Ruinas de Coba e Cenote Multan Ha
Coba é uma grande cidade pré-colombiana em ruínas da civilização maia, localizada no Estado de Quintana Roo, Península de Iucatão no México.
Coba tem como principal monumento a pirâmide de Nohoch Mul ou o “Castillo”, com 42 metros de altura. Podem ser encontradas estelas, ricamente trabalhadas em baixo relevo, do final do período clássico. Possui um observatório astronómico, um campo de jogos para o denominado jogo da bola e uma pirâmide pequena logo na entrada da zona arqueológica.
Patricio - O nosso guia em Coba! |
Foi este o nosso primeiro destino neste dia. A entrada nesta zona arqueológica custava 51 Pesos Mexicanos por pessoa. Começamos por analisar o mapa da zona e constatámos que o percurso na sua totalidade eram 6 Kms. Inicialmente o pessoal, com muita convicção começou por andar a pé. Visitámos a primeira pirâmide logo quase à entrada e fomo-nos dirigindo para a segunda zona de ruínas, mas o calor era tanto que nos rendemos ao encanto dos triciclos que nos eram oferecidos pelos muitos mexicanos que ali trabalhavam. Estes triciclos, que nos custaram cerca de 8€ cada um, eram conduzidos por um nativo que, com muito esforço lá ia pedalando através do percurso. Fomos parando nas várias zonas que queríamos visitar. De entre essas zonas destaco a pirâmide de Nohoch Mul e o Observatório. Outra das ruínas que também é muito interessante é o local onde eles faziam o "Jogo da Pelota", neste dia e, apesar da explicação que nos foi feita de como os antigos jogavam, as coisas não ficaram muito claros porque era difícil de perceber sem ver. Mas tivemos oportunidade num outro dia de assistir, em Xcaret. A pirâmide de Nohoch Mul é a mais alta da península de Iucatão e ao contrário do que acontece em Chichen Itza, esta ainda se pode subir, dai a nossa opção por Coba e não por Chichen Itza. Apresenta um estado de conservação um pouco débil, mas com algum cuidado lá foram as pessoas subindo e descendo a pirâmide. Claro está que quando se chega lá acima nos parece que vamos morrer, porque apesar de ser alto é também bastante íngreme, mas subir não é o pior, na minha opinião descer é muito mais difícil. Lá foram descendo uns com mais facilidade do que outros, uns de costas outros de frente, uns agarrados à corda outros de rabo no chão, enfim o que interessa é que lá em cima ninguém fica seguramente.
Após o almoço num restaurante típico dirigimo-nos ao Cenote Multan Há para um banho nas águas algo frias do mesmo. Uma experiência fantástica sem dúvida.
Nadar pelo menos num cenote é uma “obrigação” de quem visita o México. Penso tratar-se de locais exclusivos do México devido às condições do seu solo, já que trata-se de buracos naturais que foram cheios por água das nascentes subterrâneas e podem ser totalmente descobertos, parcialmente descobertos ou totalmente subterrâneos.
No final ainda tivemos tempo para passar pela Playa Paraiso, uma das mais bonitas do mundo, um dos titulos que tantas tentam alcançar. Bonita era, agora se é uma das mais bonitas, não sei...
Xcaret
A segunda excursão que fizemos foi ao parque Xcaret. Como não estávamos muito interessados em usufruir das atrações aquáticas (não esquecer que estávamos com uma criança de 3 anos) optamos por apenas comprar a entrada no parque a partir das 16h e ficar para o espetáculo noturno, sem dúvida uma das grandes atrações deste parque. Xcaret é um grandioso parque situado à beira mar que apresenta uma grande diversidade de atividades aquáticas. Aqui o visitante ao mesmo tempo que se diverte tem a oportunidade de ir descobrindo as riquezas naturais e culturais do México. Um dos grandes atrativos deste parque são os "rios subterrâneos", onde se pode nadar praticamente ao longo de todo parque. O desfrutar destes rios está incluído na entrada do parque, podemos pedir coletes para fazer a travessia do rio. A água, visto eles na sua grande maioria serem subterrâneas é bastante fresca, é realmente fascinante e não é perigoso até para as crianças, mesmo não sabendo nadar.
