a um terraço panorâmico de onde, a 50 metros de altura, tem-se uma vista excecional de Paris e das doze avenidas em torno do local. Nós não pudemos subir pois como era 1 de janeiro o museu estava fechado.
Subindo as escadarias, no interior do Arco do Triunfo, há um pequeno museu sobre a história do monumento – maquetas, desenhos e documentos sobre sua construção – e subindo até o topo chega-se a um terraço panorâmico de onde, a 50 metros de altura, tem-se uma vista excecional de Paris e das doze avenidas em torno do local. Nós não pudemos subir pois como era 1 de janeiro o museu estava fechado.
Acabamos
por passar a tarde toda a passear na avenida, ora admirando as decorações de
Natal ora abrindo a boca de espanto com os preços dos artigos expostos nas
montras das marcas de luxo que abundam nesta avenida, Cartier, Louis Vuitton,
Guerlain, Lacoste, Aigle, Abercrombie & Fitch, Banana Republique, The
Kooples, Eric Bombard, etc. Não é por acaso que a avenida também é conhecida
como Brand Avenue.
Após
umas fotos noturnas decidimos que queríamos ver a Torre Eiffel com a iluminação
especial que proporcionava uma coreografia a cada hora certa.
A Torre Eiffel desde janeiro do ano 2000 cobre-se com cerca de 200 mil luzes douradas, durante os dez primeiros minutos de cada hora, do anoitecer até as duas da madrugada no verão e até à uma no inverno.
Assim
o fizemos e pudemos tirar algumas fotos muito bonitas desde a zona do Trocadero
e também por baixo desta imponente torre de que falaremos mais tarde.
E
com isto eram horas de regressar ao nosso hotel e descansar para aproveitar
devidamente o tempo que ainda nos restava em Paris. O regresso estava cada vez
mais próximo e tínhamos que aproveitar pois ainda havia muitas coisas para ver.
Até
amanha… em Paris! Como saberia bem dizer isto no presente…
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