16 agosto 2006 – Florença – San Gimignano
Acordamos
da primeira noite passada em Florença e após o pequeno almoço dirigimo-nos até
ao centro de Florença pois tínhamos encontro marcado com o nosso guia oficial,
sim porque em Itália os guias têm que ser autorizados e devidamente
credenciados.
O
ponto de encontro era junto ao Duomo de Florença para a visita à Basilica di
Santa Maria del Fiori, mais conhecida como o Duomo de Florença.
A
Basílica é linda de morrer! A sua fachada toda coberta de mármore colorido,
alternando entre as cores branca, rosa e verde, num estilo neogótico, é dos monumentos
mais bonitos que já vimos. Não há como ficar indiferente à Basílica quando nos
deparamos com ela pela primeira vez.
Ao
lado, fica localizado o Campanile de Giotto. É a torre sineira da basílica,
cuja fachada combina com o Duomo. E em frente, encontramos o Battistero, o
local onde são realizados os batismos, em formato octogonal, cujas portas em
bronze são as suas maiores atrações. Belíssimas! E são apenas réplicas, pois as
originais estão protegidas no museu da Opera del Duomo. Agora imaginem que eram
as originais…
À
volta, na praça do Duomo, existem uma série de lojas, restaurantes e cafés.
Muito convidativo para sentar numa das suas mesas e apreciar o movimento
constante de turistas.
Em
seguida, caminhamos por algumas das ruas da cidade, passando por alguns pontos
que merecem ser vistos, como a Piazza della Repubblica e a Igreja Orsanmichele.
Aliás, uma das melhores atrações de Florença é andar a pé pelo centro
histórico. Tudo muito pitoresco, muito medieval. Parece que a cidade parou no
tempo.
A
nossa breve caminhada levou-nos até a Piazza della Signoria, uma das principais
de Florença. Logo de inicio, deparamo-nos com um dos símbolos da cidade: o
Palácio Vecchio. Todo em pedra, com um friso de escudos e a torre do relógio,
ele abriga hoje a Camara de Florença. Na frente, podemos apreciar uma réplica
do David de Michelangelo, a Fontana di Nettuno e a réplica do Marzocco de
Donatello.
À
direita, ainda na praça, encontra-se a Loggia dei Lanzi, um espaço coberto
contendo um belo conjunto de estátuas. Quando a fartura é muito até se
“empilham estátuas num “simples coberto”.
Na
rua à direita para quem está de frente para o Palácio Vecchio, temos a grande
atração de Florença, que por esse facto está sempre apinhada de gente, a
Galleria degli Uffizzi, que acabamos por não visitar.
É
fácil de explicar, porquê: tínhamos um tempo limitado em Florença e se tivéssemos
entrado no museu, fatalmente perderíamos uma manhã ou uma tarde inteira que nós
não tínhamos livre.
O
palácio onde está instalado o museu é lindo. Do lado de fora, vemos as estátuas
de figuras ilustres, como Dante Alighieri, Maquiavel, Michelangelo, Galileu
Galilei, entre outros.
Seguindo
em frente, chegamos na margem do Rio Arno que banha a cidade. E de lá, avistamos
outro símbolo da cidade: a Ponte Vecchio.
Foi
a primeira e única ponte construída durante a época romana, em meados do
primeiro século aC, a Ponte Vecchio foi a única poupada pelos alemães durante o
bombardeio na retirada em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.
Com
uma bela história, a primeira ponte foi construída no local onde ficava a balsa
utilizada para atravessar o rio Arno.
No
segundo século, com a abertura da Via Cassia, a ponte foi reconstruida um pouco
de mais a jusante, onde está agora. Até 1218 esta ponte era a única ligação
entre as duas margens do Arno.
Danificada
diversas vezes por enchentes, incluindo a de 1117, após a qual foi reconstruida, em 1170, em pedra e cinco arcos longos e largos, onde foram
instaladas lojas de madeira em cada um dos lados. Assim construída, a ponte
tinha grandes problemas durante as cheias do rio, e não pode resistir uma das
mais terríveis e trágicas enchentes, como aquela de 4 de novembro de 1333, que
destruiu completamente a ponte
Após
a construção de aterros, a ponte foi reconstruida em 1345 por Taddeo Gaddi e
Fioravanti negros, com uma estrutura de três arcos rebaixados, e de largura
para permitir a construção acima dela duas arcadas.
A
reconstrução, feita entre 1333 e 1345, foi possível graças à renda papa pelo
aluguer das 43 lojas, originalmente construídas em madeira, e desta vez reconstruida em tijolo e dispostas simetricamente em ambos os lados da ponte e
com uma pequena praça no meio. A partir de um censo que Cosme I fez no século
XVI, constata-se que naquela época as lojas da Ponte Vecchio eram ocupadas por
3 açougues, 3 lojas de guloseimas, 5 sapatarias, 2 carpintarias, 2 lojas de
forragem (comida para cavalo e outros animais), 1 loja de utensílios
domésticos, 1 armarinho, 1 revendedor de produtos em segunda mão e uma dezena
de vendedores de outros diversos segmentos.
Isso
até o grão-duque Fernando I ordenar que os lojistas da Ponte Vecchio fossem
expulsos e que ali se tornasse lugar obrigatório de ourives, joalheiros, casas
de penhores, visto que a ponte tinha-se tornado "num lugar muito
frequentado por cavalheiros e estrangeiros".
Entretanto
voltamos para trás passando pelo Mercato Nuovo (Mercado Novo), também conhecido
como Mercato della Paglia (da Palha) e Mercado del Porcellino. Neste mercado se
encontra a pedra da vergonha, também chamada de pedra do escândalo!
Quando
foi construída a sua loggia em 1547 a poucos passos da Ponte Vecchio, este
Mercado era o local de venda de seda, os florentinos eram famosos pela tintura
da seda desde a idade média. Depois, já no séc. XVIII passou a ser chamado de
Mercado da Palha, pois ali era local de venda dos objetos de palha, como o
chapéu de palha de Florença que era o mais “top” da época.
Hoje
é um mercado de souvenirs e de couro, uma versão mignon do Mercado de San
Lorenzo. A
atração principal da Loggia é a Fontana del Porcellino, assim conhecida, mas
que não é um porco, mas sim um javali.
Uma
escultura de bronze do século XVII do artista Pietro Tacca cujo original está
localizado no Palazzo Pitti, que por sua vez é uma cópia de uma escultura
helenística conservada no Uffizi.
A
lenda popular diz que tocar o nariz traz boa sorte. O procedimento completo
para a obtenção de um bom presságio é colocar uma moeda na boca do Javali,
depois de ter esfregado o nariz: se a moeda cair dentro da grade onde a água
cai vai trazer boa sorte, caso contrário, não!
Na
nossa opinião, nada como tentar 2 ou 3 vezes até cair dentro. Há que ajudar a
boa sorte!
Outra
curiosidade do lugar é a “pedra de escândalo ou da vergonha “, uma roda de
cores branco e verde de mármore, colocada no centro da Loggia do Mercado. Esta
pedra marca o local onde eram punidos os devedores insolventes de Florença
durante a Idade Média.
O
castigo consistia em acorrentar os condenados e baixar as suas calças e bater
as nádegas repetidamente nesta pedra. Não, não se enganou a ler. Eles forçavam
os condenados a bater repentinamente as nádegas na pedra do escândalo! Parece
estranho, mas é verdade!!!
Continuamos
o nosso caminho, agora até ao Duomo para fazer a visita que não fizemos logo no
inicio do dia, por ainda ser muito cedo.
Era
já em 1971 a quinta igreja da Europa em grandeza, depois da Basílica de São
Pedro, da Catedral de São Paulo, da Catedral de Sevilha e da Catedral de Milão.
Possui 153 metros de comprimento e 90 metros de largura no transepto, enquanto
o tambor da cúpula possui 54 metros.
A
construção iniciou-se em 1296 com projeto de Arnolfo di Cambio sobre as
fundações da antiga Catedral de Santa Reparada. Após a morte de Arnolfo, passou
pela supervisão de Giotto di Bondone, depois por Francesco Talenti e teve sua
cúpula construída por Filippo Brunelleschi. Ao fim das obras da cúpula em 1436,
a catedral foi consagrada pelo papa Eugênio IV.