Após a travessia do rio eis que nos é apresentada mais uma entre muitas outras surpresas, o "Borboletário", onde podemos encontrar diversas espécies de borboletas e percebermos exatamente o desenvolvimento das mesmas. Percorrendo mais um pouco do parque encontramo-nos agora numa réplica de uma "Aldeia Maya". Aqui podemos assistir a uma dança típica das tribos Mayas e perceber alguns dos seus costumes. Avançando no nosso percurso encontramos coisas como: artesanato típico, uma réplica de uma igreja e de um cemitério, entre outras.
Passando por várias áreas do parque onde podemos ver alguma da fauna e da flora, prendemo-nos na zona das aves. Parecia que tínhamos chegado ao paraíso, com tanto cantar de pássaros e uma autêntica explosão de cores. Estava na hora do tratador fazer a recolha das aves que seriam mais tarde apresentadas no espetáculo noturno, mas mesmo assim ainda conseguimos algumas fotos com os papagaios.
Mas em compensação, mais uma surpresa, à medida que nos íamos dirigindo para o teatro onde decorreria o espetáculo noturno fomos encontrando os diversos personagens que tínhamos visto nas danças Mayas.
Para terminar o fabuloso dia passado em "Xcaret" fomos para o "El Gran Tlachco", palco onde iria decorrer o espetáculo noturno, à muito aguardado por todos nós, visto ser um dos pontos altos. Este teatro tem como palco um cenário onde antigamente se jogava a "Pelota", jogo esse que mais tarde tivemos a oportunidades de assistir a uma demonstração, não exatamente igual ao original mas que deu para ficarmos com uma ideia bastantes clara de como era. Terminado o jogo, agora é a vez de outro jogo mas agora com tacos de hóquei, onde desta vez a bola está em fogo, é realmente impressionante como se joga com uma bola totalmente em chamas...
Para terminar a primeira parte do espetáculo é feita uma retrospetiva sobre a história do México que termina com a chegada dos conquistadores.
Na segunda parte, é feita uma viagem pelos vários estados do México onde estes mostram o que os caracteriza, formando assim um espetáculo de ritmo, luz e cor verdadeiramente maravilhoso. O espetáculo termina com canções típicas mexicanas.
Tulum
Tulum ou Tuluum é um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada maia. Situa-se ao longo da costa do Mar das Caraíbas, no sudeste do México, no estado de Quintana Roo, numa região conhecida como Riviera Maya.
Começamos o dia bem cedo com uma pequena viagem até às ruinas que ficam pertíssimo do GBP. À chegada quase fomos devorados pelos mosquitos e pelas melgas. Parecia que estávamos a ser comidos vivos, não havia repelente que nos valesse. Mas depois de superada esta parte ficámos deslumbrados com tamanha beleza. Estas ruínas maias além de muito bonitas por si só, estão localizadas num cenário paradisíaco. Toda a cidade em ruínas se estende pela encosta do mar, andamos várias centenas de metros em que de um lado temos as ruínas e do outro uma daquelas praias que todos nós imaginamos ser apenas fruto da nossa imaginação. Fizemos todo o percurso das ruínas e fomos até à praia. Chegados à praia a primeira coisa que procuramos foi uma sombra pois o sol já estava muito forte e queimava mesmo. Encontrado um local perto de umas rochas foi despirmo-nos e mergulhar numa água que ninguém resiste. Era um crime estar numa das praias mais belas do mundo e não aproveitarmos tudo o que tínhamos direito. Assim ficamos algum tempo a deliciarmo-nos com a água límpida, com as vistas e as fotos proporcionadas foram fantásticas!
Isla Mujeres em Catamarã
Este ultimo passeio teve com único objetivo fazer snorkeling numa das muitas zonas privilegiadas existentes no México para o efeito. O passeio consistia numa viagem em catamarã até perto da Isla Mujeres de cerca de uma hora ou duas (?), sendo eu após esse tempo paramos junto a uma barreira de coral onde tivemos cerca de 45 min para mergulhar nas águas límpidas e apreciar a quantidade de peixinhos que tínhamos ao alcance da vista.
Finalmente tivemos algum tempo livre na ilha para fazermos compras e apreciarmos a vida quotidiana daquela pequena ilha piscatória e de seguida o almoço, num restaurante previamente reservado. A nossa comida:
No regresso fomos brindados com algumas brincadeiras da tripulação: