sábado, 1 de janeiro de 2011

Nova Iorque - Liberty Island - Estatuta da Liberdade

1 de Janeiro de 2011 – Nova Iorque – Estatua da Liberdade


O 1º dia do ano de 2011 começou com sobressalto, pois um “bug” no software do IPhone provocou uma grande confusão no relógio do mesmo e uma falha total no despertador.Com este percalço começamos o ano stressados e o pequeno-almoço foi tomado à pressa pois tínhamos decidido visitar a Estátua da Liberdade naquele primeiro dia do ano, aproveitando que muitos dos visitantes estariam a recuperar dos festejos da noite. Aposta ganha já que chegamos ao Battery Park e a fila para a embarcação que nos levaria á pequena ilha era relativamente reduzida face ao habitual, sendo o habitual largas horas de espera.

O acesso à ilha implica medidas de segurança semelhantes à dos aeroportos pois temos que passar pelos detectores de raios – x, líquidos, etc. Não me recordo do preço pago exactamente, mas julgo ter sido cerca de 20 USD/pax.

Imagem

A viagem é curta e podemos apreciar a vista sobre Manhattan. Pouco mais a fazer pois os barcos são simples e apenas têm um bar para “matar” a fome aos passageiros, sendo uma boa opção para fazer uma refeição rápida entre as visitas às ilhas, Liberty Island, da estátua e Ellis Island, onde pudemos visitar o Ellis Island Immigration Museum.

Imagem
Imagem
Imagem

O Tour inclui a visita a ambos os locais e é feita obrigatoriamente em duas partes já que o ferry atraca primeiro numa das ilhas e depois segue viagem para a outra, fazendo sempre este circuito repetitivo. No nosso caso, primeiro fomos visitar inicialmente a Liberty Island, onde se encontra a famosa Estátua da Liberdade.

A wikipédia, resumidamente, diz-nos sobre este monumento o seguinte:

A Estátua da Liberdade, cujo nome oficial é “A Liberdade Iluminando o Mundo” é um monumento inaugurado em 28 de Outubro de 1886, construído numa ilha na entrada do Porto de Nova Iorque.

O Monumento comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos. Projectada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), que baseou-se no Colosso de Rodes para edificá-la. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo engenheiro da Torre Eiffel.

A estátua, que tem altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondentes à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita, foi um presente dado por Napoleão III, como uma forma de agradecimento aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra.

O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipa do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais.

O projecto sofreu vários atrasos porque naquela época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia dum presente aos Estados Unidos. Em Julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (baptizada oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante os seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria no seu projecto - a tocha, o livro na sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, assim como a evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto tudo não foi contudo uma grande surpresa, visto ele ser maçom. Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" aos ideais da Revolução Francesa. O presente monumento foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.

A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada no seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de Outubro de 1886, milhares de pessoas acompanharam a cerimónia de inauguração do monumento.

Funcionou como farol entre 1886 e 1902, tendo sido pioneira na utilização eléctrica entre os faróis, já que até então utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas eléctricas.

Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após este episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi permitida a visita da tocha durante muitos anos.

A estátua sofreu uma grande reforma na comemoração do seu centenário, sendo reinaugurada em 3 de julho de 1986. Essa reforma teve custo de 69,8 milhões de dólares, sendo feita uma limpeza geral na estátua e a sua coroa, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da inauguração, foi feita a maior queima de fogos-de-artifício já vista nos Estados Unidos até então.

Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009, a visita à coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

A cidade de Paris também possui três monumentos semelhantes a Estátua da Liberdade, que foram utilizados como modelos para a construção da estátua doada aos Estados Unidos da América. O maior deles fica na extremidade da Île des Cygnes, junto à Ponte de Grenelle e está voltada para oeste, em direção à estátua original em Nova Iorque.

Imagem
Imagem
Imagem

A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando com o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 toneladas são cobre, 113 toneladas são aço, e 24.493 toneladas de cimento no pedestal. Com as suas 24.635 toneladas, é actualmente a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guinness Book. Ficou entre os semifinalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.

São 167 os degraus desde a entrada até o topo do pedestal, mais 168 até a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados, consistem num total de 389 degraus. Por ter sido construída em cobre, originalmente a estátua apresentava coloração dourada. Entretanto, devido a uma série de reacções químicas conhecida como patinação, sais de cobre foram formados sobre sua superfície, o que lhe conferiu a actual tonalidade verde-azulada. Os registos históricos não fazem qualquer menção em relação à proveniência do cobre usado na Estátua da Liberdade, mas suspeita-se que sejam provenientes da Noruega.

Antigamente a frase escrita no pedestal era:

“Venham a mim as multidões exaustas, pobres e confusas ansiosas pela liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade... Eu guio-os com a minha tocha. (Emma Lazarus, 1875)”

Uma alternativa para chegar até a ilha para uma visitas é o uso de um “water taxi”, serviço que realiza transportes aquáticos com uso de barcos mais velozes e confortáveis que os ferry-boats, eliminando a longa espera em filas antes do embarque, no entanto, neste caso o custo é bem mais elevado do que o praticado pelo transporte via ferry.

Além da estátua, na ilha o visitante pode caminhar pelo parque existente no local, admirar o famoso skyline de Manhattan, comer qualquer coisas nas barracas ali existentes e visitar a loja de presentes e souvenirs.

Imagem
Imagem
Imagem

Terminada a visita era tempo de voltar ao cais para seguir até Ellis Island!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário