15 agosto 2015 –Algarrobo Costa - Espanha
Este verão,
à semelhança do que fizemos em anos anteriores, decidimos passar as nossas
férias “grandes” no sul de Espanha.
Como
gostamos de experimentar novos locais, não nos afastando muito da zona
habitual, optamos por Algarrobo Costa, uma pequena povoação pertencente ao
município de Algarrobo, província de Málaga.
Não é fácil,
num local como este descrever umas férias que foram dedicadas na sua quase
totalidade ao descanso, à praia e ao “dolce fare niente”. Isto dentro do que é
possível para uma família onde existem duas crianças, com 8 e 2 anos,
respectivamente.
De qualquer
forma é sempre possível comentar alguma coisa, que além de constituírem algumas
“memórias” poderão servir como dicas a alguém que decida experimentar esta
região, o que recomendo desde já!
Trata-se de
uma povoação na foz do Rio Algarrobo com alguns vestígios pré históricos
interessantes, mas que “renasceu” com o desenvolvimento do turismo nesta região
da Andaluzia, pois o município de Algarrobo está centralizado mais no interior
ligeiramente afastado da costa e das praias.
Sendo uma
povoação relativamente pequena (3795 habitantes em 2012), está constituída por várias
urbanizações e habitações construídas em função da localização da praia de
Algarrobo e da proximidade com a mesma.
Algarrobo
pareceu-me uma terra habitada permanentemente por pescadores e um local onde
muitos espanhóis têm o seu apartamento de férias, pois encontramos muito poucos
estrangeiros e portugueses muito menos.
Devido ao
seu tamanho relativamente pequeno ainda não foi tomada de assalto pelas cadeias
de hotéis e restaurantes fast-food que podemos encontrar em outras localidades
da Andaluzia, o que constitui um beneficio para quem quer descansar, mas também
alguma ausência de animação, barulho (apenas o dos carros a passar a noite toda
na estrada que faz a ligação a Málaga, ficou na retina), musica, etc.
Voltando às
nossas opções, face aos gastos incorridos na última viagem de férias, aqui já
detalhada em posts anteriores, tivemos que fazer alguma contenção de gastos.
Inicialmente pusemos a hipótese de apenas gozarmos uma semana de férias, mas
rapidamente chegamos à conclusão que as tradicionais duas semanas são
necessárias para recarregar as baterias para o ano que ai vem, com muito
trabalho pela frente (no escritório e em casa, voltando a estudar para ajudar
as filhas!), pelo que tivemos que optar por ofertas mais baratas face às experiências passadas.
Pela
primeira vez reservamos férias num apartamento particular, mas que estava a ser
comercializado através de uma agência no Booking. O preço estava muito em conta
e pensamos que a ausência de limpeza e mudança de toalhas e lençóis não seria o
suficiente para nos estragar as férias, principalmente durante um verão tão
atípico aqui pelo norte de Portugal.
Em boa hora
o fizemos pois apesar da falta de alguns luxos, tais como o ar condicionado ou
a televisão por cabo pudemos desfrutar de uma semana de praia onde não
recorremos ao carro uma única vez e apenas o barulho dos carros durante a noite
perturbava o nosso sossego.
Outro facto
que inicialmente nos causou alguma apreensão foi o facto do prédio onde iríamos
ficar não ter piscina própria mas sim uma piscina comunitária localizada a
cerca de 300 metros e onde apenas poderíamos aceder mediante o uso de uma
chave, pois a mesma estava fechada ao público.
Foi a
primeira vez que tal nos aconteceu e achamos que pura e simplesmente não
frequentaríamos a piscina pois a mesma deveria ser um caos cheia de gente e
confusão. Puro engano!
Como gosto
muito mais de praia, ao contrário da Virgínia, não me fazia muita diferença,
mas tenho de reconhecer que seria uma deceção para a Virgínia se não tivesse
uma piscina para apanhar sol e nadar um pouco.
Logo no
primeiro dia de férias comecei a ficar preocupado pois cheguei á praia e esta
estava literalmente cheia de pedras não havendo um metro de terreno para
colocar a toalha. Dentro de agua o cenário era o mesmo com a agravante que a
água estava fria. Para quem é amante de praia e apenas lá pus os pés, duas ou
três vezes já dá para perceber o quanto desagradável estava a praia.
Decidimos
experimentar a piscina e posso dizer … que já não pensamos mais na praia! A
piscina era enorme, 33 mts comprimento por 15 mts largura, perguntei por
curiosidade ao nadador salvador, e tinha apenas o senão de não ter espreguiçadeiras nem guarda sois.
Nada de
grave, pois compramos umas cadeiras de praia que se deitavam completamente e se
transformavam em espreguiçadeiras. Guarda-sol já tínhamos!
Desta forma
passamos a semana toda nas brincadeiras com as miúdas na piscina. A Beatriz
justificando, finalmente, todos os €uros que gastamos nas suas aulas e a Sofia
dando os primeiros “passos” sozinha na água com as respectivas “bóias”.
A semana
passou rapidamente com a rotina a não ser alterada, aproveitar o sol e
descansar na companhia de um bom livro e claro está da melhor família…!!!
No final da
semana era altura de mudar as malas e bagagens até uma localidade já nossa
conhecida, Fuengirola!
Até Já…
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