quinta-feira, 2 de abril de 2015

Nova Iorque e NCL Breakaway - 2 Abril 2015 – NCL Breakaway - Nassau, Bahamas



2 de abril de 2015 - Ncl Breakaway - Nassau, Bahamas


Como referi no post anterior o dia começou cedo com a exploração fotográfica do navio após o que regressei ao camarote onde o resto da família me esperava para um pequeno almoço rápido pois a chegada a Nassau estava marcada para as 8:00h, como pode ser confirmado através do Freestyle Daily para este dia.

A escolha de como passar o dia foi feita em cima da hora limite pois não sabíamos exatamente o que queríamos fazer. Pessoalmente não gosto da cidade de Nassau e as mais recentes noticias de problemas com turistas no centro da cidade ainda reforçou mais a minha renitência em explorar a cidade.

As opções finais ficaram entre o dia passado no praia e o parque aquático do Atlantis. O facto de ser semana da pascoa e o elevado preço da excursão ao Aquapark pesaram na decisão e optamos pelo dia na praia.

Ponderadas as opções grátis (Junkanoo Beach) e com custo, a  escolha recaiu na excursão à Blue Laggoon Island (http://www.bahamasbluelagoon.com/), curiosamente o mesmo local onde aquando do cruzeiro com o Oásis Of The Seas realizamos a interação com os golfinhos.

O programa desta vez, apenas incluiria o dia de praia e o almoço com um custo de 69Usd/adulto e 49Usd/criança.

O ponto de encontro para a excursão era às 08:30h, tal como habitualmente no teatro de onde fomos transferidos para o exterior do navio onde esperamos pela transferência para o ferry ao serviço da Blue Laggoon Island. Entretanto deram-nos umas pulseiras que seriam utilizadas na identificação dos serviços adquiridos.



A viagem até à ilha privada demora cerca de 30-40 min e aparte de umas casas de famosos, pouco tem de interesse. Mesmo as casas de famosos, acho que muitas das informações que são dadas pelos guias de ocasião são mais para se fazerem à gorjeta que informações fidedignas. Afinal quem pode confirmar o que eles afirmam?

 
Após a chegada à ilha os passageiros dividem-se entre os que vão fazer programas com animais, sejam os golfinhos sejam os leões marinhos e os outros, como nós que apenas íamos aproveitar o dia na praia.


Escolhemos um local protegido do sol por umas árvores e fomos comprar a pulseira que nos daria o direito a usar os insufláveis aquáticos disponíveis mesmo à nossa frente. O custo foram cerca de 15Usd/pax e permitia o seu uso o dia inteiro. Claro que no nosso caso não seria o dia inteiro pois o regresso ao navio estava programado para as 16:30h, hora de regresso do ultimo ferry. Havia um outro antes, cerca das 15:00h mas não compensava pelo pouco tempo que proporcionava na ilha.


A manha foi passada na sua quase totalidade nas brincadeiras nos insufláveis onde eu e a Beatriz nos divertimos imenso, apesar de muitos dos insufláveis estarem algo degradados e com a falta das pegas necessárias para subir para os mesmos.


Ao final da manha, e antes ainda do almoço decidimos ir experimentar o snorkeling para a parte norte da ilha.

Neste local a praia já não estava protegida e como já nos encontrávamos em mar aberto já tínhamos algumas ondas, mas muito poucas.

Após alguma dificuldade em entrar na agua devido ao uso das barbatanas e às muitas rochas que existiam no chão lá nadamos um pouco em aguas mais profundas que o habitual e com peixes diferentes do que até aqui tínhamos visto.

Talvez tenha sido este facto a assustar a Beatriz que rapidamente quis sair da agua e voltar para os insufláveis. Apesar do meu descontentamento lá tive de a tirar da agua e já não voltei tal a dificuldade que era entrar na agua devido às rochas afiadas que existiam no chão. Só para ficarem com uma ideia, as minhas barbatanas ficaram todas cortadas por baixo. Nem quero pensar com ficariam os meus pés se tivesse tentado caminhar sobre aquelas rochas.

O almoço consiste num barbecue onde as possibilidades de escolha não são muito grandes, mas podemos escolher este salsicha, hambúrguer e frango assado, com salada, batata frita acompanhados com sumo feito com concentrado.


Não sendo nada de especial serve as necessidades. Ainda por cima conseguimos que servissem um prato para a Sofia que não tendo pago excursão também não teria tido direito a almoço, pelo que fizemos uma boa opção ao escolher esta excursão.


Após o almoço decidimos dar um passeio pela pequena ilha para ficar a conhecer a mesma um pouco melhor.

Trata-se de uma ilha privada que fica a 5 kms (3 milhas náuticas) em linha reta de Nassau e que é ocupada na sua totalidade pela Dolphin Encounters, uma associação de defesa de mamíferos marinhos, que aqui começou a desenvolver programas educacionais e comerciais em 1993.

É uma ilha pequena e além das instalações dedicadas aos golfinhos e leões marinhos apenas tem algumas praias que são utilizadas pelos turistas que visitam a ilha principalmente devido aos golfinhos.

Nesta pequena volta pela ilha não levei maquina fotográfica, mas também não há muito mais para ver do que o que pode ser visto nas fotos aqui colocadas e no vídeo da GoPro.

Como resumo digo que se trata de uma boa opção para um dia de praia tranquilo, principalmente para quem tem crianças face à pouca profundidade e calmaria da agua sem preocupações com assaltos e outras atividades mais graves que atualmente se passam em Nassau.


Tal como referi anteriormente o regresso ao porto foi feito com o ferry das 16:30h e à nossa espera tínhamos a equipa de animação do Breakaway que por ser a ultima escala do navio antes do regresso a Nova Iorque, recebe os passageiros com musica, dança e uma passadeira vermelha. Uma atenção que fica bem à NCL e que qualquer passageiro gosta, pois sente que a companhia não se esqueceu dele em favor de todos os passageiros vip a bordo.


Assim que regressamos ao navio, como o tempo estava bom decidimos que era uma boa altura para experimentar a "Rope Course", uma atividade descrita como "arborismo" em português nas pesquisas que fiz para tentar arranjar uma tradução para a língua de Camões.

E aproveitando essas mesmas pesquisas descrevo aqui o que encontrei na wikipédia sobre esta atividade: "Arborismo ou arvorismo é um desporto radical que consiste na travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, ultrapassando diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e outras atividades que podem ser criadas. A atividade é muito utilizada no turismo de aventura, para lazer e recreação, e para estudos de fauna e flora das camadas mais altas da floresta".

Esta atividade era uma das que tínhamos mais vontade de experimentar e não o fizemos antes devido ao mau tempo que apanhamos no primeiro dia de navegação.

Depois de nos equiparmos devidamente, pois nesta atividade não está permitido o uso de chinelos fomos até ao deck 17, mesmo na parte de trás do navio, onde nos foi colocado o equipamento de segurança e lá fomos à aventura.


Apesar de não ser realizada a uma altura muito grande alguns dos obstáculos assustam numa primeira experiência principalmente pelo facto de se achar que em alguns deles a única coisa que nos prende e nos impede de cair é o equipamento de segurança.


Um pouco a medo e começando pelos mais fáceis fomos evoluindo no serpenteado de tubos e cordas que nos foram aparecendo.

A Beatriz não se adaptou às dificuldades que lhe iam aparecendo principalmente, na minha opinião pela falta de forma para impulsionar a corda de segurança. Num adulto a corda era puxada naturalmente com a deslocação do corpo e apenas era necessário a sua correção nos casos de mudança de direção.

Como a Beatriz estava efetivamente com medo decidimos que era melhor descer e ela foi experimentar a parte destinada às crianças.

Pessoalmente, como tinha como objetivo conseguir a foto na plataforma que fica fora do navio e onde se olharmos para baixo vemos que é a agua que está por baixo dos nossos pés, voltei no dia seguinte para terminar o exercício.

Mas com muita falta de sorte não tive direito a foto pois a maquina estava avariada e andava um fotografo da NCL lá em cima a fotografar as pessoas. Como desconhecia o problema da maquina não me preocupei em esperar pelo fotografo. Fica pelo menos o vídeo para ajudar a memoria quando esta faltar.

A Beatriz ainda experimentou a cama elástica, "Bounce" no original e a montanha-aranha, "Slide Spider Mountain" em inglês, onde havia uma fila considerável o que permitiu que enquanto ela estava na fila fomos uma vez mais experimentar os crepes do buffet.

Desde o Epic que ficamos fãs destes crepes feitos na hora com ingredientes à escolha e que apesar de serem uma bomba calórica eram saborosíssimos!


No regresso ao camarote tiramos uma foto que também já é um habitué familiar, uma foto da varanda do camarote para que nos seja possível localiza-la num qualquer plano dos decks.


Com todas estas atividades eram horas de jantar, onde? Não faço a mínima ideia e pelas fotos não consigo identificar o restaurante. Uma certeza tenho, foi no Taste, no Savor ou no Manhattan Room! Isso é certo.

As nossas escolhas, para entrada...

...para parto principal...

...e para sobremesa:

Mas este foi um dia muito preenchido pelo que ainda não termina aqui!


Outra novidade no Norwegian Breakaway é o espetáculo de fogo de artificio em alto mar.

Apesar de não ter a qualidade do fogo de artificio que estamos habituados a ver nas festas mais emblemáticas em Portugal e por esse mundo fora é um espetáculo que não estamos habituados a ver a bordo de um navio.

Curioso, e como aparte dizer que o navio ter de ser colocado numa determinada posição face ao vento pelo que está quase parado aquando do lançamento dos foguetes e a supervisão de vários bombeiros da tripulação durante os minutos que demora o lançamento.

O espetáculo pirotécnico está inserido numa festa maior que decorre como habitualmente no Spice H2O e que tem como tema os anos 80.


Somos brindados com musica bem conhecida dos anos oitenta, verdadeiramente o que fez furor nessa década tão marcante para a minha geração.

Como habito tive oportunidade de tirar algumas fotos enquanto segurava a GoPro na outra mão, mas não quis deixar de ficar com este momento tanto em foto como em vídeo.



Quando os foguetes deixaram de explodir no ar a grande maioria dos passageiros abandonaram o local para outros locais e nós regressamos ao camarote para descansar pois o dia já ia muito longo e cansativo.

O cruzeiro entrava na sua reta final a já só nos restariam dois dias de navegação antes do regresso ao ponto de partida.

No camarote, à nossa espera estava mais um amiguinho...


Até amanha, em navegação!



1 comentário:

  1. Gostei do "Rope Course"! Não sei como correria mas experimentava! Dia longo que terminou da melhor maneira! Estou a gostar deste navio!

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