É
a catedral da arquidiocese de Florença e pode acomodar até trinta mil pessoas.
O
Duomo de Florença, como o vemos hoje, é o resultado de um trabalho que se
estendeu por seis séculos. O seu projeto básico foi elaborado por Arnolfo di
Cambio no final do século XIII, a sua cúpula é obra de Filippo Brunelleschi, e a
sua fachada teve de esperar até o século XIX para ser concluída. Ao longo deste
tempo uma série de intervenções estruturais e decorativas no exterior e
interior enriqueceriam o monumento, entre elas a construção de duas sacristias
e a execução de esculturas e frescos por Paolo Uccello, Andrea del Castagno,
Giorgio Vasari e Federico Zuccari, autor do Juízo Final no interior da cúpula.
Foi construída no lugar da antiga catedral dedicada a Santa Reparata, que
funcionou durante nove séculos até ser demolida completamente em 1375.
Em
1293, durante a República Florentina, o notário Ser Mino de Cantoribus sugeriu
a substituição de Santa Reparata por uma catedral ainda maior e mais
magnificente, de tal forma que "a indústria e o poder do homem não
pudessem inventar ou mesmo tentar nada maior ou mais belo", e estava
preparado para financiar a construção. Entretanto, esperava-se que a população
contribuísse, e todos os testamentos passaram a incluir uma cláusula de doação
para as obras. O projeto foi confiado a Arnolfo em 1294, e ele cerimoniosamente
lançou a pedra fundamental em 8 de setembro de 1296.
Arnolfo
trabalhou na construção até 1302, ano de sua morte, e embora o estilo dominante
da época fosse o gótico, seu projeto foi concebido com uma grandiosidade
clássica. Arnolfo só pôde trabalhar em duas capelas e na fachada, que ele teve
tempo de completar e decorar só em parte. Com a morte do arquiteto o trabalho
de construção sofreu uma parada. Um novo impulso foi dado quando em 1330 foi
descoberto o corpo de São Zenóbio em Santa Reparata, que ainda estava
parcialmente de pé. Giotto di Bondone então foi indicado supervisor em 1334, e
mesmo que não tivesse muito tempo de vida (morreu em 1337) ele decidiu
concentrar suas energias na construção do campanário. Giotto foi sucedido por
Andrea Pisano até 1348, quando a peste negra reduziu a população da cidade de
90 mil para 45 mil habitantes.
Sob
a supervisão de Francesco Talenti, supervisor entre 1349 e 1359, o campanário
foi concluído e preparou-se um novo projeto para o Duomo, com a colaboração de
Giovanni di Lapo Ghini: a nave central foi dividida em quatro espaços
quadrangulares com duas alas retangulares, reduzindo o número de janelas planeadas por Arnolfo. Em 1370 a construção já estava bem adiantada, o mesmo
se dando com o novo projeto para a abside, que foi circundada por tribunas que
amplificaram o portfólio de Arnolfo. Por fim Santa Reparata terminou de ser
demolida em 1375. Ao mesmo tempo continuou-se o trabalho de revestimento
externo com mármores e decoração em torno das entradas laterais, a Porta dei
Canonici (sul) e a Porta della Mandorla (norte), esta coroada com um relevo da
Assunção, última obra de Nanni di Banco.
Contudo,
o problema da cúpula ainda não fora resolvido. Brunelleschi fez seu primeiro
projeto em 1402, mas manteve-o em segredo. Em 1418, a Opera del Duomo, a
centenária empresa administradora dos trabalhos na Catedral, anunciou um
concurso que Brunelleschi haveria de vencer, mas o trabalho não iniciaria senão
dois anos mais tarde, continuando até 1434. A Catedral foi consagrada pelo Papa Eugénio IV em 25 de março (o Ano Novo florentino) de 1436, 140 anos depois do
início da construção. Os arremates que ainda esperavam conclusão eram a
lanterna da cúpula (colocada em 1461) e o revestimento externo com mármores
brancos de Carrara, verdes de Prato, e vermelhos de Siena, de acordo com o
projeto original de Arnolfo.
A
fachada original, desenhada por Arnolfo di Cambio, só foi começada em meados do
século XV, realizada de fato por vários artistas em uma obra coletiva, mas de
toda forma só foi terminada até o terço inferior. Esta parte foi desmantelada
por ordem de Francesco I de Medici entre 1587 e 1588, pois era considerada
totalmente fora de moda naquela altura. O concurso que foi aberto para a
criação de uma nova fachada acabou em um escândalo, e os desenhos subsequentes
que foram apresentados não foram aceites. A fachada ficou, então, despida até o
século XIX, mas estatuária e ornamentos originais sobrevivem no Museu Opera del
Duomo e em museus de Paris e Berlim.
Em
1864, Emilio de Fabris venceu um concurso para uma nova fachada, que é a que
vemos hoje, um enorme e magistral trabalho de mosaico em mármores coloridos em
estilo neogótico, com uma volumetria dinâmica e harmoniosa. Pronta em 1887, foi
dedicada à Virgem Maria, e é ricamente adornada com estatuária de elegante e
austero desenho. Em 1903 terminaram-se as monumentais portas de bronze, com
várias cenas em relevo e outras decorações.
A
sua planta é basilical, com três naves, divididas por grandes arcos suportados
por colunas monumentais. Tem 153 metros de comprimento por 38 metros de largura,
e 90 metros no transepto. Os seus arcos elevam-se até 23 metros de altura, e o
cume da cúpula, a 90 metros.
As
suas decorações internas são austeras, e muitas perderam-se com o decurso dos
séculos. Alguns elementos acharam abrigo no Museu Opera del Duomo, como os
coros de Luca della Robbia e Donatello. Subsistem também os monumentos a Dante,
a John Hawkwood, a Niccolò da Tolentino, a Antonio d'Orso, e os bustos de
Giotto (de Benedetto da Maiano), Brunelleschi (de Buggiano - 1447), Marsilio Ficino,
e Antonio Squarcialupi.
Sobre
a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo
Uccello, e acertado de acordo com a hora itálica, uma divisão do tempo
comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o
início do dia.
Os
vitrais são os maiores em seu gênero na Itália entre os séculos XIV e XV, com
imagens de santos do Velho e Novo Testamento. O crucifixo é obra de Benedetto
da Maiano, a talha do coro de Bartolommeo Bandinelli, e as portas da sacristia
são de Luca della Robbia. (Fonte: Wikipédia)
Após
uma manha passada em Florença, o almoço e a tarde estavam marcados para San Gimignano.
San
Gimignano é uma comuna italiana da região da Toscana, província de Siena, com
cerca de 7.105 habitantes. Estende-se por uma área de 138 km², tendo uma
densidade populacional de 51 hab/km². Faz fronteira com Barberino Val d'Elsa,
Certaldo, Colle di Val d'Elsa, Gambassi Terme, Poggibonsi, Volterra.
A
parte histórica da cidade, conhecida como San Gimignano delle belle Torri, foi
um importante ponto de passagem para as peregrinações até Roma pela Via
Francigena. As famílias de patrícios que controlavam a cidade construíram cerca
de 72 torres-casa (algumas atingem 50 m de altura) como símbolo do seu poder e
riqueza. Embora hoje só existam 14 de tais estruturas, San Gimignano mantém a
atmosfera feudal e é muito procurada pelos turistas. A pequena localidade
contém muitas obras de arte datadas dos séculos XIV e XV.
Chegando
de autocarro ou de carro, deparamo-nos com a entrada principal de San
Gimignano: a Porta San Giovanni.
As
cidades medievais eram cercadas por uma muralha de pedra, com algumas portas
espalhadas por seu perímetro. San Gimignano não era diferente, e a Porta San
Giovanni era uma delas.
Passando
pelo portal, chegamos à Via San Giovanni, uma das principais ruas da cidade. Percebemos
logo a aura medieval do lugar, com suas construções rústicas. Existem varias
lojas e muito comércio logo nessa rua, com muitas lojas de artesanato,
souvenires e outros artigos, bem como restaurantes.
Seguindo
em frente, passamos por uma espécie de arco, ligando 2 edifícios, e chegamos na
Piazza della Cisterna.
De
formato triangular e com vários palácios à volta, é o centro da cidade. A
“Praça do Poço” era o local onde as pessoas procuravam água nos séculos
passados. Hoje em dia, vemos muitos turistas sentados na escadaria ao redor
deste poço, observando o movimento das pessoas ou fazendo uma pausa para um “gelato”.
Aliás,
fica nesta praça a famosa Gelateria di Piazza, eleita algumas vezes como a
melhor da região. Está quase sempre cheia de turistas, mas vale a pena fazer
uma visita, pois o “gelato” é realmente muito bom.
Mês
ao lado, contígua à Piazza della Cisterna, está a Piazza del Duomo. De formato
quadrangular, é tão pequena quanto a sua vizinha.
Nesta
praça estão situados 4 palácios e, é claro, a igreja mais importante da cidade:
o Duomo. De cada um dos lados e de frente um para o outro, estão o Palazzo dei
Salvucci (com suas torres gêmeas) e o Palazzo Comunale. De frente para o Duomo,
situados um ao lado do outro, estão os Palácios Chigi-Useppi e o Palazzo
Vecchio del Podestà.
O
Palazzo Comunale, construído em 1288, era o edifício público da cidade. Hoje,
abriga um museu de arte. A sua torre, conhecida como Torre Grossa, tem 54
metros de altura e pode ser visitada. Quem quiser encarar a longa escadaria até
o topo, terá uma vista panorâmica da cidade e da paisagem da Toscana.
Devido
ao percurso já previamente planeado, não subimos ao topo, mas quem já foi,
relata que a vista lá de cima é espetacular.
O
Duomo é um dos edifícios mais antigos da cidade. Construído em 1148, já foi a
principal paróquia da Toscana. Possui belíssimos frescos no seu interior, com
cenas do Antigo e Novo Testamentos.
Seguindo
a rua que fica na lateral do Duomo, em direção à parte traseira da igreja,
chegamos na Rocca di Montestaffoli.
É
nada mais nada menos que o resquício de um forte que ali havia, construído no
século 14, na ocasião em que Florença dominou a cidade, após a Peste Negra. O
objetivo era proteger San Gimignano dos ataques de Siena, numa época em que as
2 principais cidades da Toscana estavam em guerra entre si pelo domínio da
região.
A
fortaleza tinha um formato de um pentágono, com torres nos seus ângulos. Hoje, apenas
parte das muralhas está de pé e só é permitido subir numa das torres de
visualização.
Vale
a pena a subida, pois como fica próximo de um dos extremos da cidade, podemos
ter uma vista espetacular sobre a paisagem de Toscana. Como San Gimignano fica
no alto de uma colina, então conseguimos ter uma visão panorâmica.
É
uma ótima opção para quem não tiver fôlego para subir a Torre Grossa e ainda
melhor, porque na Rocca di Montestaffoli, a visita é gratuita.
Subir
a torre de visualização é tranquilo e fácil. Não são muitos degraus, embora
alguns deles sejam um pouco altos. Mas não se compara com a escadaria da torre
do Palazzo Comunale. Vale a pena.
Saindo
de lá, o próximo passo foi seguir pela Via San Mateo. No final desta, vemos
outra porta da cidade: a Porta San Mateo. Muito próximo desta, seguindo pela
Via Cellotese, está a Piazza Sant'Agostino, com um poço no centro e 2 igrejas à
volta. A menor é a Igreja San Pietro. A maior (e mais importante) é a Igreja
St'Agostino (Santo Agostinho).
Diz
a lenda que o santo teria salvado a cidade da Peste Negra, que dizimou metade
da população local.
Voltando
pela Via San Mateo, chegaremos novamente à Piazza del Duomo. Daí, é só fazer o
trajeto de volta até à saída da cidade.
E
assim terminou o nosso dia, com o regresso ao hotel.
Amanha
vamos até Pisa e Bolonha já a caminho de Veneza, onde passaremos os dias
seguintes.
Até
lá…
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