7 Junho de 2012 - Santa Maria da Feira - Ardisana
Aproveitando o feriado do Corpo de Deus (por sinal, o ultimo, já que este é um dos feriados que a partir do próximo ano será suspenso por 5 anos, pelo menos por agora!) decidimos dar uma saltada até aos Picos da Europa.
Os Picos da Europa são uma cordilheira situada no norte de Espanha pertencentes à parte central da Cordilheira Cantábrica. Embora não sejam muito grande, a sua proximidade do mar faz com que sejam pródigos em acidentes geográficos de grande interesse. Hoje, o Parque Nacional Picos de Europa é o segundo mais visitado do parque nacional de Espanha, depois do Parque Nacional do Teide, na ilha de Tenerife.
Esta formação calcária estende-se pelas Astúrias, Cantábria e Leon e destaca-se pela sua altura, muitas vezes acima de 2.500 metros, e por estarem tão perto do Golfo da Biscaia, no seu local mais a norte fica a apenas 15 km de distância. Geograficamente, os Picos da Europa estão localizados na Cordilheira Cantábrica, embora sendo consideradas como uma unidade independente deste último por serem de formação mais recente. Os Picos ocupam uma área total de 64,660 hectares, distribuídos entre as três províncias.
Os Picos da Europa estão divididos em três maciços: as montanhas ocidentais ou Cornión, o Maciço Central ou Urrieles, e o Maciço Oriental ou Andara.
Os picos mais altos estão no maciço Urrieles, que é considerado o mais agreste dos três, com 14 de seus picos a exceder os 2600 m de altitude, sendo a Torre de Cerredo, de 2.650 m, o telhado destas montanhas.
Estas montanhas estando relativamente perto de Portugal (distam cerca de 5 horas de carro, do Porto), são muito procuradas pelos amantes da natureza devido à sua tranquilidade e beleza natural. Constituem, na minha opinião um dos melhores locais para caminhadas já que existem imensos quilómetros de rotas devidamente assinaladas por todo o parque, havendo alternativas para todas as faixas etárias e para todo o tipo de forma física, das mais fáceis e curtas às mais longas e exigentes fisicamente.
No nosso caso, deslocamo-nos em família com crianças pequenas, logo estaria colocada de lado a hipótese de fazermos alguma caminhada. Ficou a vontade de regressar mais tarde para suprir essa falta.
Munidos do nosso GPS saímos de Santa Maria da Feira, pelas 10:00h para iniciar estes dias de descanso. A primeira paragem seria em Chaves onde almoçamos uma posta mirandesa no Restaurante O Pote, que já era do conhecimento do colega que nos acompanhou.
Após o almoço entramos em Espanha por Verin e seguimos pela A-52 em direção a Oviedo. Inicialmente o itinerário era monótono, típico de Autoestrada mas à medida que íamo-nos aproximando do nosso destino a paisagem foi-se modificando e em jeito de aperitivo pudemos apreciar algumas montanhas que eram cortadas literalmente a meio pelos inúmeros tuneis que tivemos de ultrapassar.
O nosso itinerário! |
A nossa chegada à Ardisana, próximo de Llanes ocorreu ao final do dia e fomos recebidos com uma chuva irritante, já que era um misto de chuva e neblina que não deixava ver mais que algumas centenas de metros à nossa volta.
Recolhidas as chaves da casa (http://www.lacasadeasturias.com/) acondicionamos as nossas coisas e após um banho retemperador preparamo-nos para o jantar. Aqui começaram as primeiras peripécias gastronómicas. A casa onde ficamos trata-se de uma casa recuperada para o turismo rural, com 2 quartos e capacidade para 6 pessoas. Foi uma otima escolha na relação qualidade-preço já que pagamos 150€ por 3 noites.
Havia que encontrar um restaurante com alguma qualidade, já que viajávamos com 2 crianças de 1 e 5 anos, e por incrível que pareça estava tudo fechado nas redondezas e fomos pedindo informações e sucessivamente batíamos com o nariz na porta, porque o restaurante estava fechado. Lá encontramos um local aberto em Celorio, o Moran Playa, onde jantamos.
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